Colóquios

Entre Contextualidade e Não-Localidade de Bell

Data: 
quarta-feira, 25 Novembro, 2020 - 16:00 até 17:00
Palestrante: 
Prof. Dr. Marcelo Terra Cunha
Resumo: 

Transmissão via Zoom e YouTube

Resumo: Nesse Colóquio, o professor pretende apresentar os conceitos e ferramentas envolvidos na questão da Contextualidade, uma das principais características não-clássicas presentes na Teoria Quântica. Sua versão mais conhecida é a Não-Localidade, no sentido de Bell, que também será introduzida. Ao longo da última década, grafos e outros objetos matemáticos ganharam destaque nessas teorias. O professor apresentará um pouco da sua utilização, bem como apontará para alguns aspectos interessantes no mundo intermediário entre a Contextualidade pura e a Não-Localidade de Bell estrita.

Integrabilidade e Holografia

Data: 
quarta-feira, 18 Novembro, 2020 - 16:00 até 17:00
Palestrante: 
Prof. Victor de Oliveira Rivelles
Resumo: 

Transmissão via Zoom e YouTube

Resumo: Uma das propriedades mais importantes da teoria de cordas é a holografia, também conhecida por correspondência AdS/CFT. Ela relaciona uma teoria gravitacional com uma teoria de campos, sendo que esta última vive numa fronteira do espaço em que vive a teoria gravitacional. Nestes últimos anos, a integrabilidade no contexto da correspondência AdS/CFT tem sido utilizada para explorar as propriedades tanto dos modelos gravitacionais quanto das teorias de campo, além de gerar novos modelos relacionados pela holografia.

Fases Topológicas da Matéria: uma relação estreita entre física e matemática.

Data: 
quarta-feira, 11 Novembro, 2020 - 16:00 até 17:00
Palestrante: 
Prof. Paulo Teotônio Sobrinho
Resumo: 

Transmissão via zoom e YouTube

ResumoO conceito de quebra espontânea de simetria e de parâmetro de ordem local é sem dúvida  muito importante para entendermos as fases de sistemas de muitos corpos. Em 2016 o prêmio Nobel foi concedido aos pioneiros no estudo de fases da matéria que não se encaixam neste paradigma pois não são o resultado de quebra de simetria e não possuem parâmetros de ordem locais. Vamos nos concentrar em um tipo particular de fases chamadas de fases topológicas da matéria. Trata-se de sistemas quânticos de muitos corpos com vácuo degenerado formado por estados altamente emaranhados e que possuem anyons (excitações com estatística fracionária). Muito se sabe sobre estes sistemas em (2+1)d. Neste caso, ferramentas usuais como as teorias de gauge (física) e categorias (matemática) são suficientes e fornecem uma visão bastante completa do fenômeno. Já em (3+1)d isso não é verdade. Pesquisas recentes evidenciam a necessidade de  adicionarmos objetos matemáticos mais gerais tais como n-categorias, n-grupos (matemática) e teorias de gauge com n-grupos (física) para entendermos as fases topológicas em (3+1)d.  Este é na verdade apenas um passo na exploração das fases topológicas em (3+1)d. Ao contrário do que ocorre em (2+1)d, estamos muito longe de uma classificação destas fases. Atém disso, nesta dimensão surgem novas fases que vão além do caso topológico, como por exemplo as fases que possuem fractons.  Neste colóquio pretendemos abordar estes tópicos de forma intuitiva através de exemplos simples.

Sistemas Dinâmicos Hiperbólicos e suas Relações com a Mecânica Estatística do Equilíbrio

Data: 
quarta-feira, 4 Novembro, 2020 - 16:00 até 17:00
Palestrante: 
Prof. Leandro Cioletti (MAT-UnB)
Resumo: 

Transmissão ao vivo via Zoom e YouTube

Resumo: Neste seminário vamos discutir como alguns aspectos estatísticos de sistemas dinâmicos hiperbólicos em variedades compactas podem ser obtidos por meio de certos processos estocásticos que estão relacionados à modelos clássicos de Mecânica Estatística do equilíbrio. 
Vamos mostrar também como as propriedades estatísticas do processo estocástico relacionado ao sistema dinâmico original, mencionados acima, podem ser estudadas através de um operador linear positivo agindo em um determinado espaço de Banach de dimensão infinita. Por meio destas conexões vamos entender como as propriedades do espectro deste operador estão relacionados ao comportamento de certos observáveis associados ao sistema dinâmico. Ao final, vamos aplicar este conjunto de ideais e mencionar alguns resultados recentes de pesquisa  que abordam o problema de transição de fase de sistemas de spins de longo alcance no lattice uni-dimensional deste ponto de vista.

O Universo Conectado: relacionando o Universo inicial, intermediário e tardio com dados cosmológicos

Data: 
quarta-feira, 21 Outubro, 2020 - 16:00 até 17:00
Palestrante: 
Profa. Vivian Miranda (LSST-DESC, University of Arizona)
Resumo: 

Transmissão via Zoom e YouTube

Resumo: O modelo padrão da cosmologia é baseado em uma série de proposições sobre como as épocas inicial, intermediária e tardia do Universo se comportam. Em particular, ele prevê que a energia escura e a matéria escura atualmente permeiam o cosmos. Compreender as propriedades do setor escuro é, provavelmente, o maior desafio da física teórica. Há, no entanto, uma ampla suposição na cosmologia de que o Universo em seus estágios iniciais é totalmente compreendido e que as discrepâncias entre o modelo padrão da cosmologia e os dados atuais sugerem propriedades distintas de energia escura. Incertezas sobre a validade desta hipótese não são normalmente levadas em conta ao prever recursos de pesquisa, embora nossas investigações possam ser ofuscadas se o Universo intermediário e inicial se comportou de forma anormal. Neste colóquio, proponho um programa para investigar a energia escura e aspectos anteriores do nosso Universo simultaneamente, por meio de missões espaciais na década de 2020 em combinação com observatórios baseados em terra. Este programa ajudará a orientar a estratégia para as futuras supernovas de Rubin e Roman e levantamentos de lentes fracas. Minhas investigações sobre como as propriedades do Universo inicial e intermediário afetam as inferências sobre a energia escura (e vice-versa) também apoiarão a compreensão da comunidade de como as missões futuras podem ser empregadas para testar algumas das hipóteses centrais do modelo padrão de cosmologia.

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