De Harvard para o 1º laboratório de Baixas Temperaturas do Brasil
“Conversei com o Mário Schenberg, e precisamos de alguém como você, que pensa com as mãos” - disse a ele seu amigo, o físico Newton Bernardes. E foi pelo desafio de construir um laboratório de Baixas Temperaturas que Carlos Quadros deixou Harvard - onde trabalhava e estudava - e voltou ao Brasil. “Pensar com as mãos” significava ter habilidade com as pesadas atividades práticas do cotidiano de um laboratório. “Tivemos muito sucesso. O laboratório formou gerações de doutores”, relata.
“Fiz doutorado, livre-docência, cátedra… Mas isso tudo é simplesmente rito tribal. O importante foi a contribuição para a formação de físicos de qualidade”.