Epidemiologia + Teoria de jogos: Um modelo SIR com quarentena voluntária
Palestrante: Marcelo Martins de Oliveira (UFSJ)
Data e Local: 28/10, 4ª feira, 14h. Evento via ZOOM e YouTube. Reunião 433-672-515.
Resumo
Em uma epidemia que se espalha rapidamente, estratégias de distanciamento social são fundamentais para reduzir a velocidade de espalhamento e o número de infectados simultâneos, o que leva a uma sobrecarga e risco de colapso do sistema de saúde. Quando a quarentena não é mandatória, sua real implementação vai depender da percepção da população ao risco da doença. Com essa motivação, nós propomos um modelo SIR que emprega teoria evolucionária de jogos para modelar o comportamento dinâmico das estratégias de quarentena dos indivíduos. Cada indivíduo decide entre adotar o isolamento social ou manter seu ritmo normal de vida. A escolha individual depende do risco da doença (avaliado pelo indivíduo) e o custo de entrar em quarentena. Nossos resultados revelam a possibilidade de ondas de infecção recorrentes, um fato já observado em epidemias em que adotaram-se quarentenas. Também observamos que a percepção de risco é fundamental para controlar a magnitude do pico da infecção, evidenciando o importante papel das estratégias sociais em pandemias.
Sobre o evento
Seminário do Grupo de Física Estatística do Departamento de Física Geral do IFUSP. Para mais informações, acesse fig.if.usp.br/~harunari/seminarios/ ou entre em contato através do endereço secfge@if.usp.br.
