Seminário de Ensino
“Nada faz sentido na história da biologia, exceto à luz de Aristóteles”
Profa. Dra. Maria Elice Brzezinski Prestes, IB/USP
Dia: 02 de outubro, terça-feira, às 16h.
Local: Auditório Adma Jafet, IFUSP.
Resumo da palestra:
A observação e experiência de Aristóteles, bem como as etapas seguidas e alguns dos seus princípios metodológicos foram adotados por filósofos naturais e naturalistas da idade moderna. Evidências para sustentar essa afirmação serão apontadas em alguns autores e obras, desde que se retomou o interesse pelo estudo direto da natureza, como em Frederico II no século XIII, até Lazzaro Spallanzani no final do XVIII. Em 1971, o geneticista e evolucionista Theodosius Dobzhansky publicou artigo cujo título, desde então, vem sendo repetido quase como um mantra pelos biólogos, de que “nada em biologia faz sentido, exceto à luz da evolução” – e da biologia molecular, como acrescentam aqueles que tomam o aforismo ao pé da letra. Parafraseando Dobzhansky, defende-se aqui que nada faz sentido na história da biologia, exceto à luz da metodologia de estudo dos animais de Aristóteles.