O FUMANTE PASSIVO TAMBÉM CORRE RISCO DE ADQUIRIR DOENÇAS PROVOCADAS PELO FUMO.
O fumante passivo (aquele que não fuma, mas convive com pessoas que fumam), tem um risco de 30% de morrer por doença cardiovascular ou câncer do pulmão do que quem não está exposto diariamente à fumaça dos cigarros.
Uma pesquisa realiza nos EUA revelou que 63% dos não fumantes estão espostos a mais de uma hora de fumo passivo por semana, 35% a mais de dez horas e 16% a mais de quarenta horas.
Sra. Amanda de Souza Presidenta da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, diz que a fumaça dos cigarros inalada regularmente por não fumantes pode causar problemas cardíacos e circulatórios.
Segundo ela, substâncias do cigarro alteram a função das plaquetas (responsáveis pela coagulação do sangue), facilitam a ocorrência da arteriosclerose (degenereção das paredes das artérias) e prejudicam o trabalho do músculo cardíaco.
Com isso, os fumantes passivos ficam mais dispostos a complicações como anginas (dor no peito), infartos e "derrames".
Um fumante emite dois tipos de fumaça: a derivada da queima do cigarro (85% da "fumaça ambiental"), e a expirada após cada tragada (15%).
Há mais de quatro mil substâncias na "fumaça ambiental", quarenta delas são cancerígenas.
A fumaça emitida pela queima do cigarro contém cinco vezes mais monóxido de carbono (que diminui a capacidade do pigmento hemoglobina de transportar oxigênio), três vezes mais benzopireno (relacionado a alguns tipos de tumores), e cinqüenta vezes mais amônia (irritante para os olhos e pulmões).
Finalizando, os efeitos causados pela fumaça do cigarro dependem das condições de ventilação do local, do número de horas de exposição ao cigarro e da quantidade de cigarros acesos no ambiente. Por isso, quando o fumate acender seu cigarro, é bom lembrar que além de estar prejudicamdo a si próprio, está também afetando a saúde das pessoas que estiverem por perto.