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Agência FAPESP destaca pesquisa do IFUSP

Pesquisa desfaz equívoco sobre supercondutividade de composto à base de nióbio
22 de novembro de 2017
 
José Tadeu Arantes  |  Agência FAPESP – Por mais de 65 anos, o monoboreto de nióbio (NbB) foi considerado um exemplo clássico de material supercondutor. Tal suposição, registrada nos manuais de física da matéria condensada e em artigos especializados, foi agora contestada em estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da San Diego State University (EUA). 
 
Em artigo publicado na Physical Review Materials, os pesquisadores demonstraram que a supercondutividade previamente detectada não se devia ao monoboreto de nióbio. As propriedades supercondutoras foram associadas a filamentos de nióbio quase puro que margeiam os grãos do NbB nas amostras estudadas.
 
O estudo foi coordenado por Renato de Figueiredo Jardim, professor titular do Instituto de Física da USP e diretor da Escola de Engenharia de Lorena, e conduzido no âmbito do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
 
“Sabemos que o elemento nióbio (Nb), sozinho, apresenta supercondutividade quando resfriado a temperaturas muito baixas, da ordem de 9,2 Kelvin (K). Agora, descobrimos que isso não ocorre com o monoboreto de nióbio (NbB) propriamente dito. Ocorre que nas amostras de NbB existe uma grande fração volumétrica de NbB, mas também uma pequena quantidade de Nb quase puro. São duas fases cristalinas distintas que coexistem nos materiais estudados. É essa fase minoritária, composta por aproximadamente 98% de nióbio e 2% de boro, que se comporta como supercondutora”, disse Jardim à Agência FAPESP.
 
A matéria completa pode ser lida no link abaixo:
 
Término: 
30/11/2017

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