MATÉRIA PRODUZIDA PELA AGÊNCIA FAPESP
Primeiro feixe de elétrons circula no acelerador de partículas Sirius
18 de março de 2019
Agência FAPESP – Um primeiro feixe de elétrons circulou no acelerador de partículas Sirius no dia 8 de março. O feito é considerado um marco para a implantação da nova fonte de luz síncrotron brasileira, situada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.
Segundo informou a assessoria de comunicação do CNPEM, as partículas circularam pela primeira vez no booster, o segundo dos três aceleradores de elétrons que compõem o Sirius.
Após a produção e aceleração inicial dos elétrons no acelerador linear (Linac), é no booster que as partículas circulam para ganhar cada vez mais energia, até que atinjam os níveis adequados para gerar a luz síncrotron. Quando estão "prontos", os elétrons são depositados no acelerador principal (anel de armazenamento), onde permanecem por longos períodos e dão quase 600 mil voltas por segundo.
A luz síncrotron é um tipo de radiação que se estende por uma faixa ampla do espectro eletromagnético – luz infravermelha, ultravioleta e raios X. É produzida quando os elétrons, acelerados a velocidades próximas à da luz, têm sua trajetória desviada por campos magnéticos. Com altíssimo brilho, é capaz de revelar estruturas, em alta resolução, dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, ligas metálicas e outros.
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