Por José Tadeu Arantes | Agência FAPESP
A eletrônica flexível é uma das grandes tendências tecnológicas na atualidade. Trata-se de um segmento em expansão acelerada com expectativa de dobrar o valor ao longo da próxima década.
Equipamentos optoeletrônicos – que fornecem, detectam e controlam luz – extremamente leves e dobráveis deverão se tornar corriqueiros no futuro próximo e há muita pesquisa sendo feita para isso. Um exemplo é o trabalho recentemente publicado na Scientific Reports.
Conduzido por pesquisadores brasileiros e italianos, trata-se de um estudo experimental e teórico que buscou melhorar as propriedades ópticas e eletrônicas do politiofeno. Por exibir leveza, flexibilidade e facilidade de processamento, o politiofeno é um material orgânico muito atraente em termos mecânicos.
“A configuração do politiofeno, se processado no modo mais comum, por gotejamento e rotação [spin casting], é bastante desordenada, comprometendo seu desempenho óptico e eletrônico. Em nosso trabalho, a proposta foi ordenar o material, tornando-o muito mais seletivo na emissão e absorção de luz”, disse Marilia Junqueira Caldas à Agência FAPESP.
Professora titular no Instituto de Física da Universidade de São Paulo, Caldas participou do estudo, contribuindo para a construção do arcabouço teórico que descreveu e explicou os dados experimentais.
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Término:
30/06/2019