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Artigo em destaque do Prof. Elcio Abdalla no Jornal da USP

MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL DA USP
 
Editoria - Artigos - 05/03/2018
 
Como auscultar os sussurros de nosso universo; o projeto BINGO
 
Elcio Abdalla é professor Titular do Departamento de Física Matemática do Instituto de Física da USP
 
Por Redação - Editorias: Artigos
 
Em termos de técnica e engenharia, temos problemas muito interessantes em instrumentação e análise de ruídos, bastante importantes para a obtenção de resultados científicos, e interessantes em si, tanto para a ciência como também para a problemática técnica geral. Desde os tempos imemoriais, o ser humano olha para os céus e se maravilha. Os céus foram fonte de inspiração religiosa e mística, levando-nos, hoje, à ciência da Cosmologia. Houve também motivações práticas, como a medida do tempo. Hoje, o estudo do cosmo é parte integrante da compreensão de teorias físicas, construção de GPS e técnicas relacionadas, assim como porta de saída da Terra para futuras gerações. Na verdade, todos os dias, a Ciência mostra seu vigor, trazendo novidades incessantes ao ser humano.
 
As mais recentes novidades vêm, de fato, do cosmo. Referimo-nos ao surpreendente fato de que cerca de 95% do nosso Universo é formado por algo completamente desconhecido! Um terço do universo é formado por uma matéria pesada, cognominada “matéria escura”, pois não reflete nem absorve luz. De fato, deveríamos chamá-la de “matéria invisível”, ou “matéria transparente”. Mais ainda, dois terços do conteúdo do universo são algo ainda mais estranho, algum tipo de objeto que faz o Universo expandir-se aceleradamente, a “energia escura”. Outra informação também estranha que tem sido (raramente) observada são jatos de ondas de rádio cuja procedência e caracterização ainda não é conhecida. São jatos intensos e muito curtos, e não se sabe sua origem ou distância de procedência.
 
Com a finalidade de se estudar mais a fundo o “setor escuro”, ou “setor transparente”, é necessário sabermos suas propriedades intrínsecas. São várias as questões. A primeira é se o que constitui o “setor escuro” é, de algum modo, uma extensão do chamado modelo padrão das “partículas elementares”. Afinal, há uma Teoria Padrão, que explica muito bem a evolução do universo, e é baseada no modelo existente das “partículas Elementares”,  com predições detalhadas e corretas para as variadas condições a que as partículas foram submetidas do ponto de vista observacional.
 
A matéria completa pode ser lida no link abaixo:
 
Término: 
12/03/2018

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