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Estudos para medir a taxa de expansão do Cosmo

MATÉRIA DA REVISTA PESQUISA FAPESP
 
Fonte de ouro e régua do universo
 
Choque de astros produz elementos químicos pesados e permite medir a taxa de expansão do Cosmo
 
RICARDO ZORZETTO | ED. 261 | NOVEMBRO 2017
 
A colisão de estrelas de nêutrons registrada em 17 de agosto terminou em uma explosão chamada quilonova. O evento lançou ao espaço uma quantidade colossal de matéria incandescente que brilhou por dias. Mudanças no brilho e na cor da quilonova proporcionaram as evidências mais robustas de que a matéria e a energia liberadas em choques de estrelas de nêutrons produzem boa parte dos elementos químicos mais pesados do Universo. Não se sabe com precisão quais elementos foram gerados nem quanto deles foi forjado na explosão, mas é quase certo que houve uma grande produção de urânio, ouro e outros metais raros, como a platina.
 
“O estudo da radiação emitida pela quilonova permitirá ter uma ideia de quais elementos foram sintetizados”, conta o físico nuclear Valdir Guimarães, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). Ele não participou das observações, mas acompanhou a publicação dos resultados. “Alguns trabalhos sugerem que o evento tenha produzido uma quantidade de ouro igual a massa da Terra.” Além de ouro e platina, estima-se que tenham se formado outros 60 elementos que constam da tabela periódica e, somados, correspondem a menos de 1% da matéria visível do Universo.
 
A matéria completa pode ser lida no link abaixo:
 
Término: 
04/12/2017

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