MATÉRIA DA REVISTA PESQUISA FAPESP
"Cataclismo cósmico"
Colisão de estrelas de nêutrons emite ondas gravitacionais e luz e desperta uma corrida internacional para compreender evento inédito na astronomia
IGOR ZOLNERKEVIC e RICARDO ZORZETTO | ED. 261 | NOVEMBRO 2017
O dia 17 de agosto de 2017 entrou para a história da astronomia. Eram 5h41 daquela quinta-feira na Costa Oeste dos Estados Unidos, quando os computadores de um laboratório em Hanford registraram a passagem de mais uma onda gravitacional pela Terra. Nessa pequena localidade do estado de Washington, onde foi produzido o material radiativo da bomba atômica lançada sobre Nagasaki, no Japão, funciona um dos mais precisos equipamentos já construídos para medir variações na distância: um interferômetro a laser projetado para detectar sutis deformações no espaço-tempo causadas pelas ondas gravitacionais. Uma fração de segundo antes de a unidade de Hanford captar essa onda gravitacional, um equipamento idêntico instalado em Livinsgton, no estado de Louisiana, havia detectado o mesmo sinal. A perturbação identificada pelos laboratórios gêmeos do Observatório Interferométrico de Ondas Gravitacionais (Ligo) também havia sido registrada quase simultaneamente por um equipamento semelhante – o interferômetro Virgo – em Pisa, na Itália.
A matéria completa pode ser lida no link abaixo:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/11/23/cataclismo-cosmico/?cat=capa