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Matéria de destaque: "No interior de núcleos exóticos"

MATÉRIA PRODUZIDA PELO JORNAL DA USP

No interior de núcleos exóticos, dança das partículas ajuda na compreensão do Universo

Nos núcleos atômicos gerados em laboratório do Instituto de Física, nêutrons “dançantes” podem ajudar cientistas a entender o início do Universo

 
Reportagem recente do Jornal da USP falou de uma molécula batizada de “Samba”, que poderá ajudar a manter o coração batendo compassado. Mas a analogia com o famoso ritmo brasileiro não se resume à saúde. No interior dos átomos, as menores frações da matéria que formam elementos químicos distintos, também se dança.
 

Quem conta é o astrofísico Mahir Saleh Hussein, coordenador do grupo de pesquisa em Astrofísica Nuclear Não Convencional do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. “Todo átomo possui um núcleo composto por prótons e nêutrons. Quando esse núcleo é muito rico em prótons e nêutrons, se diz que é um núcleo exótico”. “Um exemplo na natureza é o átomo de oxigênio que tem oito prótons e oito nêutrons. Outros átomos com núcleos exóticos são produzidos em laboratório, como os de boro e hélio”, explica.

De acordo com Hussein, normalmente, os prótons e nêutrons do núcleo dos átomos ficam agregados numa espécie de caroço. “No entanto, há um tipo de núcleo exótico em que alguns nêutrons ficam afastados desse caroço e têm pouca interação com ele”, conta. “Esses nêutrons ficam rodando ao redor do caroço, como se estivessem dançando. Por isso, essa configuração de núcleo recebeu o nome de samba”, explica Hussein, que também é professor aposentado do IF.

A matéria completa pode ser lida no link abaixo:

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/no-interior-de...

Término: 
28/02/2019

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