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Participação feminina nas reuniões da IUPAP

MATÉRIA DA AGÊNCIA FAPESP
 
30 de outubro de 2017
 
Por José Tadeu Arantes  |  Agência FAPESP 
 
A União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP, na sigla em inglês), em sua 29ª Assembleia Geral, realizada pela primeira vez na América Latina, dedicou atenção especial à desproporção entre as participações feminina e masculina nas conferências internacionais realizadas sob sua chancela.
 
A IUPAP também estabeleceu a meta mínima de 20% para a presença de mulheres entre os participantes das comissões consultivas (de programa e organizadoras das conferências) e solicitou aos organizadores zelarem pelo aumento da proporção feminina entre os palestrantes convidados. A assembleia ocorreu na Universidade de São Paulo (USP), de 8 a 13 de outubro de 2017, com apoio da FAPESP.
 
No triênio 2015-2017, a média mundial de participação feminina nos eventos da instituição foi de 17% entre integrantes das conferências, 18% entre participantes das comissões e 17% entre palestrantes convidados. Estes e outros números foram obtidos em um levantamento feito por Alinka Lépine-Szily, professora titular sênior do Instituto de Física da USP (IFUSP) e vice-presidente da IUPAP.
 
“Analisei dados de 65 conferências internacionais, realizadas entre 2015 e 2017, nas 18 áreas da Física cobertas pela IUPAP, e fiz uma comparação entre cinco regiões: América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia-Pacífico e África. Os resultados foram bastante surpreendentes. Sempre pensei que a Europa fosse a melhor posicionada quanto à equidade de gênero, mas foi a pior nos quesitos ‘proporção de mulheres nas comissões’ e ‘palestrantes convidados’. Enquanto os números na América do Sul ficaram acima de 22%, os percentuais europeus se situaram na faixa de 13%, 15% e 17% ”, disse Lépine-Szily à Agência FAPESP.
 
A matéria completa pode ser lida no link abaixo:
 
Término: 
06/11/2017

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