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Pesquisa com participação de ex-aluno do IFUSP em destaque

MATÉRIA PRODUZIDA PELO JORNAL DA USP

Como testar resistência à radiação sem utilizar um reator nuclear

Técnica avançada de microscopia eletrônica simula efeito causado por radiação no revestimento dos reatores

 
O acidente na central nuclear de Fukushima, em 2011, no Japão, levou os cientistas a buscarem materiais para os reatores mais resistentes aos danos severos causados pela radiação. Um destes materiais é o nitreto de titânio, composto cerâmico testado em uma pesquisa internacional com participação da Escola Politécnica (Poli) da USP. Por meio de uma técnica avançada de microscopia eletrônica, o efeito da radiação é simulado sem necessidade de produzir uma reação nuclear, o que reduz o custo dos experimentos. O método usado no experimento é descrito em artigo do Journal of Nuclear Materials.
 

Os reatores nucleares possuem uma câmara em que são inseridas varetas metálicas com o combustível nuclear e o material que controla a intensidade da reação entre as partículas dos átomos, que leva à geração de energia. “A radiação produzida na reação pode danificar o revestimento do combustível e comprometer o reator”, conta o professor Claudio Schön, da Poli, um dos autores do artigo. “Em Fukushima, o revestimento era feito de zircaloy, uma liga metálica com zircônio. O vapor de água presente na câmara do reator reagiu com o zircônio, produzindo hidrogênio molecular, que se acumulou e causou uma explosão.”

A matéria completa pode ser lida no link abaixo:

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/como-testar-re...

Término: 
18/02/2019

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