Trabalho em colaboração IFUSP-ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA mostra que atletas têm LDL menos aterogênica que sedentários.
Foi publicado recentemente um estudo do INCT de Fluídos Complexos, coordenado pelo Professor Antônio Martins Figueiredo Neto. O trabalho “Non-linear Optical Responses of Low-Density Lipoprotein are Associated with Intima-Media Thickness of Carotid Artery in Athletes”, em colaboração com pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, investigou a associação entre o grau de modificação oxidativa de partículas de LDL ("low-density lipoprotein") e a aterosclerose de diferentes segmentos da artéria carótida. Um ingrediente fundamental deste estudo é a aplicação da técnica Z-scan da ótica não linear que mede o coeficiente termo- óptico de uma solução, ligado ao seu índice de refração não-linear. O estudo permitiu detectar um menor grau de modificações oxidativas em partículas LDL de uma população de atletas, quando comparado com uma população de pessoas sedentárias. Considerando que a LDL oxidada é determinante no diagnóstico de risco cardiovascular, esse estudo poderá levar a um maior refinamento de tais diagnósticos, considerando o perfil específico do paciente. É importante notar que a prescrição de terapias depende principalmente do conhecimento do estado de oxidação da LDL e não apenas da quantidade total de LDL.
O artigo está em anexo.
