Átomos de ouro melhoram a condutividade elétrica de transistores

Cientistas do Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie (MackGraphe), em colaboração com colegas da Pennsylvania State University (Estados Unidos) e outras instituições, descreveram na revista Science Advances um método que permite melhorar a eficiência de transistores feitos de dissulfeto de molibdênio (MoS2) – material já bastante utilizado como lubrificante sólido, que vem chamando a atenção da comunidade científica nos últimos anos por suas propriedades eletrônicas e ópticas

Por: Karina Ninni, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O grupo aplicou átomos de ouro sobre um transistor de MoS2 e, com isso, conseguiu melhorar a condutividade elétrica do dispositivo. Além disso, percebeu que os átomos de ouro melhoraram também sua condutividade térmica. “O MoS2 é um dicalcogeneto de metal de transição [TMD, na sigla em inglês] formado por dois átomos de enxofre, que é um calcogênio, para cada átomo de molibdênio, o metal de transição. Esse material forma um cristal bidimensional, tal qual o grafeno. Tanto o MoS2 natural quando o grafite [de onde se obtém o grafeno] são o que chamamos de materiais lamelares, pois ocorrem em lâminas, sendo possível realizar uma delaminação e chegar a uma única camada. O interessante desse grupo é que vários deles, inclusive o MoS2, são semicondutores”, explica Christiano José Santiago de Matos, coordenador de um Projeto Temático conduzido no MackGraphe, com apoio da FAPESP. Saiba mais...


Imagem: Leandro Seixas/ MackGraphe

 

Desenvolvido por IFUSP