Artigo do pesquisador Otaviano Helene, colunista do Jornal da USP.
Em Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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O Índice de Desenvolvimento Humano, um indicador divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é calculado como uma média de três fatores usualmente considerados como relacionados ao desenvolvimento de um país: um indicador de saúde, calculado com base na expectativa de vida ao nascer; um indicador de renda, baseado no PIB per capita; e um indicador educacional.
[...] Entre todos os países do mundo, a componente do IDH educacional varia entre cerca de 0,3, típica de alguns países da região do Sahel, a cerca de 0,95, típica dos países mais avançados da Europa. Um valor próximo a 0,3 indica que a população adulta tem uma escolaridade média entre quatro e cinco anos, e os jovens estão deixando a escola após frequentá-la (não necessariamente sendo aprovados) por cinco ou seis anos. Países com tais valores do IDH educacional podem ter taxas de analfabetismo superiores a 50% entre os jovens e 80% entre os adultos. Nos países mais avançados, com IDH educacional próximo de 0,9, os jovens ficam nas escolas por mais do que 16 anos, em média, e os adultos têm uma escolaridade, também média, de 13 ou 14 anos.