Brasil adere ao maior centro de física, mas cientistas temem abandono aqui

Cientistas comemoram acordo com a Cern, maior centro de pesquisa de física do mundo, mas cobram investimento em ciência no país - Peter Ginter/ CernApós mais de três décadas colaborando com projetos do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês), o Brasil assinou no último dia (3) um acordo para se tornar membro associado de um dos principais institutos científicos do planeta.
Por: Tilt | UOL. Acesse aqui a matéria original.


É a primeira vez que um país do hemisfério sul se filia à organização, palco de descobertas como o bóson de Higgs ("partícula de Deus") e a World Wide Web ("www"). O acordo foi assinado numa cerimônia em Meyrin, na fronteira Franco-Suíça —onde o centro está situado—, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, que deixará o cargo agora em março. Com a adesão, o governo brasileiro espera expandir o intercâmbio de pesquisadores e trazer lucro para o setor produtivo, já que agora empresas nacionais poderão participar de licitações para fornecer equipamentos ao centro europeu.
"É reconfortante ver que o trabalho que começamos lá atrás deu algum fruto, porque o Cern não é qualquer laboratório. É um centro que foi construído após a Segunda Guerra Mundial para agregar a ciência de toda a Europa", diz o professor Sérgio Novaes, do Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São Paulo, que participa de pesquisas do Cern há mais de 30 anos. "Essa adesão é muito importante para expandir a participação do Brasil na comunidade científica internacional", completa. Saiba mais...


Imagem: Cientistas comemoram acordo com a Cern, maior centro de pesquisa de física do mundo, mas cobram investimento em ciência no país Imagem: Peter Ginter/ Cern

"É reconfortante ver que o trabalho que começamos lá atrás deu algum fruto, porque o Cern não é qualquer laboratório. É um centro que foi construído após a Segunda Guerra Mundial para agregar a ciência de toda a Europa", diz o professor Sérgio Novaes, do Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São Paulo, que participa de pesquisas do Cern há mais de 30 anos. "Essa adesão é muito importante para expandir a participação do Brasil na comunidade científica internacional", completa.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/03/14/ciencia-brasil-a...

 

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