Astrofísica brasileira lidera primeira simulação de um buraco negro com uso de Inteligência Artificial

https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/03/black-hole-g7ea2b6b7f_1920.jpgUso pioneiro de métodos computacionais automatizados para simular buracos negros acelera as pesquisas sobre o fenômeno e é fundamental devido à alta complexidade dos dados astronômicos
Por: Jornal da USP.
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Pela primeira vez na história, o comportamento de um buraco negro foi simulado com o uso de Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina. Os cálculos envolvidos no fenômeno astronômico foram realizados de maneira automatizada e programada, um grande avanço para o estudo dos buracos negros e que possibilita novas descobertas em diversas áreas da ciência.
O feito inédito é o resultado da dissertação de mestrado de Roberta Duarte Pereira, formada em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e atualmente doutoranda no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, sob orientação de Rodrigo Nemmen. O projeto, desenvolvido desde 2018, resultou em um artigo sobre o tema, aceito para publicação na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma das mais reconhecidas na área da astronomia.
A pesquisadora explica ao Jornal da USP que o estudo dos buracos negros demanda cálculos extremamente complexos e envolve uma quantidade gigantesca de dados para serem processados, a exemplo da união de esforços internacionais que permitiu a realização da primeira imagem de um buraco negro em 2019. Saiba mais...


Imagem: NASA/JPL-Caltech

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