Como a ciência pode desvendar os bastidores das obras de arte

Tese desenvolvida na USP usou técnicas e conhecimentos de física para analisar materiais e processo criativo por trás das pinturas de Anita Malfatti
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


Responsável por importantes quadros como O Homem Amarelo (1917) e Tropical (1917), a artista Anita Malfatti (1889-1964) é considerada pioneira da Arte Moderna no Brasil. Suas produções seguem sendo estudadas por artistas, historiadores e pesquisadores de áreas, aparentemente, pouco artísticas, como física e química.
Um exemplo é a tese de doutorado Caracterização de pinturas da artista Anita Malfatti por meio de técnicas não destrutivas, desenvolvida em 2015 por Pedro de Campos, doutor pelo Instituto de Física (IF) da USP em São Paulo. 
Mais de cinco anos após a entrega da pesquisa, Campos falou ao Ciclo22 sobre como as técnicas funcionam, como cresceu o conhecimento sobre a área e a importância de resgatar uma pesquisa sobre o tema, especialmente em 2022, ano do centenário da Semana de Arte Moderna. 

Uma relação pouco provável:

Se nos dias atuais a relação entre física e arte parece pouco provável, quando Campos desenvolveu a tese, tal associação era praticamente nula. Poucos profissionais brasileiros sabiam da existência de ferramentas científicas para a análise de obras de arte e outros patrimônios culturais. Saiba mais...


Imagem: Quadros de Anita Malfatti sendo analisados com técnicas da Física - Fotos: P. H. O. V Campos e E. Kajiya

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