Fusão nuclear: uma promessa de energia limpa e praticamente inesgotável. Será possível?

A tecnologia, ainda em desenvolvimento, chama cada vez mais atenção e vem recebendo investimentos milionários de diversos países. 
Por: Jornalismo Júnior | ECA-USP.
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Reproduzir as condições de pressão e densidade do Sol na Terra. Já há algumas décadas cientistas tentam realizar esse feito, no entanto, até agora não obtiveram sucesso. Mas afinal qual o objetivo dessa ambiciosa empreitada? A resposta, ao contrário da reação, é simples: gerar energia por fusão nuclear, exatamente o mesmo processo que ocorre no núcleo das estrelas.
 
Em um primeiro momento, essa ideia parece impossível e um desperdício de tempo e dinheiro. Entretanto, a crescente demanda energética da humanidade faz desse modelo uma necessidade para a sobrevivência das próximas gerações, tendo em vista que 84% da matriz energética mundial é composta por combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral). Essas substâncias liberam grandes quantidades de gás carbônico (CO2) na atmosfera, intensificam o efeito estufa e consequentemente elevam a temperatura do planeta.
 
É nesse contexto que pesquisas sobre fusão nuclear ganham espaço e investimento, pois o modelo não libera CO2, não produz resíduos radioativos, como a fissão nuclear, e idealmente gera grandes quantidades de energia, sendo praticamente inesgotável em razão da existência de grandes quantidades de deutério no planeta, principal elemento utilizado para dar início a reação.
 
Nesta reportagem para o Laboratório, vamos entender as diferenças entre uma reação de fusão natural e uma artificial, além dos desafios enfrentados no desenvolvimento dessa tecnologia. Saiba mais...

Imagem: Maria Milaré / Comunicação Visual - Jornalismo Júnior

 

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