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Aplicativo desenvolvido na USP de São Carlos permite a correção automática de redações

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, desenvolveram um software com o objetivo de corrigir redações de forma automática a fim de aprimorar as habilidades dos estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Disponível por meio de um aplicativo para smartphones com sistema Android e de um site, a solução possibilita identificar erros gramaticais, de pontuação, de digitação e de concordância nas redações. Para criar a ferramenta, que recebeu o nome de Corretor Inteligente de Redações Automático (CIRA), o estudante Gabriel Nogueira, que cursa bacharelado em ciências da computação no ICMC-USP, empregou técnicas da área de inteligência artificial. Saiba mais...


Imagem: IFSC/ Divulgação

 

Self-driven phase transitions in living matter

A série de colóquios on-line Physics Discussions, do Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR), terá uma nova edição nesta quarta-feira (24/03) com o tema “Self-driven phase transitions in living matter”

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O pesquisador convidado é o biofísico Joshua Shaevitz, professor da Princeton University e codiretor do Centro NSF para a Física da Função Biológica, nos Estados Unidos. Usando como exemplo a bactéria Myxococcus xanthus, o pesquisador abordará a influência da motilidade de células no comportamento coletivo. Essa bactéria, que vive no solo, é um organismo que usa a motilidade coletiva para caçar em matilhas gigantes quando perto de uma presa, assim como para formar estruturas macroscópicas protetoras, compostas por milhões de células, quando o alimento é escasso. Saiba mais...

Imagem: Divulgação

 

César Lattes: a vida e a obra do físico brasileiro indicado ao Nobel

Ele descobriu a partícula que “dá liga” aos átomos e carregou a ciência brasileira nas costas. Mas gostava mesmo era do seu cachorro, o Gaúcho. Conheça o herói nacional que não cai no vestibular

Por: Gabriela Bailas, Revista Superinteressante. Acesse aqui a matéria original.


Quando um cientista brasileiro está atrás de uma vaga ou de financiamento, não adianta montar um CV no Word. Ele precisa de um currículo Lattes. Nesse formulário online, criado em 1999, você insere tudo: mestrado, doutorado, seus artigos científicos, quem você orientou na pós, se fala biscoito ou bolacha. Para um acadêmico, um Lattes extenso é um perfil ouro no LinkedIn. Só existiu uma pessoa no Brasil que poderia esbanjar no Lattes sete indicações ao prêmio Nobel de Física: o próprio Lattes. Estamos falando de César Lattes, o físico homenageado pelo nome do currículo. Ele morreu em 2005, sem montar seu Lattes. Sem Nobel. E sem se importar com nenhuma das duas coisas. Saiba mais...

Imagem: Gustavo Magalhães/ Reprodução

 

Átomos de ouro melhoram a condutividade elétrica de transistores

Cientistas do Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie (MackGraphe), em colaboração com colegas da Pennsylvania State University (Estados Unidos) e outras instituições, descreveram na revista Science Advances um método que permite melhorar a eficiência de transistores feitos de dissulfeto de molibdênio (MoS2) – material já bastante utilizado como lubrificante sólido, que vem chamando a atenção da comunidade científica nos últimos anos por suas propriedades eletrônicas e ópticas

Por: Karina Ninni, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O grupo aplicou átomos de ouro sobre um transistor de MoS2 e, com isso, conseguiu melhorar a condutividade elétrica do dispositivo. Além disso, percebeu que os átomos de ouro melhoraram também sua condutividade térmica. “O MoS2 é um dicalcogeneto de metal de transição [TMD, na sigla em inglês] formado por dois átomos de enxofre, que é um calcogênio, para cada átomo de molibdênio, o metal de transição. Esse material forma um cristal bidimensional, tal qual o grafeno. Tanto o MoS2 natural quando o grafite [de onde se obtém o grafeno] são o que chamamos de materiais lamelares, pois ocorrem em lâminas, sendo possível realizar uma delaminação e chegar a uma única camada. O interessante desse grupo é que vários deles, inclusive o MoS2, são semicondutores”, explica Christiano José Santiago de Matos, coordenador de um Projeto Temático conduzido no MackGraphe, com apoio da FAPESP. Saiba mais...


Imagem: Leandro Seixas/ MackGraphe

 

O avanço da USP

Editorial do jornal “O Estado de S. Paulo” destaca posição alcançada pela USP no ranking dos países emergentes, publicado pela consultoria Times Higher Education

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Maior e mais importante instituição de ensino superior do País, a Universidade de São Paulo (USP) continua se saindo bem nos rankings comparativos internacionais. O último levantamento revela que a instituição ficou na 13ª posição entre as universidades das economias emergentes. Em relação à edição de 2020, ela subiu um ponto no ranking. Saiba mais...


Imagem: Arte sobre foto de George Campos

 

Cientistas devem estar atentos aos riscos das evidências enganosas

Estudo sobre física publicado na revista “Nature” gera reflexão a respeito das decisões tomadas durante trabalho científico

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Na coluna Ciência e Cientistas, o físico Paulo Nussenzveig reflete sobre o cuidado que quem faz ciência precisa ter com as evidências que analisa, em seu trabalho a partir de um estudo publicado pela revista Nature, em 8 de março. “O trabalho havia sido publicado por um grupo holandês que afirmava ter obtido evidência conclusiva da preparação de partículas chamadas férmions de Majorana, que despertam muito interesse por sua potencial aplicação em computadores quânticos”, conta. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

 

Pesquisador Marco Leite do IFUSP indicado para importante posição no experimento ATLAS do LHC-CERN

O pesquisador Marco Aurelio Lisboa Leite do Instituto de Física da USP acaba de ser indicado para compor o Conselho Executivo ("Executive Board" - EB) do Experimento ATLAS do Large Hadron Collider (LHC), no CERN, durante o biênio 2021-2022

Por: HEPIC@IFUSP


O Experimento ATLAS é o maior dos quatro grandes experimentos de física de partículas do Large Hadron Collider (LHC) do CERN, mantido por uma colaboração internacional envolvendo mais de 3 mil cientistas de 38 países e mais de 1200 estudantes de doutorado. O EB é a instância de governança do ATLAS responsável pela direção e coordenação do experimento, sendo composto por coordenadores de área, líderes de subsistemas e por apenas três membros da colaboração, escolhidos de forma a ampliar as competências no EB. Portanto, é uma grande honra para a Universidade de São Paulo ter um pesquisador escolhido para essa importante posição em um dos grandes experimentos do LHC. Essa indicação é o reconhecimento da sua significativa contribuição para o experimento, uma vez que o Dr. Marco Leite é também membro do "Upgrade Speakers Committee" e do "Upgrade Steering Committee" do ATLAS, tendo ainda servido entre 2018-2019 como membro do "Collaboration Board Chair Advisory Committee”.


Imagem: ATLAS/ CERN

 

O Papel da História das Ciências frente à Crise da Modernidade

Confira na íntegra a palestra do professor Ivã Gurgel (IFUSP) para o ciclo de seminários em comemoração ao aniversário de 10 anos do grupo "História das Ciências no Ensino de Ciências" da Unifesp

Por: HS2E. Acesse aqui a matéria original.


O professor, experiente nas áreas de História da Ciência, Epistemologia e Educação, apresentou a palestra "O Papel da História das Ciências frente à Crise da Modernidade" no último dia 03/03. Saiba mais...


Imagem: Reprodução/ YouTube

 

TV Futura exibe vídeo sobre trabalho realizado no IFUSP

Realizado pela Revista FAPESP, o vídeo foi selecionado para compor a programação cultural da TV FUTURA, e está em veiculação em janelas variadas do canal


O vídeo retrata o trabalho da equipe da Profª Márcia Rizzutto, do IFUSP (em parceria com restauradores e museólogos), que empregou diferentes técnicas de análise físico-química para estudar obras de Candido Portinari, e pode ser conferido NESTE LINK.


Imagem: Vídeo Revista FAPESP 

 

Pandemia de COVID-19: é urgente agirmos juntos e já - Manifesto do Colegiado dos Professores Titulares da FMUSP

FMUSP - Oficial on Twitter: "COVID-19: HC e InCor da Faculdade de Medicina  da USP desenvolvem protocolo para atendimento de pacientes Trabalho  resultou na elaboração de linha de cuidados em casos suspeitos

Em 16/03/2021 - Por Colegiado dos Professores Titulares da FMUSP 


O colegiado dos Professores Titulares da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) vem manifestar publicamente sua preocupação com o grave momento que atravessamos no Brasil. Enfrentamos uma das maiores crises sanitárias e humanitárias de nossa história. Vivemos um recrudescimento assustador do número de casos notificados de adoecimento pela COVID-19 e já alcançamos o patamar trágico de mais de 2.000 mortes diárias pela doença.

Danos igualmente graves, são os devastadores efeitos afetivos e materiais dessas mortes para as famílias e comunidades dos que se foram; as sequelas persistentes em muitos dos que conseguiram ultrapassar a fase aguda da doença; o colapso dos serviços de saúde e esgotamento dos profissionais, não prejudicando apenas o provimento da assistência aos pacientes com COVID-19, mas também obstruindo o acesso de pacientes com outros tipos de demandas urgentes e relevantes.

Um desafiador agravante da situação é o surgimento de variantes do SARS-CoV-2, que tem tornado ainda mais urgente nossa corrida pela imunização e, mais importante, pela implementação de medidas estruturais e comportamentais de controle da pandemia.

Para isso, juntamos nossas vozes às daqueles que conclamam autoridades, profissionais, formadores de opinião e cada cidadão e cidadã de nosso país a assumir radicalmente o compromisso com a construção de uma resposta efetiva e solidária para superarmos esse triste cenário.

Sabemos que a tarefa é complexa e exigirá esforços, mas já temos clareza de caminhos a seguir:

1) coordenação dos diversos níveis da administração – federal, estaduais e municipais – para otimizar a capacidade do SUS na resposta à pandemia no país, das Unidades Básicas às UTIs;

2) implementação de estratégias de testagem, rastreamento e isolamento de casos e contatos;

3) vigilância genética para identificação precoce das variantes virais;

4) adoção de medidas radicais de lockdown nas regiões mais acometidas, com estratégias socialmente pactuadas para garantir adesão e eficácia;

5) desenvolvimento de políticas emergenciais intersetoriais para prover as condições materiais e logísticas necessárias para a adequada adesão das pessoas às políticas de isolamento físico, especialmente para as regiões e populações em situações de maior vulnerabilidade;

6) realização de uma estratégia de comunicação social capaz de promover uma cultura de prevenção que oriente e estimule as pessoas ao uso de máscara, higiene das mãos e a evitar aglomerações;

7) envolvimento das lideranças de grupos atingidos e comunidades em situação de vulnerabilidade para identificar necessidades e estratégias adequadas às diversas situações locais;

8) emissão de normas técnicas para os diversos espaços de interação (escolas, indústrias, comércio, entre outros) para diminuir o risco ambiental de transmissão, cuidando especialmente do transporte público para garantir a não aglomeração atual;

9) aceleração significativa do programa de vacinação, com critérios estratégicos para priorização de populações-alvo;

10) medidas de combate às notícias falsas, desinformação e más práticas de prevenção e tratamento.

Como se vê, há a necessidade de um firme compromisso ético e político para que essas medidas sejam postas em operação e para que consigamos construir o futuro de progresso e bem-estar, com justiça social e liberdade, que buscamos para nossa população. Os Professores Titulares da FMUSP reiteram esse seu compromisso e, mais uma vez, somam-se aos que trabalham para que um futuro de saúde e prosperidade seja o mais rapidamente possível o nosso presente.

São Paulo, 16 de março de 2021.

Manifesto do Colegiado dos Professores Titulares da FMUSP


Imagem: Logo FMUSP Divulgação

 

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