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Ranking internacional de impacto tem mais de 200 cientistas da USP em destaque

Ranking internacional de impacto tem mais de 200 cientistas da USP em  destaque – Portal USP São CarlosNovo levantamento divulgado pela editora Elsevier aponta para o protagonismo do corpo docente da USP em diversas áreas.
Por: Jornal da USP. 
Acesse aqui a matéria original.
Foi publicada no dia 4 de outubro a edição 2023 da Updated science-wide author databases of standardized citation indicators. O levantamento apresenta duas possibilidades: é possível consultar de forma separada o impacto das pesquisas ao longo da carreira ou impacto específico em anos anteriores. A lista de 2022 apresenta 244 pesquisadores da Universidade. Já na categoria Impacto ao longo da carreira, 211 pesquisadores são da USP. Saiba mais...

  • Pelo IFUSP, parabenizamos os pesquisadores que se encontram na lista do ano de 2022: Paulo Artaxo, Luiz Carlos Chamon, Matt Luzum e Airton Deppman. 
    Na categoria de "impacto ao longo da carreira", destacamos os pesquisadores citados do IFUSP (ativos ou não): José Goldemberg, Airton Deppman, Marina Nielsen, Aldo Craievich, Matt Luzum, Mahir Hussein, Gustavo Burdman e Paulo Artaxo.

 

Projetos em tecnologia nuclear serão tema de workshop no IPEN-CNEN

IFUSP, IPEN e Poli/USP organizam um amplo painel sobre as pesquisas realizadas em tecnologia nuclear. O evento será em 25 de outubro, no auditório do IPEN.
Por: IPEN. 
Acesse aqui mais informações sobre o evento.
O Workshop Oportunidades de Pesquisa em Tecnologia Nuclear tem por objetivo apresentar a alunos, pesquisadores e demais representantes da sociedade os diversos projetos em desenvolvimento realizados pela Escola Politécnica (POLI/USP), Instituto de Física (IF/USP) e pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN) e as perspectivas para pesquisas no campo da Tecnologia Nuclear. Saiba mais...
 
 

Artigo | Theoretical study of the absorption and emission spectra of 1,2-Bis(9-anthryl)acetylene in cyclohexane and acetonitrile

Dos autores Vinícius Manzoni, Yoelvis Orozco-Gonzalez, Jorge Peon e Sylvio Canuto.
Em Chemical Physics Letters (Capa do Volume 830, Nov. 2023, 140775)
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O artigo, de coautoria dos pesquisadores do IFUSP Sylvio Canuto (Docente) e Yoelvis Orozco González (Pós-Doc), recebeu destaque como escolha do editor, sendo capa do volume 830 da Chemical Physics Letters.
 
O Prof. Sylvio Canuto comenta aspectos interessantes sobre o trabalho: "A molécula em estudo é uma molécula grande e simétrica com momento de dipolo nulo. Após a excitação eletrônica, o estado excitado é populado e tem vida suficientemente longa para sofrer uma relaxação geométrica em meio solvente polar, o que leva ao aparecimento de um momento dipolar na molécula e uma emissão de radiação em longo comprimento de onda - compatível com a medida experimental, realizada pelo grupo de um dos coautores. A quebra de simetria é resultado da interação da molécula de referência com o meio molecular (solvente polar) que a envolve e só ocorre se houver consideração explícita dos efeitos quânticos dessa interação intermolecular molécula-solvente, questionando a validade de alguns modelos simplificados que tem sido amplamente usados em espectroscopia molecular teórica."
 
► Acesse AQUI o artigo "Theoretical study of the absorption and emission spectra of 1,2-Bis(9-anthryl)acetylene in cyclohexane and acetonitrile"

Pesquisa inédita mostra como fica o fio, em escala molecular, após progressiva e descoloração

Pesquisa inédita mostra como fica o fio, em escala molecular, após  progressiva e descoloração | Rádio ItatiaiaResultados foram publicado pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).
Por: Radio Itatiaia. 
Acesse aqui a matéria original.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) foi capaz de mostrar, pela primeira vez, em escala molecular, os danos da escova progressiva nos cabelos. O texto foi publicado no jornal da USP em 26 de setembro. Saiba mais...

 

Artigo | Chemical Characterization and Optical Properties of the Aerosol in São Paulo, Brazil

Dos autores Erick Vinicius Ramos Vieira, Nilton Evora do Rosario, Marcia Akemi Yamasoe, Fernando Gonçalves Morais, Pedro José Perez Martinez, Eduardo Landulfo E Regina Maura de Miranda.
Em Atmosphere / MDPI Journals
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Artigo com coautoria do pesquisador Fernando Morais, do Laboratório de Física Atmosférica do IFUSP.
 
A poluição do ar na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é um problema sério e é fortemente afetada por fontes locais. No entanto, a composição da coluna atmosférica na RMSP também é afetada pela queima de aerossol de biomassa (BB). A compreensão dos impactos das partículas de aerossol, tanto dos veículos quanto do BB, na qualidade do ar e no clima depende de pesquisas aprofundadas com conhecimento de alguns parâmetros como as propriedades ópticas das partículas e sua composição química. Este estudo caracterizou o material particulado fino de julho de 2019 a agosto de 2020 na parte leste da RMSP, relacionando os dados de composição química obtidos na superfície e parâmetros ópticos colunares, como profundidade óptica do aerossol (AOD), Expoente de Ångström (AE) e albedo de dispersão única (SSA).
 
► Acesse AQUI o artigo "Chemical Characterization and Optical Properties of the Aerosol in São Paulo, Brazil"

 

Medidas ultraprecisas em física nuclear orientam busca por explosões de novas no espaço

Cosmic Explosions Unveiled: Exploring Nova, Supernova, and Hypernova  Phenomena (ENGLISH ONLY) | by Anonyme_MTBiker | MediumMedidas ultraprecisas em física nuclear orientam busca por explosões de novas no espaço
Trabalho com a participação de pesquisador do IFUSP foi publicado na Nature Communications e incentiva a procura pelo 22Na no espaço como assinatura de explosões de novas.
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A não detecção de raios-gama do decaimento do 22Na por satélites espaciais como o INTEGRAL (INTErnational Gamma-Ray Astrophysics Laboratory), tem intrigado astrônomos. O raio-gama de 1.275 MeV, proveniente do decaimento do 22Na para o 22Ne, é um importante traçador de explosões de nova. No entanto, a previsão da observação de tal decaimento depende fortemente do conhecimento da reação de captura de prótons, 22Na(p,gama)23Mg que ocorrem em novas. Essa reação, por sua vez, é dominada por uma ressonância específica de curtíssima duração (da ordem de femto segundos, 10-15 s) a 7.785 MeV de excitação no 23Mg. 

Sobre isso, o pesquisador Valdir Guimarães, do IFUSP, um dos autores principais de artigo recém publicado na Nature sobre o tema, comenta: "A ideia de investigar as ressonâncias do 23Mg surgiu durante o ano sabático de 2015 em que estive no Laboratoire de Physique des 2 infinis Irène Joliot-Curie – IJCLab em Orsay, França. Realizei nesse laboratório as medidas que mais tarde foram base da dissertação de mestrado de Alessandro Luis de Lara sob minha supervisão. Na ocasião, o Prof. François de Oliveira propôs uma medida mais sofisticada para investigar a ressonância específica a 7.785 MeV do 23Mg". Assim, o novo artigo é fruto de colaboração internacional envolvendo pesquisadores de vários países para realizar a medida no laboratório GANIL (Grand Accélérateur National d'Ions Lourds) na França.

Para a medida de vida média desse decaimento, foram utilizados equipamentos complexos do laboratório - como VAMOS e AGATA: o VAMOS (Variable Mode Spectrometer), detectou as partículas das reações, e o AGATA (Advanced Gamma Tracking Array), detectou os raios-gamas emitidos. A partir de uma análise combinada de correlações partícula-partícula e perfis de diferença de velocidade do 23Mg durante a reação e emissão, foi possível medir a vida nuclear desse estado com uma precisão nunca alcançada. 

"Hoje em dia a utilização de equipamentos e ferramentas altamente sofisticados de alguns laboratórios permitem medidas de tempos curtíssimos como femtosegundos (10-15s) ou mesmo attosegundos (10-18s), como as pesquisas realizadas com pulsos de laser pelos ganhadores do premio Nobel de fisica desse ano (2023)" - avalia o Prof. Guimarães.
 
A aplicação deste método ao estudo das ressonâncias do 23Mg estabelece limites para a quantidade de 22Na que pode ser produzida em novas e fornece estimativas para a possibilidade de detecção em futuros observatórios espaciais. Além disso, os resultados melhoraram a previsão da abundância do 22Na que tem também impacto na razão isotópica 20Ne/22Ne em meteoritos originados dessas explosões. 
 
"Esse trabalho mostra a importância de se estudar ressonâncias em alguns núcleos para a astrofísica", completa o pesquisador. Valdir Guimarães tem sua participação apoiada pelo projeto FAPESP 2016/02863-4.
-> O artigo consta em Nature Communications 14, 4536 (2023) e pode ser acessado AQUI.
 
 

Nobel de Física 2023: importância dos lasers e a pesquisa no Brasil

Convidado pelo IFUSP, o pesquisador Prof. Ricardo Samad (IPEN), comenta o Prêmio Nobel 2023 destacando a importância dos lasers para a pesquisa científica e reflete sobre a área de pesquisa no Brasil.
Por: Ricardo Samad

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O Prêmio Nobel de Física de 2023 foi uma ótima surpresa para nós que trabalhamos na área de lasers, especificamente com pulsos ultracurtos.

Os pulsos lasers de attossegundos, gerados pelos 3 agraciados com o prêmio, são os eventos mais rápidos produzidos pela humanidade, e mais uma vez os lasers demonstram sua importância no desenvolvimento da ciência e tecnologia: desde que foi inventado em 1960 até hoje, 13 Prêmios Nobel em física, 20% do total, foram concedidos para trabalhos de desenvolvimento de lasers ou tiveram estes como parte fundamental da pesquisa agraciada. Mais três Prêmios Nobel em Química envolvem lasers. Recentemente, lasers conseguiram atingir o “breakeven” em fusão nuclear, ou seja, foi gerada mais energia do que a energia óptica gasta, um marco importante para o desenvolvimento de novas fontes de energia; novas tecnologias de aceleração de partículas com lasers compactos vêm ganhando espaço no mundo, juntamente com aplicações médicas, industriais e ambientais, que promovem grandes avanços científicos e tecnológicos.

Especificamente sobre o Nobel de 2023, ele coroa um trabalho de fôlego que vem sendo desenvolvido por vários grupos ao redor do mundo nos últimos 35 anos, para nos dar acesso a processos físicos que há poucas décadas eram considerados como instantâneos. O desenvolvimento de lasers de femtossegundos (1 fs = 10-15 s, ou, 1 milionésimo de 1 bilionésimo de segundo) associado à amplificação de pulsos “chirped”, elevou a intensidade dos lasers e nos permitiu observar como ocorrem reações químicas, ionizar gases por processos de tunelamento e gerar plasmas e emissão de raios x com características laser. Estes desenvolvimentos possibilitaram criar pulsos de attossegundos (1 as = 10-18 s, ou 1 milésimo de fs, ou 1 bilionésimo de 1 bilionésimo de segundo), que permitem estudar o movimento de elétrons dentro de átomos, moléculas e na matéria condensada, aumentando a nossa compreensão de fenômenos extremamente rápidos em tempos minúsculos. Nestas escalas temporais, podemos considerar que o universo atômico está parado, e apenas os elétrons se movem. Novos conhecimentos como esse e o avanço na tecnologia dos lasers podem levar a novas aplicações dentro de alguns anos, como a compreensão e o domínio da fotossíntese, como exemplificado pela Dra. Anne L’Hullier, ganhadora do Prêmio Nobel.
 
A geração dos pulsos de attossegundos se inicia com a focalização de um pulso laser de alta intensidade em um gás nobre, gerando harmônicos da frequência do laser por um processo não-linear. Em 1987, L’Hullier observou a geração até o 33º harmônico de um laser de Nd. Atualmente, harmônicos superiores à centésima ordem são gerados com pulsos de femtossegundos; sob certas condições, alguns destes harmônicos já podem ter duração de attossegundos, porém a combinação dos harmônicos já permitiu a geração de pulsos mais curtos que 50 attossegundos.
 
Nosso grupo de lasers no IPEN entrou a fundo na área de femtossegundos há mais de 20 anos, quando recebemos o apoio de um Projeto Temático da FAPESP (2000/15135-9), e cerca de 15 anos atrás estávamos gerando harmônicos como os que originam os pulsos de attossegundos – provavelmente geramos em nosso laboratório pulsos de attossegundos, porém não dispúnhamos de meios para medí-los. Continuamos trabalhando com pulsos de femtossegundos, mas agora estamos concentrando nossos esforços na aceleração de partículas por laser. Infelizmente, não creio que ninguém no Brasil tenha gerado (e medido) pulsos de attossegundos, apesar de termos tidos outros grupos que trabalharam com geração de harmônicos no Instituto de Física da USP de São Carlos, e na Universidade Federal de Pernambuco. Infelizmente houve uma estagnação desta atividade no Brasil, contrariamente ao que está ocorrendo no mundo desenvolvido, com a criação de grandes estruturas como a LaserNetUS e o ELI. Atuamos na área de aceleração de partículas por laser, que está sendo considerada como chave para aceleradores de elétrons que podem atingir energias de TeV. Assim, esta área deverá gerar outros prêmios Nobel num futuro próximo. 
 
 

Absorção da luz por moléculas tem aplicações em microscopia, medicina e armazenamento de dados

Método alternativo proposto por físico brasileiro reduz de vários dias para algumas horas o tempo de simulação computacional do espectro de absorção.
Por: Agência FAPESP. 
Acesse aqui a matéria original.
Conhecer a energia da luz absorvida por uma molécula possibilita entender sua estrutura, seus estados quânticos, sua interação com outras moléculas e suas possíveis aplicações tecnológicas. Moléculas com alta probabilidade de absorver simultaneamente dois fótons de luz de baixa energia apresentam uma ampla gama de aplicações: em sondas moleculares em microscopia de alta resolução, como substrato para armazenamento de dados em estruturas tridimensionais densas ou vetores em tratamentos medicinais. Saiba mais...

 

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