Pesquisa realizada no IFUSP é destaque no Jornal da USP

Cientistas diferenciam LDL com maior potencial para dano à saúde

A LDL, também conhecida como “colesterol ruim”, pode não ser tão prejudicial ao organismo, dependendo de sua estrutura e nível de oxidação.

Por  - Editorias: CiênciasCiências da Saúde - Jornal da USP -  13/05/2016
 
 
Método varredura Z (Z-scan) utilizado no estudo – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
 
A LDL é bem conhecida popularmente como o mau colesterol, já que em excesso pode se depositar na parede das artérias, dando início a um processo inflamatório que pode resultar em doenças cardiovasculares. A novidade é que algumas LDL são mais vilãs que as outras – e os pesquisadores já conseguem definir os diferentes graus do seu potencial para causar estragos.
 

Em pesquisa realizada no Grupo de Fluidos Complexos, sediado no Instituto de Física (IF) da USP, físicos e médicos se uniram para decifrar o grau de oxidação da lipoproteína LDL, que atua como uma espécie de assinatura que as diferencia como mais ou menos danosas à saúde. “Dependendo de sua estrutura, ela pode ser menos prejudicial”, afirma o professor Antônio Martins Figueiredo, do IF.

Ele e a professora Maria Cristina de Oliveira Izar, livre docente da disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenaram um estudo em que foi aplicado um método capaz de analisar o estado de oxidação da LDL de atletas de alta performance. “Até agora, esse conhecimento ainda não havia sido descrito na medicina. A partir da descrição do grau de oxidação da LDL será possível saber com maior exatidão quando e como a ela deverá ser combatida no organismo”, descreve Maria Cristina.

Os resultados estão publicados em artigo recentemente veiculado na revista Cell Biochemistry and Biophysics, em sua edição de abril.

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