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Segunda maior câmera para observação astronômica no mundo registra primeiras imagens

A segunda maior câmera no mundo para observação astronômica, a JPCam, registrou na noite de 29 de junho sua “primeira luz”, como é chamado o momento em que um instrumento astronômico é apontado para o céu e coleta, pela primeira vez, fótons vindos de estrelas e galáxias

Por: Elton Alisson, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


“A entrada em operação da câmera é um feito extraordinário, que mostra a capacidade da comunidade brasileira de astronomia fazer ciência e desenvolver tecnologia de ponta”, diz à Agência FAPESP Laerte Sodré Junior, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e membro do consórcio para a construção da câmera. Saiba mais...


Imagem: Centro de Estudos de Física de Cosmos de Aragão

 

Physicists engineer an optical mirror made of only a few hundred atoms

Physicists at the Max Planck Institute of Quantum Optics (MPQ) have engineered the lightest optical mirror imaginable. The novel metamaterial is made of a single structured layer that consists only of a few hundred identical atoms

Por: Katharina Jarrah, Max Planck Institute of Quantum Optics, Phys.org. Acesse aqui a matéria original.


The atoms are arranged in the two dimensional array of an optical lattice formed by interfering laser beams. The research results are the first experimental observations of their kind in an only recently emerging new field of subwavelength quantum optics with ordered atoms. So far, the mirror is the only one of its kind. The results are today published in Nature. Saiba mais...


Imagem: Max Planck Institute of Quantum Optics

Esta é a foto tirada mais de perto do Sol

Imagem capturada pela nova sonda Solar Orbiter, da ESA, mostra detalhes de uma superfície dinâmica cheia de "fogueiras"

Por: Elizabeth Gibney, Scientific American. Acesse aqui a matéria original.


Graças à nova missão Solar Orbiter, liderada pela Agência Espacial Européia, agora podemos ver nossa estrela com um nível de detalhe sem precedentes. Nesta primeira imagem da missão a ser divulgada, que é também a foto mais próxima do Sol já tirada, a coroa solar surge repleta de milhares de explosões solares em miniatura, que os cientistas apelidaram de ‘fogueiras’. “Quando as primeiras imagens apareceram, meu primeiro pensamento foi: ‘não é possível, não pode ser tão bom'”, disse David Berghmans, pesquisador principal do instrumento Imager Ultravioleta Extreme da sonda, em uma entrevista coletiva  em 16 de julho. “Foi muito melhor do que ousávamos esperar.” Saiba mais...

Imagem: Solar Orbiter/time EUI (ESA & NASA); CSL, IAS, MPS, PMOD/WRC, ROB, UCL/MSSL

 

A resposta certa a uma pergunta errada

Ao contrário do que se pensa, nem toda informação pode ser copiada

Por: Rafael Chaves, Folha de São Paulo. Acesse aqui a matéria original.


Quem nunca baixou um arquivo de texto, música ou filme? Quem nunca fotocopiou um livro ou uma apostila? O número de mensagens recebidas e reencaminhadas via Whatsapp também atesta que copiar informação parece corriqueiro e trivial. Só que não é bem assim. No mundo regido pela mecânica quântica, as coisas nem sempre são o que parecem. E o teorema da não-clonagem deixa patente que a informação contida em sistemas quânticos nem sempre pode ser reproduzida. Conhecer a descoberta desse teorema e suas implicações nos oferece um recorte muito peculiar de como a ciência evolui. Saiba mais...


Imagem: Sandra Jávera

Quarentena ao vivo: Mulheres cientistas na pandemia

A nova edição do projeto “Quarentena ao Vivo”, do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será realizada hoje (17/07)

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O tema do evento on-line será “Mulheres cientistas na pandemia: questões de gênero, estereótipos, desigualdades e diversidade”. As convidadas falarão da situação específica das mulheres cientistas na pandemia e no contexto de distanciamento físico, mas também da presença feminina na ciência como um todo, em representatividade, discriminação e assédio, dentre outras questões associadas. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Rare ghostly particles produced inside the sun just detected under a mountain in Italy

For the first time ever, physicists have spotted rare, ghostly particles produced by a weird kind of fusion inside the sun. The particles, called CNO-produced neutrinos, traveled from the sun to a detector buried deep beneath a mountain in Italy. This discovery brings humans one step closer to understanding the fiery nuclear reactions fueling our home star

Por: Diane Lincoln, Live Science. Acesse aqui a matéria original.


Two types of nuclear fusion reactions occur in the sun's core. The first, and most common, is proton-proton fusion, where protons fuse to transform hydrogen into helium. (...) Rarely, nuclear fusion occurs via a six-step process, called the CNO cycle, where hydrogen is fused to helium using carbon (C), nitrogen (N), and oxygen (O). Proton-proton fusion and the CNO-cycle create different types of neutrinos, subatomic particles that are nearly massless and can pass through ordinary matter without a hint of their presence, at least most of the time. Physicists routinely detect neutrinos created during the proton-proton process. However, on June 23, at the Neutrino 2020 Virtual Meeting, researchers from Italy's Borexino detector announced that they had detected CNO-produced solar neutrinos for the very first time. Saiba mais...

Imagem: NASA Goddard Space Flight Center/ SDO

 

Câmera é preparada para iniciar mapeamento tridimensional do universo

Com participação brasileira, projeto de câmera completa instrumentação no Observatório Astrofísico de Javalambre, na Espanha

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A câmera JPCam, instalada no mês de junho deste ano no telescópio de 2,5 metros (m) Javalambre Survey Telescope (JST/T250) do Observatório Astrofísico de Javalambre (OAJ), na Espanha, registrou na noite de 29 de junho sua primeira luz técnica, obtendo com sucesso suas primeiras imagens do céu. Com a instalação dessa câmera, o OAJ passa a contar com toda a sua instrumentação definitiva de primeira geração para levar adiante sua atividade científica nos próximos anos. O projeto da câmera tem participação de pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e do Instituto de Física, ambos da USP, além do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

Ventilador pulmonar desenvolvido na USP começa a ser utilizado no InCor

Chegam nesta quinta-feira (16/7) ao Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) as primeiras 10 unidades do INSPIRE, ventilador pulmonar de baixo custo desenvolvido na Escola Politécnica (Poli) da USP em parceria com a FM-USP

Por: André Julião, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O desenvolvimento durou quatro meses e envolveu mais de 200 pesquisadores. No total, 40 pacientes deverão utilizar os respiradores neste estudo-piloto, autorizado pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). “Deve ser um processo de um mês e durante esse tempo estamos cumprindo as últimas exigências da Anvisa. Estamos nos preparando para uma produção de 10 a 20 respiradores por dia”, disse Raul Gonzalez Lima, professor da Poli-USP e coordenador do projeto. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Falling Walls Lab Brazil 2020 está com inscrições abertas

O concurso Falling Walls Lab Brazil 2020, promovido pela fundação alemã Falling Walls, recebe inscrições até 31 de julho de 2020. O concurso que premia ideias transformadoras no Brasil é organizado pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) São Paulo desde 2018

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Este ano, dado o contexto de isolamento social devido à COVID-19, todas as etapas do evento serão em ambiente virtual. Para participar, basta ter uma ideia, pesquisa ou um projeto empreendedor, com potencial de solução para problemas reais. A inscrição deve ser feita pelo site do concurso. Podem participar do concurso estudantes, pesquisadores, profissionais e empreendedores dos diversos campos de conhecimento. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Câmera JPCam registra primeira luz e se prepara para mapeamento tridimensional do Universo

Com participação brasileira, projeto J-PAS completa instrumentação no Observatório Astrofísico de Javalambre, Espanha

Por: Assessoria de Imprensa CEFCA e Assessoria de Imprensa IAG/USP.


A câmera JPCam, instalada no mês de junho deste ano no telescópio de 2,5m Javalambre Survey Telescope (JST/T250) do Observatório Astrofísico de Javalambre (OAJ), registrou na noite de 29 de junho sua primeira luz técnica, obtendo com sucesso suas primeiras imagens do céu. Com a instalação dessa câmera, o OAJ passa a contar com toda a sua instrumentação definitiva de primeira geração para levar adiante sua atividade científica nos próximos anos.
 
“Primeira luz técnica” ou “primeira luz de engenharia” representa o momento em que um instrumento astronômico é apontado para o céu e coleta pela primeira vez fótons vindos de estrelas e galáxias. Essa etapa tem como objetivo verificar se o funcionamento técnico essencial do telescópio e do instrumento estão de acordo com as especificações técnicas do projeto.
 
“As primeiras observações da JPCam foram apontamentos a regiões do céu onde se podem observar dezenas de milhares de estrelas em cada exposição, a fim de verificar a qualidade das imagens e sua homogeneidade em todo o campo”, explicou Antonio Marín-Franch, pesquisador do Centro de Estudos de Física dos Cosmos de Aragão (CEFCA), responsável pelo OAJ e gerente de projeto da JPCam. “Tivemos resultados fantásticos, medindo uma qualidade de imagem excelente e homogênea em todo o campo de visão, tal qual esperado”.
 
O conjunto de instrumentos do J-PAS inclui o telescópio JST/T250, a câmera JPCam (Javalambre Panoramic Camera) e os filtros inovadores que permitirão registros em 56 cores do universo. Será o primeiro grande ​survey (levantamento) astronômico com capacidade de obter dados mais detalhados do espectro óptico dos corpos celestes.
 
A câmera JPCam é o instrumento científico definitivo do telescópio JST/T250 do OAJ e foi desenvolvida para realizar grandes levantamentos do céu. Ela é a segunda maior câmera astronômica do mundo, com mais de 1,2 gigapixel (bilhões de pixels) divididos em um mosaico de 14 detectores científicos que trabalham em alto vácuo e numa temperatura 110oC abaixo de zero. Com mais de uma tonelada e meia de peso, proporciona a obtenção de imagens com alta resolução em todo seu grande campo de visão. Seriam necessários 570 monitores Full HD para visualizar uma imagem da JPCam sem perda de qualidade.
 
“A nitidez das imagens já nesses primeiros testes atesta a qualidade do trabalho de design e construção da câmera, que teve uma participação central da equipe brasileira”, avaliou Raul Abramo, professor do Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP) e representante da Universidade no Conselho do J-PAS. Ao lado da USP, a participação brasileira também conta com o Observatório Nacional (ON), enquanto o lado espanhol conta, além do CEFCA, com o Instituto de Astrofísica de Andalucía (IAA-CSIC).
 
Os parceiros espanhóis foram responsáveis pela construção do Observatório e do telescópio, enquanto a participação brasileira foi essencial para o desenvolvimento e construção da câmera JPCam, assumindo cerca de 2/3 dos mais de 10 milhões de euros investidos neste instrumento.
 
“A entrada em operação da JPCam é um marco extraordinário para o J-PAS e possibilita o início de fato deste survey, com sua instrumentação completa”, comemorou o astrofísico Laerte Sodré Junior, que é membro do consórcio e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
 
Ao lado da astrofísica Claudia Mendes de Oliveira, também professora do IAG/USP, Sodré foi responsável por obter e gerir o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estados de São Paulo (Fapesp) para o projeto. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) também disponibilizaram os recursos que viabilizaram a participação brasileira em mais um grande projeto astronômico internacional.
 
“O financiamento foi essencial para a realização de todas as etapas ao longo do processo de dez anos entre a concepção inicial e a finalização deste instrumento”, afirmou o astrônomo especializado em instrumentação Keith Taylor, que trabalhou na JPCam entre 2010 e 2019 por meio de recursos da Fapesp. O extenso período de desenvolvimento reflete a alta complexidade de se integrar os detectores e a eletrônica da câmera, que ficam distribuídos no grande campo de visão do telescópio JST/T250, equivalente à área de 36 luas cheias. Para Sodré, “este exemplo demonstra o longo tempo de maturação e de trabalho de equipes dedicadas para fazer um projeto como este se transformar em realidade.”
 
Após o registro da primeira luz, a equipe de engenheiros do CEFCA iniciará uma etapa de testes e ajustes para aprimoramento dos sistemas da câmera e do telescópio, assim como da infraestrutura de gestão e análise de dados, para que a operação científica do J-PAS seja iniciada. “Isso significa que nos próximos meses daremos início a um dos maiores e mais completos mapas 3D do universo, com imenso potencial para novas descobertas”, explicou Abramo. “Trata-se de um momento muito especial para a astronomia brasileira.” O mapa tridimensional do céu, cobrindo uma área de 8500 graus quadrados visíveis a partir de Javalambre, é a principal missão do J-PAS. A expectativa dos pesquisadores é de que os surveys do J-PAS contribuam de forma significativa em estudos sobre energia escura e a expansão acelerada do universo, além de ajudar a entender a estrutura da Via Láctea e a formação e evolução de outras galáxias. Os dados do J-PAS também poderão ser usados para o estudo sistemático de asteroides no nosso Sistema Solar.

O mosaico da Galáxia de Andrômeda (M31) é a Imagem da Primeira Luz Técnica realizada pela Javalambre Panoramic Camera (JPCam) na noite de 29 de junho de 2020. Imagem: Centro de Estudios de Física del Cosmos de Aragón (CEFCA)

 

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