Revista da FAPESP destaca invento de alunos da USP

Olho no celular
 
Aparelhos portáteis para exames oculares podem ajudar em diagnósticos feitos a distância
 
Por: EVANILDO DA SILVEIRA | ED. 249 | NOVEMBRO 2016 - Revista Pesquisa FAPESP
 
Existem no mundo 45 milhões de cegos, sendo 1,2 milhão no Brasil. Cerca de 75% dos casos poderiam ser tratados ou evitados se toda a população recebesse atendimento que permitisse diagnósticos e tratamentos. Essa dificuldade pode ser minimizada com dispositivos portáteis acoplados a smartphones, facilitando o acesso das populações mais pobres e desatendidas a exames oculares. Dois dispositivos desse tipo foram desenvolvidos por empresas formadas por pesquisadores brasileiros recém-saídos da universidade. Uma delas foi criada em São Carlos (SP) e outra em Boston, nos Estados Unidos.
 
A Phelcom foi fundada por três ex-alunos da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, e desenvolve há dois anos o Smart Retinal Camera (SRC), um retinógrafo portátil que é conectado e controlado por meio de um smartphone. Ele é capaz de fazer fotos do fundo do olho em alta resolução. “O equipamento é composto por um sistema óptico e eletrônico que se acopla ao celular, e um aplicativo que realiza todo o seu controle”, explica o engenheiro da computação José Augusto Stuchi, um dos autores do projeto e cofundador da empresa. Os retinógrafos são equipamentos oftalmológicos utilizados para capturar imagens do fundo do olho, para diagnóstico e acompanhamento de doenças da retina.
 
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