No mundo todo, elas são maioria em sete áreas do conhecimento; na USP, são maioria na pós-graduação, mas a desigualdade de gênero permanece nas publicações e citações
Por: Tabita Said, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
A ideia de produzir uma pesquisa hermética, inacessível para o público que a patrocina e desfruta de suas eventuais contribuições, foi uma realidade da ciência até o início da Era Moderna. Falando para si e seus pares, a “ciência pura” e “fora de qualquer intervenção do mundo social”, como apontou o sociólogo francês Pierre Bourdieu, expandiu seu circuito de comunicação com o surgimento das publicações científicas. Apesar de ter ampliado a rede de contatos dos cientistas, a distribuição do capital científico nunca foi equânime entre os gêneros. Mesmo no Ocidente, as mulheres permaneceram excluídas do acesso à educação formal por muito tempo. Tempo suficiente para afetar a representatividade delas até os dias atuais. Saiba mais...
Imagem: 123RF
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