Fibra capaz de detectar campos magnéticos extremamente fracos é produzida na Unesp

Uma fibra magneto-óptica capaz de detectar campos magnéticos extremamente fracos foi desenvolvida no Laboratório de Vidros Especiais (LaVie) do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp), no campus de Araraquara. No rol das aplicações possíveis, destacam-se o sensoriamento da atividade cerebral, com uma sensibilidade superior à dos detectores atuais, baseados na variação da corrente elétrica; a previsão de atividade vulcânica, com base no monitoramento de flutuações magnéticas no magma; e a detecção de submarinos

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


“Nossa fibra é tão sensível quanto os cristais magneto-ópticos utilizados no interferômetro do experimento LIGO [Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory, dos Estados Unidos], responsável pela primeira detecção de ondas gravitacionais. E apresenta duas vantagens adicionais: é muito mais barata e pode ser obtida em vários comprimentos, estendendo-se eventualmente por centenas de metros, o que a torna bastante conveniente para determinados tipos de sensoriamento”, diz a Agência FAPESP o químico Marcelo Nalin, professor do IQ-Unesp e coordenador do estudo. Saiba mais...


Imagem: Acervo dos pesquisadores

 

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