A saga filosófica do cientista criador do ‘gato de Schrödinger’

Prêmio Nobel de Física, conhecido pelo ‘paradoxo do gato’ e altamente crítico da mecânica quântica, Edwin Schrödinger encontrou no budismo e na filosofia a saída para resolver a tensão entre o ‘um’ e o ‘múltiplo’

Por: Juan Arnau, El País. Acesse aqui a matéria original.


No Natal de 1925, em meio a um possível caso amoroso em uma estação de esqui, Erwin Schrödinger deu à luz uma equação que seduziu os mais importantes físicos de sua época. O êxtase erótico-matemático parecia resolver, em uma canetada, os problemas gerados pela mecânica quântica. O mundo da física parecia voltar ao normal, enquanto Einstein celebrava. De forma paradoxal, porém, o próprio Schrödinger nunca aceitou a interpretação oficial que os quânticos fizeram de sua equação. A teoria literária nos diz que a interpretação da obra, uma vez escrita, não pertence mais a seu autor. O mesmo acontecia no campo da física. Afinal, a matemática é uma ciência impessoal e o tal “desaparecimento do autor” atinge sua expressão máxima nessa ciência. Saiba mais...


Imagem: Science & Society Picture Library/ SSPL via Getty Images

 

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