Não há obrigação, mas uso de máscaras mantém prevenção a doenças respiratórias

Indicação é mais importante para pessoas com maiores riscos de hospitalização 
Por: Campo Grande News. Acesse aqui a matéria original.


Usar máscaras nos ambientes, sejam internos ou externos, não é mais obrigatório, mas manter a prática pode ser considerado saudável. Se a meta é reduzir o contágio de doenças respiratórias em geral, a manutenção do aparato deve ser mantida, seja as máscaras cirúrgicas ou as mais protetoras, como as N95 (PFF2).
Para o infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Júlio Croda, o uso individual do item, mesmo que a maioria das pessoas o descarte, funciona. “Lógico que funciona, é uma proteção individual e do ponto de vista da saúde pública, é indicado usar principalmente as pessoas com maiores riscos de hospitalizações e óbitos.”
Nesse quadro, encontram-se idosos e pessoas imunossuprimidas, ou com comorbidades. “Se a pessoa é de grupo de risco e vai pra algum lugar com aglomeração, é mais prudente que ela use. Se for usar o transporte público ou passar algumas horas em local com muita gente, é importante se proteger”, avalia.
O médico sustenta que todo tipo de máscara trará alguma proteção, umas mais e outras menos. Estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) identificaram que as máscaras cirúrgicas apresentaram 89% de capacidade de filtragem e as de TNT (tecido não tecido) formado por três camadas filtraram 78% das partículas. Saiba mais...

Imagem: Nas ruas, uso de máscara é cada vez menos comum. (Foto: Marcos Maluf) 

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