Morre o físico e educador Ennio Candotti, ícone da ciência brasileira

Formado pelo Instituto de Física da USP em 1964, Candotti foi professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro de 1974 a 1996 e se destacou como presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência por quatro mandatos.
Por: Jornal da USP. 
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Quando fui fazer graduação, tinha três opções em mente: arquitetura, física e filosofia. Escolhi física, mas, na verdade, também estudei filosofia uns três anos aqui nesse mesmo prédio da Rua Maria Antônia [prédio onde fica a sede da SBPC em São Paulo e no qual a entrevista foi concedida]. De manhã estudava física, de tarde dava aula e à noite fazia filosofia. As aulas eram aqui. Eu pensava, a princípio, em fazer história da física. Essa foi a ideia com a qual fui para a Europa. Mas lá me convenci de que devia fazer física mesmo e que a história poderia ficar para mais tarde. Naquele período, participei de atividades e estudos de história da ciência, de política científica, de revista de divulgação científica… Quando voltei para o Brasil, surgiu naturalmente a adesão aos projetos de divulgação científica, ao movimento de recuperação do ensino na universidade. Coordenei durante muitos anos o ciclo básico do curso de Física da UFRJ. Saiba mais...

 

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