Apesar das críticas, COP28 teve avanços importantes que podem beneficiar o Brasil

Primeira menção formal ao fim dos combustíveis fósseis, aprovação de um fundo de perdas e danos para países em desenvolvimento e acordo para criar métricas capazes de medir adaptação às mudanças climáticas foram alguns dos destaques da conferência, avaliam especialistas.
Por: Agência FAPESP. 
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O anúncio da entrada do Brasil numa versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) pode ter sido decepcionante para alguns observadores. Ainda mais o leilão de 600 blocos de exploração de petróleo, alguns deles na Foz do Amazonas, no último dia do evento. 
Findo o evento, no entanto, pela primeira vez os combustíveis fósseis entraram no texto final de uma COP e, a partir de agora, a questão será cada vez mais aprofundada rumo à extinção do seu uso, segundo participantes do webinário “Caminhos para o Brasil pós-COP28”, realizado pelo Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).
*Participação do pesquisador Paulo Artaxo, do IFUSP.

 

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