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Com queda de investimento em ciência e tecnologia, Brasil perde talentos para outros países

Fenômeno chamado ‘fuga de cérebros’ tem impacto direto na economia e no futuro do país. No ranking dos que mais mantêm profissionais qualificados, o Brasil despencou 25 posições de 2019 para 2020: passou da posição 45 para a 70

Por: Jornal Nacional, G1. Acesse aqui a matéria original.


A área de ciência e tecnologia foi uma das que mais sofreram queda no volume de investimentos no Brasil. Isso tem levado os nossos pesquisadores a deixar o país. É a chamada "fuga de cérebros". No saguão dos aeroportos internacionais, está parte da nata da ciência brasileira, com passagem só de ida. Nos últimos dois anos, o país ganhou espaço na "exportação” de profissionais qualificados. Uma transação em que o Brasil só perde. “A parte mais criativa da vida de qualquer cientista é logo depois de se formar; ele está cheio de energia, cheio de ideias novas na cabeça e é muito frustrante para esses jovens não terem oportunidade no seu próprio país”, explicou Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física/USP. Saiba mais...

Imagem: Reprodução

 

Ciência é protagonista na restauração do famoso quadro da independência do Brasil

Especialistas da USP nas áreas de física e química usaram técnicas que permitem devolver o aspecto original da obra Independência ou Morte; veja em resumo como foi o processo

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


No imaginário de muitos brasileiros, a independência do país está associada à pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo. Com seus personagens e ambientação idealizados, a obra conferiu tom épico a um acontecimento que, segundo testemunhas da época e pesquisas históricas posteriores, teria sido bem menos glorioso. Pintada em Florença, na Itália, em 1888, embarcou para o Brasil e foi apresentada pela primeira vez ao público brasileiro já no período republicano, em 7 de setembro de 1895, durante a inauguração do Museu do Ipiranga. Saiba mais...


Imagem: Divulgação/ Museu Paulista

 

Novo método facilita a fabricação de células solares de perovskitas em escala industrial

As células solares feitas com materiais da família das perovskitas são consideradas muito promissoras para o mercado por combinar alta performance e baixo custo. Além disso, como são flexíveis e leves, poderiam ser usadas para gerar energia elétrica a partir da luz solar em objetos como cortinas, mochilas e tetos de veículos – ampliando enormemente as possibilidades de aplicação da energia fotovoltaica

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Mas essas células solares emergentes ainda não são fabricadas em escala industrial, pois não existe um método que, ao mesmo tempo, seja escalável e gere camadas de perovskitas de qualidade adequada. Um importante passo nesse sentido foi dado por pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) e colaboradores, que adaptaram um processo simples e escalável usado na produção de materiais e, com ele, conseguiram gerar as camadas principais que compõem as células solares de perovskitas. Saiba mais...


Imagem: CINE/ Divulgação

 

Estudo reúne avanços no desenvolvimento de sensores eletroquímicos à base de grafeno

O uso do grafeno e seus derivados no desenvolvimento de sensores eletroquímicos vem crescendo nas últimas décadas. Os principais avanços na área foram reunidos em artigo de revisão publicado por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de Uberlândia (UFU) na revista Chemosensors

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


(...) Segundo os autores, o grafeno e seus derivados têm proporcionado avanços científicos e tecnológicos notáveis em diversas áreas. No âmbito do desenvolvimento de sensores eletroquímicos, por exemplo, são amplamente empregados em materiais (compósitos) com o objetivo de melhorar a razão ruído/sinal, aumentando a sensibilidade do sensor e, consequentemente, o alcance de seu limite de detecção. Saiba mais...


Imagem: Wikimedia Commons

 

Leitura de fontes confiáveis de informação é caminho para corrigir ‘mitos’

Leitura lateral é instrumento importante para verificar fontes de informação, evitando obter informações de segunda mão

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A busca por fontes confiáveis de informação científica é o tema da coluna do físico Paulo Nussenzveig. “Recentemente, li um blog chamado Cold Takes, de Holden Karnofsky, que se dedica a corrigir ‘mitos'”, aponta. “O título da postagem no blog é Retirando as luvas mas mantendo as calças, fazendo alusão a uma frase de Churchill: ‘Uma mentira viaja através de meio mundo antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças’”. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Nova estrutura acopla vibrações mecânicas e luz em nível quântico

Fônons coerentes são vibrações coletivas da rede atômica de um sólido com frequências entre 3 e 30 GHz, que podem ser usadas para manipular para manipular outros vários tipos de excitações em sólidos, com aplicações no processamento de informação em computadores quânticos. Um trabalho publicado em abril na Physical Review Letters e com a participação brasileira apresenta uma nova estrutura para gerar detectar fônons coerentes e suas interações com sistemas optoeletrônico

Por: SBF. Acesse aqui a matéria original.


"Apresentamos uma nova estrutura para acoplamento optomecânico de exciton polaritons e ondas acústicas longitudinais acionadas eletricamente a 20 GHz, confinadas em uma microcavidade planar", explica no vídeo abaixo o físico Diego Machado, doutor em ciência e tecnologia dos materiais pela UNESP, campus de Bauru. Machado colaborou no trabalho com os doutores Alexanderr Kuznetsov e Klaus Biermann, supervisionados por Paulo Ventura Santos, do Instituto Paul Drude, em Berlim, na Alemanha. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

 

Adalberto Fazzio, o pioneiro do grafeno que quer reinventar o microchip

Em 16 de outubro de 1964, dia em que a China testou sua primeira bomba nuclear, quase vinte anos depois dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki no Japão, um jovem de Sorocaba (SP) perguntou ao pai: "o que é esse negócio de energia atômica?". O pai, que era funcionário público na prefeitura da cidade e não sabia explicar direito, respondeu: "é uma coisa muito perigosa"

Por: Lucas Carvalho, UOL Tilt. Acesse aqui a matéria original.


O alerta não assustou Adalberto Fazzio, que, na época com 14 anos, queria ser jogador de futebol. O interesse pelos átomos levou-o para longe dos gramados e o transformou num cientista que vive em laboratórios, investigando a mesma ciência que deu ao homem a bomba atômica. Em vez de armas de destruição, o que o professor do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo) e diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) quer fazer é revolucionar a eletrônica com nanomateriais. Saiba mais...


Imagem: Arte UOL

 

Pelo menos um quarto das estrelas semelhantes ao Sol canibalizam planetas que as orbitam, indica estudo

Em sistemas planetários formados por estrelas semelhantes ao Sol, mas que apresentam processos dinâmicos severos que causam reconfigurações em sua arquitetura, alguns planetas podem ter sido “devorados” pela estrela hospedeira

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Uma equipe internacional de astrônomos – liderada por Lorenzo Spina, do Istituto Nazionale di Astrofisica (INAF), de Pádua, Itália, e incluindo Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – estudou a composição química de estrelas de tipo solar em mais de cem sistemas binários, a fim de identificar assinaturas de planetas eventualmente “engolidos”. Artigo a respeito foi publicado hoje (30/08) na revista Nature Astronomy. Saiba mais...


Imagem: Vanderbilt University

 

Grupo da Unesp explora a física das perovstkitas, materiais com grande potencial de aplicação tecnológica

Devido ao seu potencial de aplicação, as perovskitas tornaram-se um dos materiais mais estudados no momento. Um campo de aplicação especialmente promissor é o da tecnologia fotovoltaica, que trata de dispositivos capazes de converter com eficiência energia luminosa em energia elétrica. A eficiência de conversão apresentada por perovskitas híbridas está hoje em torno de 25,2%, superando a eficiência das células comerciais baseadas na tecnologia do silício

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Exemplo de perovskita híbrida é o iodeto de chumbo e metilamônio (CH3NH3PbI3). O material é chamado de “híbrido” porque, em sua molécula, os três íons negativos, constituídos pelo iodo (I-), equilibram um íon positivo inorgânico, constituído pelo chumbo (Pb2+), e um íon positivo orgânico, constituído pelo metilamônio (CH3NH3+). Com foco exatamente no iodeto de chumbo e metilamônio, um estudo conduzido no Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, avançou na compreensão da natureza ferroelétrica e da origem das propriedades fotovoltaicas excepcionais das perovskitas. Artigo a respeito foi publicado na revista Acta Materialia. Saiba mais...


Imagem: Christopher Eames et al.

 

Discovery of fastest ever magnetic wave propagation

Like light waves, magnetic waves move through materials at a fixed maximum velocity. However, at the smallest possible length scale (nanometres) and the shortest possible time scale (femtoseconds), magnetism behaves differently. Physicists at Radboud University have discovered that magnetic waves with very short wavelengths can propagate up to 40% faster than previously thought. This supermagnonic propagation offers opportunities for even faster, smaller and more energy-efficient ways of data processing in future computers

Por: Phys.org. Acesse aqui a matéria original.


(...) "The concept is comparable to supersonic aircrafts, which move faster than the maximum speed of sound waves. We therefore call these fastest magnetic waves supermagnonic," explains physicist Johan Mentink. Thanks to a new theoretical methodology inspired by machine learning, the researchers managed to perform calculations on two-dimensional magnets. These calculations revealed that the smallest magnetic waves can travel up to 40% faster than the maximum propagation speed. "Thanks to the machine learning simulations by colleague Giammarco Fabiani and the analytical calculations by Master's student Martijn Bouman, we now understand why these supermagnonic magnetic waves can exist." Saiba mais...


Imagem: Radboud University

 

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