Mentoria de jovens pesquisadores é importante, mas nem sempre reconhecida

Aprender é saber a diferença entre informação e conhecimentoHá cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento.

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Na primeira coluna do ano, o físico Paulo Nussenzveig retoma um assunto que é de extrema importância no empreendimento científico, mas nem sempre é adequadamente reconhecido: a mentoria de jovens pesquisadores. “Há cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento”, afirma. “Dentre os vários cientistas que admiro, principalmente físicos por vício da minha área de atuação, há aqueles que foram extremamente geniais, como Richard Feynman. Mas é difícil passar genialidade adiante…”
“Feynman produziu uma coleção de livros didáticos e outras obras, mas não deixou uma escola. Enrico Fermi, por outro lado, deixou escola, assim como Isaac Isidor Rabi, que orientou uma longa “linhagem” de laureados com o Prêmio Nobel”, conta Nussenzveig. “Na França, Alfred Kastler (Nobel em 1966) orientou Claude Cohen-Tannoudji (Nobel em 1997), que orientou Serge Haroche (Nobel em 2012). Fiz minha formação doutoral nessa escola de pensamento, no grupo liderado por Serge Haroche e Jean-Michel Raimond.” Saiba mais...

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