Disponibilidade de Infraestrutura e Apoio Técnico/ Administrativo

CBPF

 
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, instituto do MCTI, como instituto sede desta proposta de INCT, disponibilizará as suas dependências, infra-estrutura laboratorial, além do apoio administrativo, para as diferentes atividades previstas neste projeto. O Laboratório Multiusuário de Física de Altas Energias do CBPF conta com um espaço físico de 200 metros quadrados e tem servido de apoio à pesquisa realizada por vários grupos no Rio de Janeiro e outros estados. O Laboratório está equipado com uma linha de gás com controle de fluxo de até 20 l/h. Ele possui diversos equipamentos cadastrados na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa incluindo: 2 osciloscópios e 1 gerador de funções; eletrônica modular; amplificadores de ultra-baixo ruído; equipamento  para confecção e retrabalho de placas de circuito impresso; bancada de processamento e transmissão de dados uTCA com placas customizadas e placas de desenvolvimento FPGA de alta capacidade . Possui também sistema de medida a LASER com resolução temporal de pico-segundo para caracterização de sensores semicondutores, mesa óptica com sistemas de colimação e alinhamento. Essa infra-estrutura é mantida por um técnico do quadro permanente do CBPF e três bolsistas, que atualmente fornecem apoio a diferentes projetos relacionados aos experimentos CMS e LHCb, como PPS e SciFi, além de detectores RPC para os projetos MARTA (Auger) e CMS. Além da infraestrutura própria, o projeto contará também com a parceria de outros laboratórios do CBPF, como o Laboratório de Instrumentação e Tecnologia Mecânica, que possui impressoras 3D, tornos de precisão e um sistema de corte a plasma, dentre outros. O CBPF opera um sistema de GRID com 2.000 núcleos de processamento, contidos em 30 servidores e capacidade de armazenamento de 500TB.  O sistema está ligado à RNP com uma taxa de transferência máxima de 10Gbs. Este sistema é mantido por quatro técnicos do quadro permanente do CBPF.
 
 
 

USP

 
Opera um laboratório especializado para desenvolvimentos de detectores a gás MultiPattern Gaseous Detectors (MPGDs), e conta hoje com uma sala especial para manipulação limpa dos detectores com capela de fluxo laminar, além de uma cabine blindada para testes dos sensores com fontes radioativas ou tubos de raios-x. Além disso, o laboratório conta com uma linha de mistura gasosa em proporções contínuas e permite fluxos de gás entre 1 e 20 l/h. O  laboratório possui digitalizadores e fontes de alta tensão e equipamentos de teste e medição de uso geral. Adicionalmente, desenvolve um sistema de aquisição de dados baseado no chip ASIC SAMPA, também desenvolvido por este grupo em parceria com o Laboratório de Sistemas Integrados da Escola Politécnica da USP. O objetivo inicial do projeto foi o de implementar uma atualização da eletrônica de aquisição da Câmara de Projeção Temporal do experimento ALICE do LHC. O desenvolvimento do chip contou com apoio da FAPESP  (2014/12664-3) e é hoje adotado como componente digitalizador em diversos experimentos pelo mundo, como o STAR, sPHENIX etc. . Na direção do aperfeiçoamento da tecnologia, o grupo desenvolve colaborações com LSI-POLI em microfabricação usando ablação a laser, e com o Centro de Manufatura Aditiva da Universidade de Nottingham para microfabricação por meio de impressões 3D com resolução micrométrica. O objetivo destas duas parcerias é prover autonomia do grupo na produção e uso de MPGDs, habilitar novas metodologias de microfabricação e desenvolver estudos de otimização microscópica da distribuição de campo elétrico dentro do detector. Essa pesquisa também foi apoiada pela FAPESP (2019/07426-0). O grupo conta ainda com  um laboratório de eletrônica dedicado ao desenvolvimento e qualificação de sensores semicondutores ultra-rápidos e instrumentação eletrônica associada. Equipamentos de teste e medição de alta frequência e equipamento para a montagem de circuitos eletrônicos completam a instalação.   Um microprovador e equipamentos para o teste elétrico de semicondutores estão sendo adquiridos para equipar uma área de ambiente controlado através de financiamento da FAPESP (2020/04867-2) para uma instalação multi-usuário de características únicas no país. Dois especialistas técnicos permanentes com experiência na construção de  sistema de detecção no CERN e em Brookhaven proporcionam o suporte às atividades da área.  Através de colaboração com o LSI-Poli e com o Centro Universitário FEI, equipamentos e infraestrutura adicionais para caracterização de semicondutores estão disponíveis. O grupo possui um cluster de computadores em GRID dedicado a operar como Tier-2 para experimentos do LHC-CERN. Esse cluster conta com 2408 cores de processamento e 0,85 PB de espaço em disco para armazenamento de dados e uma linha dedicada de 10Gbs conectada ao LHC-ONE para transmissão de dados. 
 
 
 

UERJ

 
O Laboratório de Física Nuclear e Altas Energias (LFNP)  conta com um espaço físico de 100 m2. O laboratório possui infraestrutura para montagem de um trigger de raios cósmicos, tanto de partículas isoladas (múons) quanto de chuveiros de partículas, para uso na caracterização de detectores. Entre os principais componentes e instrumentos do LFNP estão: detectores cintiladores de 10x10 cm2 e de 40x40 cm2; detectores a gás streamer; bastidores de instrumentos modulares; módulos de tratamento de sinais e de aquisição de dados; geradores de sinais e de ondas arbitrárias;  osciloscópios de até 4 GHz de largura de banda; e fontes radioativas. A unidade de análise e processamento de dados do projeto HEPGrid, conta com 25 servidores de alto desempenho e disponibiliza para a comunidade do CMS 300 TB de capacidade de armazenamento de dados e 504 núcleos de processamento. Esse sistema está conectado à rede de dados metropolitana Redecomep (RedeRio/RNP) com uma taxa de transferência máxima 10Gbps.A infraestrutura computacional é mantida por três técnicos do quadro permanente da UERJ.
 
 
 

UNESP

 
O São Paulo Research and Analysis Center (SPRACE), projeto temático financiado pela Fapesp, está integrado à estrutura computacional do WLCG do CERN, como um centro regional de processamento e análise de classe 2 (Tier-2) da colaboração CMS. O cluster do Sprace dispõe de mais de 2600 núcleos de processamento e capacidade de armazenamento de cerca de 2.1 PB. O SPRACE é gerido pelo Núcleo de Computação Científica - NCC da Unesp que possui um corpo técnico-científico com sólida formação acadêmica e treinamento no exterior, incluindo profissionais com nível de doutorado.
 
 
 

UFRJ

 
Possui uma bancada com câmara a vácuo para caracterização de detectores semicondutores, com sistema de resfriamento com controle de temperatura, um sistema de  telescópio de reconstrução de trajetórias equipado com 8 planos de sensores Timepix, módulos eletrônicos e equipamento de teste e medição de uso geral. O laboratório do  ALPHA-BR possui diversos lasers, incluindo um sistema recém-adquirido para medir a linha 1S – 2S em hidrogênio, 3 criostatos de ciclo fechado, material de vácuo e eletrônica.
 
 
 

UFRGS

 
Para síntese de cristais de diamante, o grupo conta com um reator de deposição química por evaporação com plasma de microondas modelo ASTEX 5000. Para a R&D de sensores a base de Carbeto de Silício, os diversos laboratórios no Instituto de Física da UFRGS contam com sala limpa para fotolitografia e processos químicos, fornos de oxidação e recozimento, além de linha de implantação de 500kV e 3MV. Para a deposição de filmes finos metálicos, conta com evaporadora térmica e magnetron sputtering AJA Orion-8.