Todas as Notícias

Projeto 'Pioneiros da Física Brasileira' apresenta trajetória de Gleb Wataghin

O projeto “Pioneiros da Física Brasileira” – uma iniciativa de divulgação científica do Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR) – divulgou recentemente a biografia do físico russo-italiano Gleb Wataghin, considerado por muitos o “pai da física” no Brasil

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Além de colaborações com cientistas de outros países, muitos deles laureados com o Prêmio Nobel, Wataghin desenvolveu pesquisas pioneiras sobre raios cósmicos que vieram a resultar em descobertas com repercussão internacional. O projeto de divulgação científica é direcionado ao público geral e foi concebido com o intuito de homenagear cientistas que contribuíram decisivamente para o desenvolvimento da física no Brasil. Saiba mais...


Imagem: IFGW/ Unicamp

 

Falecimento do Prof. Luiz Guimarães Ferreira | Pelo Prof. Nei F. Oliveira Jr.

Hoje, 15 de novembro de 2021, recebi a triste notícia do falecimento do Professor Luiz Guimarães Ferreira.  Eu tenho escrito sobre o Prof. Quadros (ainda vivo, 102 anos e bem!), o Paulinho, o Balbachan, todos importantes no desenvolvimento inicial do Laboratório de Baixas Temperaturas. Assim, não posso deixar de escrever sobre o Prof. Guimarães, o “Guima” para muitos. Foi o grande esteio científico do grupo no início. 

Por: Prof. Nei F. Oliveira Jr.


Conheci o Guima superficialmente em 1954, no Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro, onde ambos estudamos. Ele fora agraciado com o prêmio de “Excelência”, o mais importante prêmio do colégio, para o melhor aluno em todo o curso (7 anos – Ginásio e Científico).  Estive em sua festa de formatura e entrega do prêmio, e participei tocando um número de piano. Depois viríamos nos encontrar novamente apenas em 1965, quando o Quadros o convidou, e ele aceitou, vir trabalhar na USP vindo do ITA.
 
Em São Paulo, assumiu de pronto o encargo de orientar vários estudantes do Grupo de Estado Sólido que estavam sem orientador, eu inclusive. Eu já tinha todo um volume de dados experimentais e o Guimarães foi importante na interpretação. Defendi já no ano seguinte. Havia três estudantes de Minas Gerais que o Guima “encampou”, herança do Prof. Newton Bernardes, e todos se formaram e desenvolveram carreiras na Universidade Federal de Minas Gerais. Pegou também estudantes novos, como o José Roberto Leite, de carreira muito importante na USP (e no Brasil) na pesquisa de Semicondutores. Ajudou muito o Quadros na montagem de uma carreira em Física na USP (doutoramento, livre docência, adjunto e titular). Em resumo, atacou em todas as frentes e resolveu todas. Chegou, posteriormente, a Diretor do IFUSP nos anos 80 e pouco depois se aposentou da USP, indo então trabalhar na UNICAMP onde terminou sua carreira.
 
O Quadros já conhecia bem o Guimarães quando o convidou. Havia já entre eles uma grande amizade, estreitada quando foram contemporâneos nos Estados Unidos, o Quadros trabalhando em Harvard e o Guimarães fazendo doutoramento no MIT. Sabendo da insatisfação do Guima no ITA, não teve dúvidas em trazê-lo para a USP. Completou-se então o tripé que tornou possível a existência e o crescimento da pesquisa em Estado Sólido, depois Matéria condensada, no IFUSP: - inicialmente o Prof. Mario Schemberg com a idealização, a arregimentação de estudantes, a contratação do pessoal inicial e, não menos importante, a obtenção junto ao governo federal das verbas necessárias, inclusive para a montagem de um laboratório de baixas temperaturas; - o Prof. Quadros, contratado para chefiar a montagem e colocação em funcionamento do laboratório e que foi a âncora do grupo até os anos 80; - e depois a contratação do Prof. Guimarães que deu vida à parte científica do grupo, cumprindo aquela que era a meta mais importante de todo o projeto, a pesquisa em semicondutores.
Ficamos amigos de imediato e tempos depois nos afastamos. Não posso, porém, deixar de manifestar aqui a grande admiração que sempre tive, e tenho,  pela sua inteligência brilhante e sua capacidade e competência como físico. Como professor, deixa o legado de estudantes que praticamente iniciaram e espalharam pelo país o estudo e a pesquisa em semicondutores. Como pessoa, amealhou muitos e grandes amigos que agora certamente se entristecem pela perda.
 

Foto: Arquivo IFUSP

 

Falecimento do Prof. Luiz Guimarães Ferreira | Por Profs. Fazzio e Canuto

A comunidade científica brasileira está de luto. É com imenso pesar que informamos o falecimento ontem de um dos mais brilhantes físicos brasileiros, professor Luiz Guimarães Ferreira, Guima, como era chamado pelos colegas.

Por: Adalberto Fazzio e Sylvio Canuto.

 

Ele nasceu no Rio de Janeiro em janeiro de 1937, cursou o colégio Santo Inácio, formando-se em primeiro lugar da turma. Ingressou no ITA em 1955 em primeiro lugar no vestibular e foi um dos alunos mais brilhantes do ITA. Formou-se em Engenharia Eletrônica em 1959, em primeiro lugar, e logo ingressou no MIT onde obteve o PhD em 1964 sob orientação do professor George W Pratt Jr.

Prof. Guimarães foi pioneiro no uso intensivo de computadores para o entendimento de propriedades eletrônicas em materiais, em particular estruturas eletrônicas de sólidos. Professor titular do Instituto de Física da USP, onde trabalhou como pesquisador e professor o maior tempo de sua vida. Foi diretor do Instituto de Física da USP no período de 1982 a 1986 e era membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Um dos pioneiros da área de Física do Estado Sólido no Brasil, ele exerceu grande influência na formação da comunidade de pesquisadores na área de Estrutura Eletrônica. Foi orientador de mais de 30 estudantes de mestrado e doutorado. Foi um pesquisador, orientador e professor muito querido e dedicado, sempre enaltecendo a importância da pesquisa científica. Seu falecimento é uma perda incalculável.
 
São Paulo, 15 de novembro de 2021.
 

Foto: Arquivo IFUSP

 

Obrigado Cezar! Homenagem à sua aposentadoria

Nosso colega Luiz Cezar Galizio solicitou seu desligamento a partir do dia 20/11/21, depois de 38 anos, sendo 5 na Biblioteca e os outros 33, dedicados ao audiovisual. Foram muitos anos em que, comprometido com o desempenho de suas funções, contribuiu para abrilhantar o nome deste Instituto, conquistando amigos e apreço. Receba nossos agradecimentos e nosso reconhecimento pela dedicação e o excelente trabalho realizado. Desejamos muitas felicidades nessa nova etapa de sua vida!

Mensagem da Diretoria do IFUSP

 
Recentemente o servidor Luis Cezar Galizio, o Cezar do Audiovisual, se aposentou depois de muitos anos de serviço no IFUSP.
Os membros da Congregação do IFUSP expressam um agradecimento especial ao Cezar pelos muitos anos de serviços prestados a todos nós. Nessas décadas de convívio, passamos por muitas mudanças tecnológicas – do retroprojetor ao Datashow – e o Cezar foi se moldando e aprendendo, nos ensinando e dando suporte dentro e fora da sala de aula. Sempre dedicado e competente, contribuiu de forma séria no apoio constante às nossas atividades acadêmicas e didáticas.
Nesta fase de aulas remotas, acabamos não conseguindo agradecer pessoalmente – então, segue pelo BIFUSP nosso desejo: que consiga realizar os sonhos. Sentiremos sua ausência, e desejamos felicidades nesta nova fase.
Parabéns pela sua aposentadoria, e não se sinta velho: é o momento de encontrar uma nova diversão!
Congregação do Instituto de Física
 
Sempre dedicado e competente, contribuiu de forma séria no apoio constante às nossas atividades acadêmicas e didáticas.  Sentiremos sua ausência, e desejamos felicidades nesta nova fase!
Marcelo Martinelli

Graças ao apoio do Cezar, para as nossas aulas e seminários nós sempre tivemos a melhor solução, com os equipamentos e cabos disponíveis. O equipamento usado foi mudando e o apoio disponível foi sendo aperfeiçoado, com mais recursos e com a ajuda decisiva do Cezar. Ele sempre foi um apoio com que contávamos. Vai fazer falta.
Iberê L. Caldas
 
Cezar,
Foram muitos anos dedicados ao IF e grande parte de sua vida também, gostaria de agradecê-lo pelo convívio, comprometimento e profissionalismo na realização do seu trabalho.
Saiba que seus colegas e o IF sentirão sua falta, mas será por uma ótima causa, você poderá curtir plenamente sua aposentadoria.
Então, aproveite cada momento do seu tempo para relaxar, se divertir e desfrutar da companhia de seus amigos e de sua família.
Muitas felicidades para sua vida!
Rosangela Trevisan
 
Cezar: 
Quero deixar o meu agradecimento pela sua pronta ajuda sempre que precisei e desejo muitas felicidades na sua jornada daqui em diante. Aproveite! Um abraço,
Enza Matteis
 
 

Imagem: Cezar. Montagem sobre foto do arquivo IFUSP.

 

Foto: Arquivo IFUSP.

 

Teletransporte quântico comunica o estado de um único fóton a dispositivo com bilhões de átomos

Pesquisadores da Technische Universiteit Delft (TU Delft), nos Países Baixos, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Brasil, demonstraram que a informação codificada em um bit quântico (qubit), constituído por um único fóton, pode ser teletransportada para o movimento mecânico de um dispositivo optomecânico constituído por bilhões de átomos

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


A pesquisa oferece um extraordinário horizonte de aplicação tecnológica, como, por exemplo, a criação de repetidores de sinais em uma futura internet quântica. Artigo a respeito foi publicado em Nature Photonics. “Assim como ocorre na internet clássica, a internet quântica necessitará de uma rede de repetidores de sinais, que distribuirão a informação para qualquer lugar do mundo. Em nosso estudo, obtivemos a transferência fiel de um estado quântico desconhecido para um sistema quântico remoto. Isso nos permite visualizar um cenário de comunicação quântica de longa distância, necessária para a construção de uma futura internet quântica”, explica Thiago Alegre à Agência FAPESP. Saiba mais...


Imagem: Bas Hensen e Niccolo Fiaschi/ TU-Delft

 

Obrigado Lea! Homenagem à aposentadoria da Nazaré

Em maio de 2021, a nossa colega Nazaré Vitória dos Santos (Léa) se aposentou após 35 anos de trabalho na Biblioteca. Foram muitos anos em que, comprometida com o desempenho de suas funções, contribuiu para abrilhantar o nome deste Instituto, conquistando amigos e apreço. Receba nossos agradecimentos e nosso reconhecimento pela dedicação e o excelente trabalho realizado. Desejamos muitas felicidades nessa nova etapa de sua vida!

Mensagem da Diretoria do IFUSP
 

Quando veio trabalhar conosco, logo já percebemos seu enorme potencial e interesse em aprender e se engajar na equipe.
Tinha o primeiro grau incompleto e logo manifestou uma inquietude com a necessidade de retornar aos estudos, em função também de ter sentido a complexidade que as rotinas da Biblioteca exigiam. Percebia-se seu enorme interesse em dar prosseguimento à sua carreira e assim, concomitante, prestar serviços de qualidade.
Isso possibilitou à nossa Léa passar das rotinas manuais para as automatizadas. 
Trabalhar com computadores e se familiarizar com a tecnologia deixou-a bastante feliz. Perceptível a olhos vistos.
Por outro lado, o do ser humano, mostrou-se uma sábia conselheira e amiga leal. Qualidades primorosas e importantes nesses tempos tão difíceis pelos quais estamos passando.
Importante frisar também, sua dedicação à religião de sua vida, de matriz africana, levada tão a sério. Como deve ser! Ai de quem ousasse brincar com seus Orixás! Era bronca e rápida, como o caso requer.
De repente e sem qualquer aviso, nos vimos em meio a uma Pandemia de proporções gigantescas e taxas de letalidade preocupantes. Todos tivemos que deixar nosso conforto e nos adaptar à nova situação. Então você, que passou a enfrentar problemas inesperados, ponderou e decidiu que era a hora de pedir sua aposentadoria, que te permitiria cuidar melhor de sua saúde para entrar nesta nova fase com dignidade e respeito. E assim o fez!
Em nós, ficará a saudade e ao mesmo tempo a alegria de termos tido o privilégio da convivência e do aprendizado que nos proporcionou. 
Não é um adeus, mas um até logo ou até sempre!
 
Mensagem da equipe da Biblioteca do IFUSP

Foto: Arquivo IFUSP

 

 

Boas memórias! Fotos enviadas pelos colegas da Biblioteca

 

 

Interdisciplinaridade supera fragmentação do conhecimento e cria diálogo entre culturas

Encanto pela ciência cresce na medida em que se compreendem mecanismos sutis que dão origem a fenómenos que impactam os sentidos

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Na coluna Ciência e Cientistas, o físico Paulo Nussenzveig comenta sobre o papel da interdisciplinaridade na ciência para contornar a fragmentação do conhecimento e a falta de diálogo entre diferentes culturas. “Já mencionei aqui minha admiração por Charles Vest, que foi presidente emérito do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT”, conta. “Vest era engenheiro e possuía uma sensibilidade e capacidade de expressão verbal notáveis. Recentemente, reli um discurso que ele fez aos formandos da turma do ano 2000, mais de 21 anos atrás.” Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Explorando os limites do transporte térmico

Laboratory for Quantum Matter under Extreme Conditions (LQMEC) possui diversos projetos em andamento: estudo de novos fenômenos quânticos na matéria condensada com potencial termoelétrico, preparação de materiais nanoestruturados e com fortes correlações eletrônicas, desenvolvimento de setup avançados para determinação acurada de transporte térmico bulk e em filmes finos. 

O primeiro trabalho publicado (no tema de termoeletricidade) pelos docentes pesquisadores Valentina Martelli e Julio Larrea, coordenadores do LQMEC já ressalta o potencial da linha de pesquisa recentemente instaurada no IFUSP, que visa estudar fenômenos de transporte térmico em materiais quânticos. 

Por: Profª Valentina Martelli para Comunicação IFUSP. Para mais informações, acesse LQMEC.com

 

A termoeletricidade é uma propriedade dos materiais que permite de forma prática gerar corrente elétrica a partir de um gradiente térmico (e vice-versa): ou seja, transformar calor em eletricidade. Geradores baseados em materiais termoelétricos são considerados muito promissores no cenário global de mudanças climáticas, pois poderiam contribuir na geração de energia sem emissões de gases estufa. Já são utilizados em aplicações espaciais desde a década de 70, sendo duráveis e confiáveis. Porém, em 2021, ano que a comunidade comemora o 200º aniversário do descobrimento da termoeletricidade, esta tecnologia ainda não alcançou uso em ampla escala, devido à baixa eficiência (conversão calor/eletricidade) e aos altos custos de fabricação.

O desempenho de um material termoelétrico é definido pelo fator ZT, que classifica a performance do material em traduzir calor em eletricidade. Para ser um bom candidato, o material deve, ao mesmo tempo: ser um bom condutor de corrente, ter bom coeficiente de termoeletricidade, e ser um péssimo condutor de calor. Atingir esta combinação é um grande desafio, pois estas propriedades físicas estão interligadas. Neste sentido, muitos avanços já foram realizados: seja por meio de uma melhor compreensão de como as propriedades físicas de um material são descritas pela natureza quântica dos elétrons e das vibrações dos átomos na rede cristalina e também pela manipulação destes materiais através de preparação de filmes finos e nanoestruturas, por exemplo.
 
Surgiu um interesse recente em alguns materiais que, em sua forma macroscópica, já apresentam fatores ZT excepcionais, sem precisar recorrer a nano-estruturação. É o caso do monocristal SnSe (Seleneto de Estanho), que apresenta valor recorde de ZT. O desempenho foi atribuído a sua ultrabaixa condutividade térmica (k), que, por sua vez, é gerada por fortes efeitos não-harmônicos na rede cristalina. Vários grupos não conseguiram reproduzir estes resultados, o que gerou grande debate sobre a origem da divergência de evidências.
 
Recentemente, tivemos acesso a monocristais de SnSe de alta qualidade do mesmo grupo que descobriu o desempenho excepcional e estudamos o transporte térmico e o calor específico de temperatura ambiente (300K) até baixa temperatura (2K). Após uma apropriada preparação das amostras, estudamos como o calor se transmite ao longo de diferentes direções cristalográficas. Os resultados desta investigação foram publicados no artigo “Thermal diffusivity and its lower bound in orthorhombic SnSe” na revista Physical Review B. Nosso estudo experimental confirmou que a condutividade térmica não é tão baixa como inicialmente observado e que é anisotrópica, resolvendo um debate em aberto.*
 
Estudamos também em detalhe a razão entre condutividade térmica e calor específico, chamada “difusividade” D, que é fundamental para determinar como o calor se transporta ao longo de um certo material. Em particular, encontramos que a difusividade é anisotrópica neste material, ou seja: como o calor se transfere depende da direção de propagação. Outro fato importante observado é que existe empiricamente um limite inferior em D determinado pelo tempo de Planck para cada direção cristalina considerada. Isso pode ter repercussões relevantes também em aplicações onde quer-se manipular (limitar) o fluxo de calor, como é o caso de aplicações termoelétricas.
 
Estas descobertas despertaram grande interesse teórico a fim de prover uma explicação à origem desta limitação que se manifesta quanticamente em uma região onde esperávamos um comportamento clássico. Também neste sentido, o trabalho inova: nosso trabalho já aponta um papel da anisotropia que não foi considerado no desenvolvimento teórico proposto, abrindo novos e instigantes caminhos de investigação.
 

* É importante observar que medições acuradas de transporte térmico são complexas e sujeitas a vários erros experimentais, especialmente quando se trata de setup comerciais e em amostras protótipos de tamanho reduzido.

 
► Mais informações CLIQUE AQUI para acessar o artigo. 
► O trabalho foi realizado no contexto de colaboração internacional e nacional, apoiado por auxílios FAPESP: 2018/19402-3, 2018/08845-3, 2019/26141-6. 
 

Figura: LQMEC, readaptada da Physical Review B.

 

New insights into the structure of the neutron

All known atomic nuclei and therefore almost all visible matter consists of protons and neutrons, yet many of the properties of these omnipresent natural building blocks remain unknown. As an uncharged particle, the neutron in particular resists many types of measurement and 90 years after its discovery there are still many unanswered questions regarding its size and lifetime, among other things. The neutron consists of three quarks which whirl around inside it, held together by gluons. Physicists use electromagnetic form factors to describe this dynamic inner structure of the neutron. These form factors represent an average distribution of electric charge and magnetization within the neutron and can be determined by means of experimentation

Por: Phys.org. Acesse aqui a matéria original.


"A single form factor, measured at a certain energy level, does not say much at first," explained Professor Frank Maas, a researcher at the PRISMA+ Cluster of Excellence in Mainz, the Helmholtz Institute Mainz (HIM), and GSI Helmholtzzentrum für Schwerionenforschung Darmstadt. "Measurements of the form factors at various energies are needed in order to draw conclusions on the structure of the neutron." In certain energy ranges, which are accessible using standard electron-proton scattering experiments, form factors can be determined fairly accurately. However, so far this has not been the case with other ranges for which so-called annihilation techniques are needed that involve matter and antimatter mutually destroying each other. Saiba mais...


Imagem: CC0 Public Domain

 

Pesquisadores propõem estratégia para obter refrigeração de forma otimizada

Em artigo publicado Materials Research Bulletin, pesquisadores brasileiros demonstraram que, nas vizinhanças de pontos críticos, o chamado efeito calórico (resfriamento magnético ou elétrico, por exemplo) é gigante

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


A pesquisa foi conduzida pelo grupo Solid State Physics, liderado pelo professor Mariano de Souza, do Departamento de Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro, em parceria com o grupo de Antonio Seridonio, do Departamento de Física e Química da Unesp em Ilha Solteira. E contou com apoio da FAPESP. “Os referidos efeitos calóricos permitem um resfriamento do sistema em ‘resposta’ à variação de um parâmetro externo de controle, como, por exemplo, pressão, campo magnético ou campo elétrico. Para tal, é necessário que não ocorram trocas de calor entre o sistema e seus arredores. Tal condição define o chamado ‘caráter adiabático’, o qual é imprescindível para a realização do efeito calórico em questão”, diz Souza. Saiba mais...


Imagem: Resumo gráfico da pesquisa publicada em Materials Research Bulletin

 

Páginas

Desenvolvido por IFUSP