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Cientistas brasileiros na liderança do maior observatório de raios gama do mundo

CTA medirá fontes extremas de energia com 100 telescópios, o primeiro deles construído com tecnologia nacional; físico da USP é eleito presidente do conselho científico.
Por: Jornal da USP.
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Nem estrelas normais, nem planetas. O observatório internacional Cherenkov Telescope Array (CTA) deverá gerar informações precisas sobre os eventos mais extremos que ocorrem no Universo, como explosões de supernovas, em núcleos de galáxias e colisão de buracos negros. Para isso, o projeto prevê a construção e a instalação de aproximadamente 100 telescópios – pelo menos 95 a mais do que o mais moderno observatório em operação. Alguns deles tem partes fundamentais sendo construídas por cientistas brasileiros, com tecnologia patenteada por institutos de pesquisa e indústria nacionais. Além da execução, a presidência da assembleia científica do CTA também é brasileira, tendo o professor Luiz Vitor de Souza Filho, do Instituto de Física da USP em São Carlos, à frente do consórcio internacional pelos próximos dois anos.
A liderança do país no maior observatório de raios gama do mundo é um reconhecimento à trajetória da ciência brasileira na Astrofísica de Partículas; em especial, ao legado de César Lattes, herói nacional que abriu caminhos para a física experimental no Brasil e em países vizinhos. Saiba mais...

Imagem: Observatório terá três classes de telescópios, proporcionando uma visão ainda desconhecida do céu. Foto: Gabriel Pérez Diaz, IAC.

 

Estudo aponta custo anual de US$ 9 tri com transição para energia limpa

ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula -Relatório da McKinsey aponta que até 2050 seriam necessários 275 trilhões de dólares em sistemas de energia e ocupação do solo para a transição net zero.
Por: Veja.
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Um estudo realizado pela consultoria americana McKinsey aponta que o custo global para realizar a transição para uma matriz energética limpa até 2050 é de 275 trilhões de dólares, ou 9,2 trilhões de de dólares anuais. O relatório “Transição Net Zero” avaliou os setores que produzem 85% das emissões totais de gases de efeito estufa de 69 países, incluindo o Brasil, e é considerado pelos especialisas do tema o estudo mais completo realizado até hoje.
“Não investir esses 9 trilhões de dólares pode ter um custo de três a quatro vezes maior para a nossa sociedade lidar com o aumento dos eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento do planeta. As pessoas falam que a transição custa caro, mas não fazê-la é mais caro ainda”, diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Saiba mais...

Imagem: ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula - Neoenergia/Divulgação 

Pesquisa indica que a poluição do ar afeta as chuvas na Amazônia

 (crédito:  RAPHAEL ALVES)A dispersão de nanopartículas criadas da queima de combustíveis fósseis altera o regime de precipitação da região, provocando de escassez de água a tempestades.
Por: Correio Braziliense.
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Até as menores partículas de poluição no ar podem causar desequilíbrio à Amazônia, mostra uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada na revista especializada Science Advances. O estudo, realizado em Manaus, revela que os minúsculos e tóxicos materiais produzidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis crescem rapidamente ao se movimentar pela atmosfera e influenciam a formação de nuvens, alterando o regime de chuvas na região.
"Entender os mecanismos de formação de nuvens e chuvas na Amazônia é um grande desafio devido à complexidade dos processos físicos e químicos não lineares que ocorrem na atmosfera", explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e um dos autores do artigo, em um comunicado emitido pela Agência Fapesp. Para dar conta dessa tarefa, os pesquisadores usaram dados coletados por uma aeronave que sobrevoou a pluma de poluição de Manaus por cerca de 100 quilômetros, durante os anos de 2014 e 2015. Saiba mais...


Imagem: (crédito: RAPHAEL ALVES)

Diplomas que fazem falta

As faculdades brasileiras formam muitos pedagogos, bacharéis em direito e administradores – que, somados, respondem por um quarto de todos os diplomas expedidos a cada ano. Outras profissões, enquanto isso, são menos prestigiadas.
Por: Revista Piauí.
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Entre 2010 e 2019, o Brasil formou 103 astrônomos; os Estados Unidos, a título de comparação, formaram 820 apenas no primeiro ano de pandemia. Para cada curso de biologia no Brasil, há seis de administração. Para cada professor de física, são formados doze professores de educação física. A evasão nos cursos de física está entre as maiores de todas: só um a cada quatro estudantes obtém o diploma. Em decorrência disso, é comum que nas escolas de ensino básico faltem professores para lecionar determinadas disciplinas. Em 2020, um terço das turmas de ensino médio tiveram aulas de química com professores sem formação adequada – isto é, que não tinham bacharelado ou formação pedagógica na área. O =igualdades desta semana pinta um retrato do ensino superior no Brasil. Saiba mais...

Novo podcast convida jovens a ampliar horizontes a partir da ciência

Séries de oito episódios vão abordar mulheres na ciência e jovens transformadores, com histórias que mostram que todos são capazes de dominar as ciências e desenvolver soluções tecnológicas

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida anualmente pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), lançou no início deste mês o programa de podcast Mentes Criativas, Soluções Inovadoras. O novo podcast conta com duas séries de entrevistas: Mulheres na Ciência, já disponível nas principais plataformas, e Jovens Transformadores, que vai ao ar no dia 29 de março. Cada série conta com oito episódios, disponibilizados às terças-feiras, e divulgadas pelo site, Facebook e Instagram da Febrace. 
“O programa é mais uma iniciativa para estimular jovens e docentes da educação básica a ampliarem seus horizontes a partir da ciência”, afirma a professora Roseli de Deus Lopes, coordenadora geral da Febrace. “Todos os anos, centenas de estudantes e professores, engajados em projetos de pesquisa científica e tecnológica, passam pela feira. Eles vêm de várias partes do País, de escolas públicas e privadas, e muitos têm suas vidas mudadas radicalmente a partir dessa experiência. O podcast tem o objetivo de contar essas histórias inspiradoras”, destaca. Saiba mais...

Imagem: Conteúdo do novo podcast é voltado aos jovens – Foto: Freepik

 

Mentoria de jovens pesquisadores é importante, mas nem sempre reconhecida

Aprender é saber a diferença entre informação e conhecimentoHá cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento.

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Na primeira coluna do ano, o físico Paulo Nussenzveig retoma um assunto que é de extrema importância no empreendimento científico, mas nem sempre é adequadamente reconhecido: a mentoria de jovens pesquisadores. “Há cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento”, afirma. “Dentre os vários cientistas que admiro, principalmente físicos por vício da minha área de atuação, há aqueles que foram extremamente geniais, como Richard Feynman. Mas é difícil passar genialidade adiante…”
“Feynman produziu uma coleção de livros didáticos e outras obras, mas não deixou uma escola. Enrico Fermi, por outro lado, deixou escola, assim como Isaac Isidor Rabi, que orientou uma longa “linhagem” de laureados com o Prêmio Nobel”, conta Nussenzveig. “Na França, Alfred Kastler (Nobel em 1966) orientou Claude Cohen-Tannoudji (Nobel em 1997), que orientou Serge Haroche (Nobel em 2012). Fiz minha formação doutoral nessa escola de pensamento, no grupo liderado por Serge Haroche e Jean-Michel Raimond.” Saiba mais...

Tempo de proteção, melhor modelo, camadas e respirabilidade: o que a ciência sabe sobre máscaras

Máscaras são grandes aliadas para evitar a transmissão do vírus Foto: LLUIS GENE / AFPBalanço de diversos estudos já publicados mostra que acessório é forte aliado para prevenir contra a Covid-19

Por: O Globo. Acesse aqui a matéria original.


Após quase dois anos de pandemia, diversos estudos comprovam a eficácia das máscaras não só contra o SARS-CoV-2, causador da Covid-19, mas também contra outros agentes infecciosos, como o vírus H3N2, que provocou recente surto de gripe em vários estados brasileiros.
Artigo da Revista Pesquisa Fapesp levanta os principais estudos sobre os diversos modelos de máscaras. O mais recente, divulgado em dezembro pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, comprova seu papel de escudos antivírus: uma pessoa não vacinada a três metros de distância de outra com o coronavírus leva menos de cinco minutos para ser infectada. Se ambas estivessem usando máscaras PFF2 — conhecidas em outros países como N95 —, a chance de contágio após 20 minutos seria de apenas 0,1%. O estudo alemão mostra ainda que os modelos PFF2 conferem proteção 75 vezes superior às máscaras cirúrgicas. Saiba mais...


Imagem: Máscaras são grandes aliadas para evitar a transmissão do vírus
Foto: LLUIS GENE / AFP

Se eu sair na chuva caminhando vou me molhar menos do que correndo?

Ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores - Benjamin Suter/ PexelsQuando chovem dúvidas práticas e cotidianas como esta, o guarda-chuvas desta coluna é, e sempre será, o Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, cara chuvisquense.

Por: Tilt | UOL. Acesse aqui a matéria original.


Sem precipitação, o professor explica que ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores e que é difícil listar, calcular e correlacionar todos eles para dar uma resposta precisa em termos numéricos.
"Até mesmo o tamanho da gota, o tipo de roupa, se a pessoa é mais 'volumosa', entre outros fatores, influenciam se correr ou andar na chuva molha mais ou menos", diz. Saiba mais...

Imagem: Ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores. (Benjamin Suter/ Pexels)

 

Explosão de casos de Covid reforça importância do uso correto de máscaras; veja as mais eficientes

O avanço da variante Ômicron do coronavírus causa explosão no número de casos de Covid-19 ao redor do mundo e quebra recordes de toda a pandemia. 

Por: Hoje em dia. Acesse aqui a matéria original.


 Neste cenário, as medidas de proteção contra o contágio ganham força e, entre elas, o uso das máscaras tem importância destacada, como afirma o infectologista e diretor médico da Target Medicina de Precisão, Adelino Melo Freire.
“A máscara continua sendo a ferramenta essencial contra doenças respiratórias. Ela serve como barreira tanto para quem está usando como para o ambiente, porque evita que uma pessoa infectada espalhe o vírus pela respiração”, diz o infectologista. Saiba mais...

Imagem: (Pixabay/Divulgação)

 

Webinar #1: O impacto devastador das mudanças climáticas

O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em agosto de 2021, aponta que as emissões de gases de efeito estufa, consequência da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, estão sufocando nosso planeta e colocando bilhões de pessoas em risco. 

Por: The International Journalists' Network. Acesse aqui a matéria original.


Para um webinar sobre o tema, o Fórum Pamela Howard para Cobertura de Crises Globais tem a honra de ter como convidado Paulo Eduardo Artaxo Netto, professor do Instituto de Física da USP, mestre em Física Nuclear e doutor em Física Atmosférica. Em suas pesquisas de pós-doutorado trabalhou na NASA e na Universidade de Harvard.
Artaxo, que é considerado um dos maiores especialistas em mudança climática e aquecimento global no Brasil e no mundo, é membro do IPCC e já comentou que a projeção é que o nível do mar suba 15 metros neste século, as chuvas diminuam em regiões já secas e ondas de calor sejam mais fortes e frequentes. Saiba mais...

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