Dos autores T.-Y. Huang, T. Borrely, Y.-C. Yang, A. Alzeidan, G.M. Jacobsen, M.D. Teodoro, A.A. Quivy e R.S. Goldman.
Em Applied Physics Letters, 125, 122108. Featured Article. Contextualização e comentários do pesquisador Alain Quivy.
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Hoje em dia, ouve-se muito falar em "nano", como em nanotecnologia, nanomateriais, nanorobôs. O termo é geralmente associado a objetos que possuem pelo menos uma das suas dimensões (largura, altura ou profundidade) na escala do nanômetro, isto é, um tamanho até um milhão de vezes menor que o milímetro. Este grande interesse vem do fato que materiais deste tipo costumam possuir propriedades inovadoras muito diferentes daquelas observadas em sistemas de tamanho maior. Os pontos quânticos representam o caso mais extremo de nanomateriais, já que possuem suas três dimensões na escala nanométrica, e suas propriedades só podem ser compreendidas de maneira satisfatória pela mecânica quântica, teoria física que prevalece na escala microscópica. Os pontos quânticos de submonocamada fabricados no Laboratório de Novos Materiais Semicondutores (LNMS) do IFUSP consistem em pequenas ilhas de InAs (arseneto de índio) - possuindo um tamanho lateral de cerca de 5 nanômetros e uma espessura de 0.3 nanômetro - que são empilhadas verticalmente até formarem estruturas colunares com alguns nanômetros de altura. Por ser tão pequenos, eles são muito difíceis de serem estudados e requerem técnicas sofisticadas.
-> Acesse o artigo “Influence of carrier localization on photoluminescence emission from sub-monolayer quantum dot layers"