IFUSP na Mídia

Pesquisa inédita mostra como fica o fio, em escala molecular, após progressiva e descoloração

Pesquisa inédita mostra como fica o fio, em escala molecular, após  progressiva e descoloração | Rádio ItatiaiaResultados foram publicado pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).
Por: Radio Itatiaia. 
Acesse aqui a matéria original.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) foi capaz de mostrar, pela primeira vez, em escala molecular, os danos da escova progressiva nos cabelos. O texto foi publicado no jornal da USP em 26 de setembro. Saiba mais...

 

Artigo | Chemical Characterization and Optical Properties of the Aerosol in São Paulo, Brazil

Dos autores Erick Vinicius Ramos Vieira, Nilton Evora do Rosario, Marcia Akemi Yamasoe, Fernando Gonçalves Morais, Pedro José Perez Martinez, Eduardo Landulfo E Regina Maura de Miranda.
Em Atmosphere / MDPI Journals
---
Artigo com coautoria do pesquisador Fernando Morais, do Laboratório de Física Atmosférica do IFUSP.
 
A poluição do ar na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é um problema sério e é fortemente afetada por fontes locais. No entanto, a composição da coluna atmosférica na RMSP também é afetada pela queima de aerossol de biomassa (BB). A compreensão dos impactos das partículas de aerossol, tanto dos veículos quanto do BB, na qualidade do ar e no clima depende de pesquisas aprofundadas com conhecimento de alguns parâmetros como as propriedades ópticas das partículas e sua composição química. Este estudo caracterizou o material particulado fino de julho de 2019 a agosto de 2020 na parte leste da RMSP, relacionando os dados de composição química obtidos na superfície e parâmetros ópticos colunares, como profundidade óptica do aerossol (AOD), Expoente de Ångström (AE) e albedo de dispersão única (SSA).
 
► Acesse AQUI o artigo "Chemical Characterization and Optical Properties of the Aerosol in São Paulo, Brazil"

 

Medidas ultraprecisas em física nuclear orientam busca por explosões de novas no espaço

Cosmic Explosions Unveiled: Exploring Nova, Supernova, and Hypernova  Phenomena (ENGLISH ONLY) | by Anonyme_MTBiker | MediumMedidas ultraprecisas em física nuclear orientam busca por explosões de novas no espaço
Trabalho com a participação de pesquisador do IFUSP foi publicado na Nature Communications e incentiva a procura pelo 22Na no espaço como assinatura de explosões de novas.
--

A não detecção de raios-gama do decaimento do 22Na por satélites espaciais como o INTEGRAL (INTErnational Gamma-Ray Astrophysics Laboratory), tem intrigado astrônomos. O raio-gama de 1.275 MeV, proveniente do decaimento do 22Na para o 22Ne, é um importante traçador de explosões de nova. No entanto, a previsão da observação de tal decaimento depende fortemente do conhecimento da reação de captura de prótons, 22Na(p,gama)23Mg que ocorrem em novas. Essa reação, por sua vez, é dominada por uma ressonância específica de curtíssima duração (da ordem de femto segundos, 10-15 s) a 7.785 MeV de excitação no 23Mg. 

Sobre isso, o pesquisador Valdir Guimarães, do IFUSP, um dos autores principais de artigo recém publicado na Nature sobre o tema, comenta: "A ideia de investigar as ressonâncias do 23Mg surgiu durante o ano sabático de 2015 em que estive no Laboratoire de Physique des 2 infinis Irène Joliot-Curie – IJCLab em Orsay, França. Realizei nesse laboratório as medidas que mais tarde foram base da dissertação de mestrado de Alessandro Luis de Lara sob minha supervisão. Na ocasião, o Prof. François de Oliveira propôs uma medida mais sofisticada para investigar a ressonância específica a 7.785 MeV do 23Mg". Assim, o novo artigo é fruto de colaboração internacional envolvendo pesquisadores de vários países para realizar a medida no laboratório GANIL (Grand Accélérateur National d'Ions Lourds) na França.

Para a medida de vida média desse decaimento, foram utilizados equipamentos complexos do laboratório - como VAMOS e AGATA: o VAMOS (Variable Mode Spectrometer), detectou as partículas das reações, e o AGATA (Advanced Gamma Tracking Array), detectou os raios-gamas emitidos. A partir de uma análise combinada de correlações partícula-partícula e perfis de diferença de velocidade do 23Mg durante a reação e emissão, foi possível medir a vida nuclear desse estado com uma precisão nunca alcançada. 

"Hoje em dia a utilização de equipamentos e ferramentas altamente sofisticados de alguns laboratórios permitem medidas de tempos curtíssimos como femtosegundos (10-15s) ou mesmo attosegundos (10-18s), como as pesquisas realizadas com pulsos de laser pelos ganhadores do premio Nobel de fisica desse ano (2023)" - avalia o Prof. Guimarães.
 
A aplicação deste método ao estudo das ressonâncias do 23Mg estabelece limites para a quantidade de 22Na que pode ser produzida em novas e fornece estimativas para a possibilidade de detecção em futuros observatórios espaciais. Além disso, os resultados melhoraram a previsão da abundância do 22Na que tem também impacto na razão isotópica 20Ne/22Ne em meteoritos originados dessas explosões. 
 
"Esse trabalho mostra a importância de se estudar ressonâncias em alguns núcleos para a astrofísica", completa o pesquisador. Valdir Guimarães tem sua participação apoiada pelo projeto FAPESP 2016/02863-4.
-> O artigo consta em Nature Communications 14, 4536 (2023) e pode ser acessado AQUI.
 
 

Absorção da luz por moléculas tem aplicações em microscopia, medicina e armazenamento de dados

Método alternativo proposto por físico brasileiro reduz de vários dias para algumas horas o tempo de simulação computacional do espectro de absorção.
Por: Agência FAPESP. 
Acesse aqui a matéria original.
Conhecer a energia da luz absorvida por uma molécula possibilita entender sua estrutura, seus estados quânticos, sua interação com outras moléculas e suas possíveis aplicações tecnológicas. Moléculas com alta probabilidade de absorver simultaneamente dois fótons de luz de baixa energia apresentam uma ampla gama de aplicações: em sondas moleculares em microscopia de alta resolução, como substrato para armazenamento de dados em estruturas tridimensionais densas ou vetores em tratamentos medicinais. Saiba mais...

 

Passamos da etapa do aquecimento, estamos em uma emergência climática ou de ebulição global

A crise climática, que vem se manifestando de diversas formas nos últimos meses em todo o planeta, também tem afetado o clima no Brasil. Nas últimas semanas, enquanto a região Sul vem sofrendo com muita chuva provocada por ciclones extratropicais, o restante do país tem atravessado ondas de calor extremo, com temperaturas recordes para esse período do ano no Brasil. As consequências da crise climática no planeta e do fenômeno El Niño no Brasil são o tema desta entrevista com Paulo Artaxo, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
Por: EPSJV/Fiocruz. 
Acesse aqui a matéria original.
A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) apontou, no dia 22 de setembro, que há 95% de chance de 2023 estar entre os dois anos mais quentes já registrados na Terra. Isso ocorre por conta do atual El Niño?. Saiba mais...

 

Quais os riscos da água liberada no mar por Fukushima?

Três cientistas brasileiras avaliam o descarte da água radioativa da usina nuclear japonesa no meio ambiente, ação que está causando polêmica.
Por: SBF. 
Acesse aqui a matéria original.
O governo do Japão iniciou em agosto a liberação da água da usina nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico. A usina foi invadida pela água do mar em 2011, quando um tsunami atingiu a instalação provocando o maior desastre nuclear da história, forçando a evacuação de mais de 150 mil pessoas da região, localizada no leste do país, a 220 km de Tóquio. Desde então, a empresa Tepco, que administra a usina, mantém guardado 1,34 milhão de toneladas de água radioativa. E, para desativar a usina, é preciso resolver o descarte dessa água. Saiba mais...

 

Pesquisa mostra danos ao cabelo causados por progressiva e descoloração

Foram usados uma série de métodos experimentais e complementares da físicaO uso de uma combinação de técnicas, entre elas o espalhamento de raios-X, foi capaz de mostrar, pela primeira vez, em escala molecular, os danos que o alisamento ácido, conhecido como escova progressiva, causa ao córtex, à cutícula e às camadas lipídicas da fibra capilar.
Por: Viva Bem UOL. 
Acesse aqui a matéria original.
Das amostras analisadas no Instituto de Física (IF) da USP, as mechas de cabelos mais danificadas foram aquelas que passaram pelo processo de descoloração seguidas de progressiva, que apresentaram um aumento de quatro vezes na porosidade dos fios, resultando em cabelos ressecados, quebradiços, com frizz (aquela aparência de arrepiado quando se vai à praia ou a locais mais úmidos) e pouca elasticidade. Saiba mais...

 

Progressiva e descoloração: danos ao cabelo são mostrados em escala molecular

Progressiva e descoloração: danos ao cabelo são mostrados em escala  molecular – Jornal da USPTécnicas da física são usadas para mostrar danos severos dos procedimentos à estrutura interna dos fios.
Por: Jornal da USP. 
Acesse aqui a matéria original.
O uso de uma combinação de técnicas, entre elas o espalhamento de raios-X, foi capaz de mostrar, pela primeira vez, em escala molecular, os danos que o alisamento ácido, conhecido como escova progressiva, causa ao córtex, à cutícula e às camadas lipídicas da fibra capilar. Das amostras analisadas no Instituto de Física (IF) da USP, as mechas de cabelos mais danificadas foram aquelas que passaram pelo processo de descoloração seguidas de progressiva, que apresentaram um aumento de quatro vezes na porosidade dos fios, resultando em cabelos ressecados, quebradiços, com frizz (aquela aparência de arrepiado quando se vai à praia ou a locais mais úmidos) e pouca elasticidade. Saiba mais...

 

Onda de calor cada vez mais frequente é reflexo de crise climática irreversível, diz professor

Onda de calor atingirá todas as regiões do Brasil, com temperaturas de até 45°C. Foto: Divulgação (Crédito: )A onda de calor que tem afetado grande parte do Brasil está longe de atingir seu pico.
Por: CBN. 
Acesse aqui a matéria original.
As previsões meteorológicas indicam que as temperaturas continuarão a subir nos próximos dias, com o auge previsto para o início da primavera, marcado este sábado, dia 23 de setembro. Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro da Academia Brasileira de Ciências, fala sobre o assunto e explica como isso é reflexo da crise climática em entrevista ao Jornal da CBN. Saiba mais...

 

Uso de fones de ouvido ajuda a ensinar ondas e poluição sonora aos alunos

Estudo de caso: 8 perguntas para utilizar essa metodologia em salaA poluição sonora pode ser definida quando um som se torna desagradável ou pode prejudicar a saúde humana. “Ela é tida como um problema ambiental e de saúde pública pelas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA 001 e 002/90). Está cada vez mais presente em nosso cotidiano e pode nos afetar psicologicamente e fisiologicamente”, explica a professora do mestrado profissional no ensino de física da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, Maria Luzia Grillo Netto.
Por: Instituto Claro. 
Acesse aqui a matéria original.
No ensino médio, o tema pode ser abordado de forma interdisciplinar. Em física, dialoga com o conteúdo de onda, que é qualquer sinal que se propaga de um ponto ao outro em determinado meio. “As ondas sonoras estão no cotidiano por meio de objetos que produzem sons, que podem ser produzidos por meio de choques entre dois corpos ou por instrumentos musicais”, descreve o doutorando no programa de pós-graduação em ensino de ciências e matemática da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Márcio Donizeti Pereira. Saiba mais...

 

Páginas

Desenvolvido por IFUSP