Imagem: Repórter de meio ambiente da Folha, Ana Carolina Amaral, media debate entre Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica; Paulo Artaxo, professor titular de física da USP; e Robson Casali, gerente de desenvolvimento de negócios de energia da Braskem. Folha realiza webinário sobre eficiência energética no Brasil - Jardiel Carvalho - 7.jun.22/Folhapress
As Comissões da Sociedade Brasileira de Física divulgaram sua seleção das melhores teses de doutorado defendidas em 2020. Na área de Física Atômica e Molecular, Dr. Henrique Musseli Cezar foi premiado por "Implementação e desenvolvimento de algoritmo eficiente para deformação intramolecular com o método Monte Carlo”, tese orientada pela Profª Kaline Rabelo Coutinho (IFUSP).
► Acesse AQUI o trabalho premiado pela Biblioteca de Teses da USP.
Imagem: Prêmio José Leite Lopes - divulgação.
Parabenizamos o Prof. Giancarlo Esposito, do Laboratório de Cristalografia do IFUSP, pela saída da nova patente, desenvolvida numa parceria com pesquisadores da Faculdade de Odontologia e do Instituto de Química.
A invenção insere-se no campo das preparações e composições com finalidade odontológica, especificamente refere-se ao processo de obtenção de um material restaurador formado por partículas mistas de fosfato de cálcio e fosfato de prata, dispersas em uma matriz resinosa, com capacidade de liberar íons para promover a remineralização e prevenir a colonização bacteriana no seu entorno, com potencial uso no preparo de composições para tratamento de cáries e prevenção contra novas lesões. Patente BR 102015020627-5.
A demanda veio da Faculdade de Odontologia, na figura da então pós-graduanda Marcela C. Rodrigues, que desenvolvia sua tese de doutorado e contatou o IFUSP por meio da Profª Márcia Fantini. Foi com esta mediação que o Prof. Giancarlo foi envolvido no projeto.
Sobre o início do processo, recorda: "Ela buscava colaboração para caracterização de novos materiais a serem utilizados em restauração dentária devido às cáries. Quando fui visitar o orientador, Prof. Roberto Bragga, e conhecer seu Laboratório, juntamente com meu colaborador o Dr. Thiago Hewer (IQUSP) tudo aconteceu durante um café. Foi aí que sugeri que seria mais interessante utilizar em sua proposta uma versão nanoparticulada do fosfato de cálcio - existem vários tipos deste fosfato dependendo do pH de síntese - pois nanopartículas apresentam mais superfície que volume, e é na superfície que as propriedades pretendidas ocorreriam. Quando terminei meu café, lavei meu copo plástico, pedi um pouco do monômero e derramei umas gotas no copo e adicionei água da torneira. Notei que podíamos fazer a síntese do tal fosfato em água na presença do monômero e controlar o tamanho das nanopartículas!"
Foto: Prof. Giancarlo Espósito. Divulgação.