IFUSP na Mídia

As múltiplas interpretações sobre os multiversos na física quântica

Na física quântica, cientistas possuem diferentes visões sobre a “interpretação de muitos mundos” ou multiversos

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A diversidade de interpretações na física quântica é o tema do físico Paulo Nussenzveig na coluna Ciência e Cientistas. “Frequentemente, as ditas ciências duras são consideradas objetivas, sem grandes espaços para a subjetividade. Hoje, quero falar um pouco de opiniões e gostos de cientistas. Recentemente, li alguns artigos descrevendo a chamada ‘interpretação de muitos mundos’, ou muitos universos, da física quântica”, conta. Na Folha de S. Paulo de domingo, Hélio Schwartsman comentou um livro de um dos defensores dessa interpretação, Sean Carroll, um físico do Instituto Tecnológico da Califórnia. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Nobel de Física 2021 | Previsões sobre o comportamento de sistemas complexos

Pesquisadores do IFUSP que trabalham em áreas afins às laureadas com o Prêmio Nobel deste ano analisam os trabalhos contemplados. Confira o comentário do professor e pesquisador Henrique Barbosa, do Laboratório de Física Atmosférica do Instituto de Física USP.

Por: Henrique Barbosa, para Boletim Informativo IFUSP. 



Cientista japonês, alemão e italiano dividem Nobel de Física 2021 -  Mundo-NipoO prêmio Nobel de Física de 2021 foi para a área que chamamos de "Sistemas Complexos". Quando olhamos para a natureza, encontramos uma variedade de sistemas com diferentes graus de complexidade. O prêmio deste ano reconheceu nestes três cientistas a capacidade de fazer previsões sobre o comportamento destes sistemas complexos. Na minha visão, o prêmio também reconheceu a contribuição científica de uma área que é de grande importância para a humanidade - o tempo, o clima e as mudanças climáticas - mas que raramente estão sob os holofotes dos físicos.

De um lado, metade do prêmio foi para Giorgio Parisi, por seus trabalhos em Mecânica Estatística. É um prêmio bastante merecido - ele mostrou como a interação entre a desordem e as flutuações microscópicas consegue explicar as propriedades macroscópicas de sistemas físicos. Ele trabalhou com o que chamamos de "vidros de spin", que não é um vidro, mas sistemas de átomos que interagem através do acoplamento dos momentos magnéticos e que, neste caso, têm uma distribuição aleatória, como os átomos em um vidro. O trabalho mostrou como se consegue explicar essas propriedades macroscópicas a partir do mundo microscópico.

A outra metade da premiação foi para o estudo do clima na Terra. O clima do sistema terrestre é complexo da escala de milímetros à escala do planeta inteiro. Premiaram dois trabalhos e cientistas que fizeram modelos fundamentais. Um deles é o Syukuro Manabe, climatologista, que olha para o que chamamos, em física, de propriedades emergentes do sistema complexo. Ele parte do que está acontecendo com o sistema complexo terrestre para entender o funcionamento dele e poder fazer previsões sobre seu comportamento. É a visão oposta à do Giorgio Parisi, que parte do mundo microscópico. O Manabe, então, constrói o primeiro modelo para fazer previsões de Mudanças Climáticas, e faz previsões do aumento da temperatura. Esse desenvolvimento dos modelos que ele começou é o que semeou praticamente todos os modelos e os grupos de modelagem que temos hoje trabalhando nessa área no mundo. Tudo começou lá atrás, com os trabalhos dele na década de 60, que permitem termos hoje previsões muito acuradas de mudanças climáticas e o que vai acontecer com o planeta devido ao aumento do CO2 na atmosfera.

Klaus Hasselmann, o outro cientista da área de clima que dividiu o prêmio com o Manabe, trabalha parecido com o Giorgio Parisi: indo da escala micro para a macro. Ele trabalha com esse mundo microscópico, mas no sistema climático, tentando entender os processos físicos e quais são as consequências para as propriedades do clima, em termos de mudanças climáticas. Neste ponto, existe algo que as pessoas nem sempre têm clareza, que é a diferença entre tempo e clima. O tempo é o que a gente experimenta no dia-a-dia: podemos ter muito sol num local, uma tempestade em outro. E o sistema tem um comportamento médio, esse comportamento médio é o que chamamos de clima. Há uma grande dificuldade em fazer boas previsões de clima e mudança climática. Acreditava-se que a razão era apenas devido à falta de recursos computacionais - ou seja, com mais poder computacional, poderia se fazer simulações mais realistas. Só que isso não resolve totalmente. O que entendemos hoje, em parte pelos trabalhos do Hasselmann, é que a falha dos modelos ao resolverem as escalas muito pequenas no sistema climático - as escalas que vem, justamente, da parte do "tempo" - acaba afetando como conseguem prever o clima.

Foram essas duas vertentes de sistemas complexos na natureza que foram agraciadas  com o Nobel de Física este ano. Na minha visão, o prêmio manda uma mensagem muito positiva para a comunidade científica, principalmente para os mais novos, sobre a importância dessa física da complexidade que aparece em diferentes áreas de atuação dos físicos, mas que também recebe importantes contribuições de outros cientistas, evidenciando que há uma conexão entre áreas que pareciam ser distintas.


Ilustração: Niklas Elmhed / nobelprize.org

 

Giorgio Parisi, Prêmio Nobel de Física 2021

Pesquisadores do IFUSP que trabalham em áreas afins às laureadas com o Prêmio Nobel deste ano analisam os trabalhos contemplados. Confira o comentário do professor e pesquisador Nestor Caticha, do Depto. de Física Geral do Instituto de Física USP.

Por: Nestor Caticha, para Boletim Informativo do IFUSP. 


 

Giorgio Parisi, Professor na Università degli Studi di Roma “La Sapienza'', é um dos físicos teóricos mais influentes das últimas cinco décadas. Suas contribuições abrangem áreas, entre outras, tais como física de partículas e campos, invariância conforme em fenômenos críticos, ciência da computação, dinâmica de fluidos, imunologia teórica, aprendizagem de máquinas e polímeros.

Talvez sua principal contribuição esteja no estudo da Mecânica Estatística de sistemas desordenados e no estudo de quebra de simetria de réplicas em vidros de spin. A perda de invariância por translação levou uma geração de estudantes de Mecânica Estatística a dificuldades matemáticas então intransponíveis. Sua solução do problema, seguindo passos de S. Edwards, P.W. Anderson, D. Sherrington e S. Kirpatrick, demonstra uma grande intuição e vai além da importância que a solução de um problema clássico que resiste a ataques mais convencionais, possa ter. Sua contribuição está ligada a uma mudança dos temas ao alcance da física. 

A área de sistemas desordenados fornece relações entre física e outras áreas da ciência. Ao pensar em áreas da Ciência de Computação, como Teoria de otimização e complexidade algorítmica, do ponto de vista de Mecânica Estatística, podemos discutir casos típicos, complementando assim a análise de casos extremos feita nas abordagens tradicionais. 

Aprendizagem de máquinas e sua aplicação à modelagem de redes neurais, tanto artificiais, como modelos mais detalhados de sistemas neuronais biológicos, também tem se beneficiado muito da perspectiva de sistemas complexos desordenados. Imunologia computacional e modelos de dinâmica evolucionária também podem ser formulados nesta linguagem. A ação de simples agentes econômicos, com interesses antagônicos pode ser mapeada em modelos de vidros de spin. 

Pode-se argumentar que a modelagem nessas áreas na linha de sistemas desordenados ainda está na sua infância, se medida do ponto de vista de resolver perguntas específicas ou contribuir diretamente para seu desenvolvimento. Talvez uma exceção não trivial seja na construção de modelos hidrodinâmicos com aplicações ao estudo de mudanças climáticas. Indiscutivelmente este é um dos assuntos urgentes que a humanidade precisa entender melhor. 

Para um físico matemático a surpresa maior vem da prova por M. Talagrand, algumas décadas depois, que a solução de Parisi era exata. Assim, seu tour de force misturando boa física, boa matemática e alguns passos decididamente indefensáveis para aqueles com disposições matemáticas mais delicadas, levantam a questão se não há nova matemática no seu tratamento de espaços de matrizes n x n dividas em infinitos subespaços, no limite de n → 0. A falta de rigor de Dirac ao invés de afugentar Schwartz, o levou a introduzir a ideia de distribuições. Talagrand tomou um caminho totalmente diferente e demonstrou cotas superiores e inferiores para a energia livre do vidro de spin, que no limite termodinâmico convergem para a energia livre de Parisi. Mas sem saber a resposta de Parisi esse caminho seria impossível. 

Uma unificação das estruturas matemáticas de campos com semânticas tão diferentes representa um avanço indiscutível, mas requer análise mais completa. A resposta curta é que Mecânica Estatística é uma maneira de chegar a predições que podem ser confrontadas com resultados empíricos, obtidas ao processar informação da forma mais humilde possível, incluindo somente os vínculos para os quais há evidência,  embora para muitos, já dizia B. Russell, pareça “wildly paradoxical and subversive'' que só devamos acreditar nas proposições apoiadas em evidência. 

As contribuições de Giorgio Parisi o colocam como sucessor de L. Boltzmann, J. W. Gibbs, L. Onsager e K.Wilson.


Imagem: Wikipedia

 

Prêmio Nobel de Física 2021: Mudanças climáticas e sistemas dinâmicos complexos

Pesquisadores do IFUSP que trabalham em áreas afins às laureadas com o Prêmio Nobel deste ano analisam os trabalhos contemplados. Confira o comentário do professor e pesquisador Paulo Artaxo, do Laboratório de Física Atmosférica do Instituto de Física USP.

Por: Paulo Artaxo, para Boletim Informativo IFUSP. 


O Prêmio Nobel de Física foi anunciado em 5 de outubro, e os agraciados foram Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann, que foram pioneiros no Desenvolvimento de modelos físicos do clima da Terra, e Giorgio Parisi, teórico dos sistemas complexos. 

É a terceira vez que a área de mudanças climáticas é agraciada com o Nobel. Em 1985, Mário Molina, Paul Crutzen e Sherwood Rowland ganharam o Nobel de Química pela descoberta dos mecanismos de destruição da camada de ozônio. Em 2007 o IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change) foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz junto com Al Gore. 

Os modelos climáticos são chaves na previsão do clima, e na estruturação de políticas públicas de combate às mudanças climáticas globais. Manabe desenvolveu o primeiro modelo climático em Princeton, em 1963, no primeiro computador a transistor, em um computador UNIVAC 1108 com 500 K de memória total. Hoje, roda-se modelos climáticos nos maiores supercomputadores do mundo, cobrindo toda a superfície do planeta com 12 Km de resolução espacial, com evolução temporal ao longo de 300 anos. Manabe acoplou processos atmosféricos com oceânicos, gerando as primeiras projeções climáticas. Hasselmann foi diretor do Institut Max Planck de Hamburgo, e desenvolveu o primeiro modelo acoplado entre atmosfera, oceanos e ecossistemas terrestres. Ele desenvolveu métodos para identificar sinais de atribuição das mudanças climáticas à ação do homem. Giogio Parisi descobriu padrões em materiais complexos desordenados, e encontrou maneiras de descrever estes sistemas matematicamente. Deu importantes contribuições à teoria de sistemas complexos. As aplicações cobrem várias áreas da física, matemática, biologia, neurociências e também mudanças climáticas. O último relatório do IPCC utilizou 38 modelos climáticos diferentes em um grande conjunto para minimizar bias e melhorar a acurácia das projeções climáticas.

Os modelos hoje integram processos que vão da microescala como formação e desenvolvimento de nuvens, até as menores variações do fluxo de radiação solar no visível e infravermelho. O Prêmio Nobel de Física contemplando a área de mudanças climáticas aconteceu em um momento oportuno, em que difíceis negociações serão feitas na COP-26, visando reduzir emissões de gases de efeito estufa. 


Imagem: Wikimedia Commons

 

"Antena" feita de garrafa PET, areia e pedra melhora o sinal do celular?

Será que uma garrafa PET cheia de areia e pedras tem a capacidade de melhorar a qualidade do sinal de um telefone celular? A imagem abaixo viralizou no Twitter como sendo uma opção viável em regiões com sinal fraco de internet e trouxe à luz uma técnica que volta e meia ganha destaque nas redes sociais

Por: Gustavo Minari, Canal Tech. Acesse aqui a matéria original.


Olhando de perto, é difícil acreditar que essa gambiarra consiga captar e amplificar ondas de rádio em áreas isoladas, possibilitando um acesso melhor para dispositivos móveis e outros aparelhos com conexão convencional. E, além disso, especialistas dizem que é praticamente impossível que a combinação plástico-pedra-areia tenha alguma influência no sinal do celular. “Para se ter alguma influência significativa no sinal do celular é preciso que os objetos ou as suas combinações tenham algum material bom condutor de eletricidade, como metais. Os materiais dielétricos (plástico, pedra comum e areia) são maus condutores de eletricidade e praticamente são transparentes para as ondas emitidas ou recebidas pelo celular”, explica o professor responsável pelo Laboratório de Demonstrações do Instituto de Física da USP Claudio Furukawa. Saiba mais...

Imagem: Montagem/ R7

 

Física nuclear analisa filme Radioactive e destaca trajetória de mulheres na USP

Na série Filme com o Especialista, professores da USP comentam trailers de filmes a partir de suas experiências de pesquisa, ensino e extensão

Por: Tabita Said, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A trajetória da cientista que comprovou a propriedade atômica da radioatividade já havia sido retratada no cinema com o filme estadunidense Madame Curie, de 1943. Em 2019, Radioactive (disponível na Netflix) aposta em um cenário romântico da Paris do século XIX para revisitar os principais fatos da vida de Marie Skłodowska-Curie. Em ambos, historiadores da ciência questionam a acurácia científica das produções, apontando falhas nas representações científicas e no contexto histórico. “Eu acho que tem várias coisas ali que remetem aos dias de hoje, infelizmente, no sentido da falta de reconhecimento. Naquele momento eu acho que talvez mais por ser mulher do que pela área que ela abraçou”, avalia Elisabeth Yoshimura, professora do Departamento de Física Nuclear do Instituto de Física (IF) da USP. Saiba mais...

Imagem: Reprodução

 

Tecnologia, observação do céu e turismo: conheça os benefícios do radiotelescópio BINGO, único no Brasil

“Diamante do sertão”. O apelido se refere ao radiotelescópio BINGO (acrônimo para “Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations”), que está sendo instalado na Serra do Urubu, na cidade de Aguiar, no interior da Paraíba. E ele não foi batizado assim apenas por conta do seu tamanho. O projeto representa um gigantesco passo para a ciência e tecnologia do Brasil

Por: Folha do Litoral. Acesse aqui a matéria original.


O objetivo principal do BINGO é explorar novas possibilidades na observação do universo a partir do céu brasileiro, segundo o professor Elcio Abdalla, coordenador do projeto e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). E são muitas coisas a serem vistas em um “território nacional” sobre as quais ainda se sabe muito pouco. O projeto ainda vai contribuir com a visão do Hemisfério Sul para um trabalho sobre o fenômeno que já vem sendo realizado por meio do Chime (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment) no Hemisfério Norte. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

 

Resiliência é necessária para enfrentar “êxodo de cérebros” do Brasil

Jovens talentosos e pesquisadores estabelecidos buscam oportunidades no exterior diante do estrangulamento no financiamento da atividade científica no País

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Os números preocupantes sobre o “êxodo de cérebros”, que está em curso no Brasil, são o tema da coluna do físico Paulo Nussenzveig.  “Jovens talentosos e pesquisadores estabelecidos estão buscando oportunidades na diáspora diante dos estrangulamentos no financiamento de atividades científicas aqui”, alerta. “Recentemente, a principal agência financiadora da pesquisa acadêmica em nível federal, o CNPq, lançou uma chamada de ‘edital universal’. Apesar de um incremento de R$ 50 milhões em relação ao último edital, elevando o total a R$ 250 milhões, as restrições impostas devem inviabilizar várias propostas.” Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Cientistas descobrem como as queimadas interferem na formação de nuvens de chuva na Amazônia

Estudo brasileiro divulgado na revista Communications Earth & Environment revela como as queimadas interferem na formação de nuvens de chuva na Amazônia. Segundo os autores, as pequenas partículas sólidas ou líquidas liberadas na atmosfera pelas chamas – também conhecidas como aerossóis – dificultam o congelamento de gotas de nuvens quando a atmosfera encontra-se umidificada, mas podem também favorecer o congelamento quando a atmosfera está mais seca. Isso altera o funcionamento natural das nuvens e sua altitude típica, possivelmente também afetando sua capacidade de produzir chuvas e a incidência de raios solares no solo

Por: Thais Szegö, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


(...) O objetivo da investigação era estudar de maneira observacional a temperatura de congelamento de gotas em nuvens convectivas, um tipo que se forma verticalmente e pode se desenvolver até altitudes acima de dez quilômetros, procurando entender quais são os fatores mais importantes para esse fenômeno. A presença de gelo em nuvens é muito importante, pois influencia na formação de chuva e no tempo médio que elas estão presentes na atmosfera. “Quanto maior a duração média de nuvens, mais radiação solar é refletida de volta para o espaço, contribuindo para o resfriamento do planeta”, explica Alexandre Correia, professor do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e primeiro autor do artigo. Saiba mais...


Imagem: Arquivo/ Agência Brasil

 

Estresse hídrico em São Paulo deixa florestas mais secas e vulneráveis a incêndios

Paulo Artaxo diz que a situação é agravada pela fuligem e pela fumaça, que também afetam a qualidade do ar

Por: Walace de Jesus, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


De acordo com a estimativa da Prefeitura de Franco da Rocha, o incêndio que atingiu o Parque Estadual do Juquery, na manhã do dia 22 de agosto, acabou com 80% dos 2 mil hectares da última reserva do cerrado na região metropolitana de São Paulo presente naquela região. Ainda segundo o órgão, o incêndio foi iniciado após a queda de um balão sobre a vegetação seca. “As queimadas que observamos na cidade de São Paulo são fenômenos relativamente recentes, causados pela redução do fluxo de água entre as florestas no entorno da cidade, que ficam cada vez mais secas e vulneráveis ​​a incêndios”, destaca o professor do Instituto de Física, Paulo Artaxo, ao Jornal da USP no Ar 1 ° Edição. Saiba mais...


Imagem: francodarocha.sp.gov.br

 

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