IFUSP na Mídia

Radiotelescópio brasileiro vai ajudar a entender mistérios da cosmologia

Imagem de: Radiotelescópio brasileiro vai ajudar a entender mistérios da cosmologia Um novo projeto científico complexo, prestes a entrar em funcionamento, deve ampliar a importância do Brasil nos estudos da astronomia.
Por: Tecmundo.
Acesse aqui a matéria original.


Batizado de BINGO, o mais recente radiotelescópio brasileiro pode entrar em funcionamento ainda no segundo semestre de 2022 e vai dar vantagem aos cientistas do país que estudam a matéria e a energia escuras.
Um radiotelescópio é uma estrutura formada por grandes antenas capazes de detectar ondas de rádio provenientes do espaço. Esses laboratórios a céu aberto são de grande utilidade para entender melhor partes não visíveis do Universo — ou pelo menos os lugares que os telescópios óticos não conseguem enxergar.
Para que um radiotelescópio funcione bem, a escolha do local é fundamental. O BINGO, por exemplo, está sendo construído no município de Aguiar, interior da Paraíba. “O local é muito conveniente, sem muita radiação e interferências de celular ou aviões", diz o físico Elcio Abdalla, coordenador do projeto e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP). Saiba mais...

Imagem: Divulgação

 

Pesquisadores criam banco de dados sobre emissão de carbono na Amazônia

emissões carbono AmazôniaO Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Universidade de São Paulo (USP) e que conta com o apoio da FAPESP e da Shell, está desenvolvendo um banco de dados sobre as emissões de gases de efeito estufa da Amazônia Brasileira, com o objetivo de ter um panorama mais claro sobre o perfil das emissões amazônicas e, assim, oferecer insumos a políticas de combate ao desmatamento e de mitigação da mudança do clima na região.
Por: ClimaInfo. Acesse aqui a matéria original.


De acordo com o Jornal da USP, a plataforma está sendo construída a partir de técnicas avançadas de big data no monitoramento das emissões de GEE, permitindo assim acompanhar a evolução do perfil das emissões da Amazônia ao longo do tempo.
“Conseguiremos também analisar o estado atual das emissões quase em tempo real e fazer projeções, usando Inteligência Artificial e técnicas avançadas de aprendizado de máquina”, explicou o físico Paulo Artaxo, um dos coordenadores do projeto. “Essa iniciativa será crucial para o Brasil adotar políticas públicas lastreadas pela ciência, com dados abrangentes e confiáveis, que possibilitem cumprir as metas de redução de emissões de GEE”.
A plataforma conta com o apoio de organizações como IPAM, Imazon e MapBiomas, sob coordenação conjunta da Escola Politécnica e do Instituto de Física da USP, INPA, INPA, Programa LBA (Experimento de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia) e a Torre ATTO (Amazon Tall Tower Observatory). Um Só Planeta também repercutiu a informação. Saiba mais...


Imagem: Cecilia Bastos/USP Imagens

Brasil adere ao maior centro de física, mas cientistas temem abandono aqui

Cientistas comemoram acordo com a Cern, maior centro de pesquisa de física do mundo, mas cobram investimento em ciência no país - Peter Ginter/ CernApós mais de três décadas colaborando com projetos do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês), o Brasil assinou no último dia (3) um acordo para se tornar membro associado de um dos principais institutos científicos do planeta.
Por: Tilt | UOL. Acesse aqui a matéria original.


É a primeira vez que um país do hemisfério sul se filia à organização, palco de descobertas como o bóson de Higgs ("partícula de Deus") e a World Wide Web ("www"). O acordo foi assinado numa cerimônia em Meyrin, na fronteira Franco-Suíça —onde o centro está situado—, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, que deixará o cargo agora em março. Com a adesão, o governo brasileiro espera expandir o intercâmbio de pesquisadores e trazer lucro para o setor produtivo, já que agora empresas nacionais poderão participar de licitações para fornecer equipamentos ao centro europeu.
"É reconfortante ver que o trabalho que começamos lá atrás deu algum fruto, porque o Cern não é qualquer laboratório. É um centro que foi construído após a Segunda Guerra Mundial para agregar a ciência de toda a Europa", diz o professor Sérgio Novaes, do Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São Paulo, que participa de pesquisas do Cern há mais de 30 anos. "Essa adesão é muito importante para expandir a participação do Brasil na comunidade científica internacional", completa. Saiba mais...


Imagem: Cientistas comemoram acordo com a Cern, maior centro de pesquisa de física do mundo, mas cobram investimento em ciência no país Imagem: Peter Ginter/ Cern

"É reconfortante ver que o trabalho que começamos lá atrás deu algum fruto, porque o Cern não é qualquer laboratório. É um centro que foi construído após a Segunda Guerra Mundial para agregar a ciência de toda a Europa", diz o professor Sérgio Novaes, do Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São Paulo, que participa de pesquisas do Cern há mais de 30 anos. "Essa adesão é muito importante para expandir a participação do Brasil na comunidade científica internacional", completa.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/03/14/ciencia-brasil-a...

 

Amazônia terá sistema abrangente de análise de emissões de gases de efeito estufa

Coordenada pelo cientista Paulo Artaxo, plataforma inovadora está sendo desenvolvida pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI). De acesso livre, vai ajudar nos estudos do papel da Amazônia no clima global
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na USP com financiamento da empresa Shell e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), está desenvolvendo um banco de dados sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na região amazônica. A plataforma está sendo construída com técnicas avançadas de big data para gerar dados que possam ser usados para monitorar as emissões dos gases; compreender melhor suas causas; e nortear a criação e a fiscalização de políticas públicas voltadas à mitigação de emissões. Ela permitirá acompanhar os compromissos internacionais do Brasil na redução do desmatamento e na emissão de gases de efeito estufa pelo ecossistema Amazônia. Saiba mais...


Imagem: Banco de dados busca monitorar a emissão de gases de efeito estufa e orientar a fiscalização do desmatamento - Créditos: Cecília Bastos/USP Imagens

Destaque: Trabalho com participação do grupo do Prof. Márcio Varella é capa da ChemPhysChem

O periódico, publicação da Chemistry Europe, traz na capa de sua edição 5/2022 o trabalho "Formation of Temporary Negative Ions and Their Subsequent Fragmentation upon Electron Attachment to CoQ0 and CoQ0H_2", com participação do docente do IFUSP Márcio Varella e seu grupo de pesquisa.

Por: Comunicação IFUSP


Sobre a publicação, comenta o pesquisador Márcio Varella: "A ubiquinona, também conhecida como coenzima Q10 (CoQ10), é uma molécula que desempenha papel de aceitador na cadeia de transferência eletrônica associada à respiração celular. Nosso estudo, uma colaboração entre grupos teóricos e experimentais, investigou a interação de elétrons com a coenzima Q0 (CoQ0), protótipo da ubiquinona, bem como sua forma reduzida, CoQ0H_2. Para ambas as moléculas, foi observada estabilidade inusual, em comparação a moléculas orgânicas de tamanho similar, na medida em que reações de fragmentação de ânions formados por captura eletrônica se mostraram raras. Embora o estudo tenha sido conduzido com moléculas isoladas, esperamos que a estabilidade dos ânions possa ser relevante à atividade biológica da ubiquinona, uma vez que atua como aceitadora da elétrons."

>> O artigo tem livre acesso pode ser conferido na íntegra AQUI.

 

Ciclo de lives reúne grandes nomes da ciência para debater mudanças climáticas

O Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia (SEC&T), realiza na próxima segunda, dia 14, a primeira live de um ciclo que vai debater um problema que está na ordem do dia do planeta: as mudanças climáticas.
Por: Parlamento PB. Acesse aqui a matéria original.


Batizada de A ConsCIÊNCIA pelo Conhecimento, grafada assim para ressaltar o papel da ciência, a série tem como convidados para a estreia Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), e Rubens Freire, secretário executivo de Ciência e Tecnologia. A transmissão ao vivo começa às 18 horas, no canal da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia no YouTube.

O IPCC, que é o o painel cientifico para o clima da ONU, lançou no começo do seu sexto relatório em que alerta para os riscos que a humanidade vai enfrentar nas próximas duas décadas por conta do aquecimento global. E, a cada relatório divulgado, os alertas são mais diretos e mais graves. “No Nordeste, há locais onde a precipitação já diminuiu em média 30% e a temperatura já aumentou 2ºC. Portanto, temos uma região que era semiárida, onde já chovia pouco; com uma redução dessa precipitação, nós podemos chegar em uma região árida”, alertou Artaxo, em entrevista à revista National Geographic, em agosto passado. “E, com isso, o Brasil vai ter que decidir o que vai acontecer com os milhões de nordestinos que podem estar vivendo numa região onde, basicamente, a agricultura de subsistência pode não mais ser possível”. Saiba mais...

 

Até as menores partículas de poluição alteram ciclo de chuva na Amazônia

Realizado em Manaus, estudo contribui com a precisão de simulações sobre mudanças climáticas
Por: Folha de São Paulo.
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Até mesmo as partículas mais finas de poluição impactam os mecanismos de formação e desenvolvimento das nuvens e alteram o regime de chuvas.
Estudo realizado na cidade de Manaus mostrou que, por meio de um processo químico conhecido como oxidação, pequenos aerossóis expelidos por fábricas ou escapamentos de carro, por exemplo, crescem muito rapidamente, atingindo tamanho até 400 vezes maior. E isso interfere na formação das gotas de chuva.
"Entender os mecanismos de formação de nuvens e de chuvas na Amazônia é um grande desafio pela complexidade de processos físico-químicos não lineares da atmosfera", explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e autor do estudo publicado na quarta-feira (12) na Science Advances. Saiba mais...

Imagem: Área de reserva da floresta amazônica, no estado do Pará, em chamas - Carl de Souza - 16.ago.2020/AFP
 

Tecnologia brasileira quer transformar resíduo da produção de etanol em hidrogênio verde

A pesquisa de reaproveitamento da vinhaça é uma das iniciativas do novo laboratório que vai desenvolver reatores eletroquímicos voltados à realidade nacional.
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


A vinhaça é um resíduo poluente gerado pela produção de etanol. Ao ser processada, ela costuma ser utilizada como adubo na fertirrigação de lavouras, sobretudo da cana-de-açúcar, por ser rica em potássio. “Transportar este resíduo até as plantações é um processo caro e trabalhoso para as usinas. Sem contar que, se mal aplicada, a vinhaça pode danificar a plantação e o solo, além de atingir os lençóis freáticos. É possível aprimorar esse processo”, diz Thiago Lopes, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP.
À frente do novo Laboratório de Células a Combustível, situado na Poli e que integra o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), financiado pela Shell do Brasil e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Lopes pretende desenvolver ali um reator eletrolítico voltado para a realidade da indústria sucroalcooleira nacional. “A vinhaça tem 95% de água em sua composição. A ideia é que por meio desse reator possamos quebrar as moléculas de água para gerar oxigênio e hidrogênio verde”, diz o pesquisador. Saiba mais...

Imagem: Reaproveitamento de vinhaça é objetivo do novo Laboratório de Células a Combustível que integra o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI)- Foto: Finep/MCTI

 

Estudo aponta custo anual de US$ 9 tri com transição para energia limpa

ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula -Relatório da McKinsey aponta que até 2050 seriam necessários 275 trilhões de dólares em sistemas de energia e ocupação do solo para a transição net zero.
Por: Veja.
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Um estudo realizado pela consultoria americana McKinsey aponta que o custo global para realizar a transição para uma matriz energética limpa até 2050 é de 275 trilhões de dólares, ou 9,2 trilhões de de dólares anuais. O relatório “Transição Net Zero” avaliou os setores que produzem 85% das emissões totais de gases de efeito estufa de 69 países, incluindo o Brasil, e é considerado pelos especialisas do tema o estudo mais completo realizado até hoje.
“Não investir esses 9 trilhões de dólares pode ter um custo de três a quatro vezes maior para a nossa sociedade lidar com o aumento dos eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento do planeta. As pessoas falam que a transição custa caro, mas não fazê-la é mais caro ainda”, diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Saiba mais...

Imagem: ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula - Neoenergia/Divulgação 

Pesquisa indica que a poluição do ar afeta as chuvas na Amazônia

 (crédito:  RAPHAEL ALVES)A dispersão de nanopartículas criadas da queima de combustíveis fósseis altera o regime de precipitação da região, provocando de escassez de água a tempestades.
Por: Correio Braziliense.
Acesse aqui a matéria original.


Até as menores partículas de poluição no ar podem causar desequilíbrio à Amazônia, mostra uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada na revista especializada Science Advances. O estudo, realizado em Manaus, revela que os minúsculos e tóxicos materiais produzidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis crescem rapidamente ao se movimentar pela atmosfera e influenciam a formação de nuvens, alterando o regime de chuvas na região.
"Entender os mecanismos de formação de nuvens e chuvas na Amazônia é um grande desafio devido à complexidade dos processos físicos e químicos não lineares que ocorrem na atmosfera", explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e um dos autores do artigo, em um comunicado emitido pela Agência Fapesp. Para dar conta dessa tarefa, os pesquisadores usaram dados coletados por uma aeronave que sobrevoou a pluma de poluição de Manaus por cerca de 100 quilômetros, durante os anos de 2014 e 2015. Saiba mais...


Imagem: (crédito: RAPHAEL ALVES)

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