IFUSP na Mídia

Falecimento do Prof. Claudio Zaki Dib

É com grande pesar que comunicamos o falecimento do Professor Claudio Zaki Dib, docente aposentado do IFUSP, ocorrido no último dia 21 de maio.

A missa de 7º dia será realizada no próximo sábado, 28 de maio, às 16 horas, na Paróquia São Pedro e São Paulo. Rua Circular do Bosque, 31 - Cidade Jardim, São Paulo.

Por: Comunica IF.


O Professor Dib atuou, em Física, principalmente nas áreas de Mecânica Estatística e Física Nuclear. Na Engenharia Nuclear, participou da montagem e calibração do "Reator Atômico" do atual Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).
 
Acima de tudo, foi um pesquisador pioneiro na área de ferramentas tecnológicas para a educação, inclusive à distância. Sua pesquisa "Tecnologia da Educação e sua aplicação à aprendizagem de física", defendida em 1973 no IFUSP, corresponde à primeira tese de doutoramento sobre Educação em Física apresentada junto a um Instituto de Física na América Latina. A teste foi posteriormente transformada em livro, com publicação no Brasil e no México. 
 
Atuou em prol da aplicação de tecnologias e de alternativas não-formais para a Educação dentro e fora da Universidade: na USP, coordenou o Programa de Apoio ao Docente - PAD, por 8 anos (1999 a 2008) com a realização de atividades abrangendo os diferentes aspectos do processo ensino-aprendizagem em sala de aula, propiciando a realização de debates, troca de informações, etc; e por meio de sua empresa Techne Sistemas Educacionais e de Treinamento, responsável por cerca de 200 projetos.
 
No Instituto de Física, além do importante trabalho, deixa também amigos. Lembrado pelo colega, Prof. Fuad, como "profissional de extraordinária competência, deixa um legado importante no setor de ensino de Física, estimulando a formação de dezenas de outros profissionais, inclusive eu próprio... São inesquecíveis minhas lembranças de um um eterno amigo. À família, meus sentimentos, pela perda, deste que foi sempre exemplo de profissional, batalhador, competência. Dib jamais será esquecido!"

Foto: Claudio Zaki Dib - Techne Sist. Educ.

 

Fusão nuclear: uma promessa de energia limpa e praticamente inesgotável. Será possível?

A tecnologia, ainda em desenvolvimento, chama cada vez mais atenção e vem recebendo investimentos milionários de diversos países. 
Por: Jornalismo Júnior | ECA-USP.
Acesse aqui a matéria original.


Reproduzir as condições de pressão e densidade do Sol na Terra. Já há algumas décadas cientistas tentam realizar esse feito, no entanto, até agora não obtiveram sucesso. Mas afinal qual o objetivo dessa ambiciosa empreitada? A resposta, ao contrário da reação, é simples: gerar energia por fusão nuclear, exatamente o mesmo processo que ocorre no núcleo das estrelas.
 
Em um primeiro momento, essa ideia parece impossível e um desperdício de tempo e dinheiro. Entretanto, a crescente demanda energética da humanidade faz desse modelo uma necessidade para a sobrevivência das próximas gerações, tendo em vista que 84% da matriz energética mundial é composta por combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral). Essas substâncias liberam grandes quantidades de gás carbônico (CO2) na atmosfera, intensificam o efeito estufa e consequentemente elevam a temperatura do planeta.
 
É nesse contexto que pesquisas sobre fusão nuclear ganham espaço e investimento, pois o modelo não libera CO2, não produz resíduos radioativos, como a fissão nuclear, e idealmente gera grandes quantidades de energia, sendo praticamente inesgotável em razão da existência de grandes quantidades de deutério no planeta, principal elemento utilizado para dar início a reação.
 
Nesta reportagem para o Laboratório, vamos entender as diferenças entre uma reação de fusão natural e uma artificial, além dos desafios enfrentados no desenvolvimento dessa tecnologia. Saiba mais...

Imagem: Maria Milaré / Comunicação Visual - Jornalismo Júnior

 

Estudantes do IFUSP realizam visita técnica no Instituto de Geociências

No último dia 17, membros do grupo SciPhyD realizaram visita técnica ao Instituto de Geociências (IGc USP) a fim de conhecer o maior espectrômetro de massa da América Latina. 
[Comunica IF, com informações de Lauro Braz]


Recebidos no IGc pelo pesquisador Kei Sato - que recentemente recebeu a  “Medalha de Ouro Koji Kawashita”, da Sociedade Brasileira de Geoquímica - os estudantes puderem conhecer e aprender sobre o SHRIMP IIe/MC - o maior espectrômetro de massa da América Latina e um dos melhores do mundo.
 
Explica o mestrando Lauro Braz: "Um espectrômetro de massa consegue identificar isótopos em uma amostra separando eles por sua massa. Para tal, usa um campo magnético ajustável e um seletor de velocidades do feixe ionizado incidente. Dentre as aplicações dessa tecnologia estão estudos de datação de Urânio, Zircônio, identificação de concentração de isótopos de oxigênio em dentes de humanos que viveram há milhares de anos atrás e muito mais."
 
Braz, fundador do SciPhyD (sigla para Scientific Physics Discussions) e um dos organizadores dos eventos, destaca o caráter informal dos encontros do grupo e convida à participação de todos os interessados: "O SciPhyD é para todo mundo e convidamos cada estudante de ciências a se juntar a nós nessa excursão pelos vários conhecimentos da natureza, sempre de forma descontraída e sem formalidades." 
As atividades são abertas e costumam ocorrer às terças-feiras, quatro da tarde. O próximo encontro será sobre "Física da Fórmula 1" (clique para mais informações). 
 

Grupo SciPhyD visita laboratório no IGC USP em 17.05.22. Foto de Lauro Braz.

Queimadas no Pantanal podem aumentar dispersão da radiação solar em quase 90% na estação seca

Alteração no fluxo de raios solares na superfície pode influir na quantidade de carbono na atmosfera, com possíveis reflexos na temperatura local e na formação de nuvens
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


No Pantanal, os materiais particulados produzidos pelas queimadas, conhecidos como aerossóis, podem aumentar a dispersão da radiação solar em até 86% durante a estação seca, entre os meses de julho e outubro, mostra estudo da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em colaboração com o Instituto de Física (IF) da USP. Entre 2017 e 2019, os pesquisadores mediram a quantidade dos aerossóis e sua capacidade de absorver e espalhar os raios solares. Eles alertam que essas emissões podem interferir nas relações entre a fauna e a flora da região. As conclusões do trabalho são relatadas em artigo da revista científica Atmospheric Pollution Research, publicado na edição de maio.

Imagem: Região do Pantanal é considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta e possui um mosaico de formas de relevo, com espécies de vegetação diversificadas. No período chuvoso pode ser representativa de uma atmosfera praticamente limpa, em condições naturais; no período de seca, acredita-se que seja fortemente influenciada pelas emissões de queima de biomassa, decorrentes da atividade humana – Foto: Wikimedia Commons

Visita de escola de Valinhos marca o retorno das atividades do projeto IntegraFísica

O projeto IntegraFísica, desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão, tem como objetivo promover a visita ao IFUSP de alunos do ensino fundamental (8º, 9º anos) e ensino médio de escolas públicas.
Por: Comunica e CCEx IFUSP


 
A escola Prof. Cyro de Barros Rezende, de Valinhos, participante do Programa de Ensino Integral do Estado de São Paulo, esteve no IFUSP esta semana para conhecer o Instituto e participar das atividades científicas e culturais oferecida pelo programa. A turma contou com 41 estudantes e 3 professores, incluindo uma intérprete de libras, em acompanhamento a um estudante com deficiência auditiva.
 
A programação da visita incluiu: palestra de apresentação realizada pelo presidente da CCEx, Prof. Cristiano Olveira; visita com experimentação no Laboratório Demonstrações, organizada pelo físico Claudio Furukawa e bolsistas; e visita ao SAMPA com atividades do projeto de extensão MARIIAS, coordenado pelo Prof. Caetano Miranda.
 
Mais do que aproveitar cada uma das atividades, os estudantes puderam vivenciar um dia no campus da Universidade e nos espaços do Instituto, despertando ideias de pertencimento e encorajando o estabelecimento de relações com esse privilegiado espaço. Tais estímulos são essenciais para que estudantes da rede pública de ensino possam vislumbrar e considerar a possibilidade da Universidade pública em seu futuro.
 
O projeto IntegraFísica é desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão do  IFUSP. Para mais informações. escreva para ccex@if.usp.br
 
 

Fotos: Visita da PEI Prof. Cyro de Barros Rezende em 10/05/2022.

Professores e Diretores da Faculdade de Medicina e do Instituto de Física da USP fortalecem parceria em novo curso de Física Médica

undefinedO Bacharelado em Física Médica é um novo curso oferecido em parceria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Instituto de Física da USP (IFUSP), tendo aulas ministradas em ambas as instituições.
Por: Assessoria de Comunicação da FMUSP. Acesse aqui a matéria original.


A USP, que já oferecia o curso no campus de Ribeirão Preto, teve, neste ano letivo de 2022, o ingresso de seus primeiros graduandos da modalidade na capital, 25 ao todo.
Para reforçar essa nova conjuntura, foi realizado na Sala de Congregação da FMUSP, nesta terça-feira, dia 10 de maio, um encontro entre Professores e Diretores representantes das duas instituições. Além de discutirem os rumos da graduação e os desafios envolvidos na formação de um novo profissional, os presentes expuseram propostas para o fortalecimento da parceria entre Medicina e Física.
 
O Prof. Manfredo Harri Tabacniks, Diretor do IFUSP, iniciou as falas dizendo-se feliz por presenciar uma nova carreira profissional ganhando destaque, além de demonstrar confiança na capacidade da Universidade de São Paulo de produzir novos especialistas na área. “Espero que a Física Médica da FMUSP distribua profissionais pelo país e pela América Latina”, disse.
 
Já o Prof. Roger Chammas, Vice-Diretor da FMUSP, celebrou o novo panorama trazido por alunos com interesse em tecnologia aplicada na área da saúde, que tem potencial para "reinventar" a área. “Para isso, é fundamental formar profissionais com a perspectiva da física, mas com a vivência do Hospital das Clínicas (HC) e da FMUSP”, disse, além de ressaltar a área de Radiologia, sua especialização, como importante beneficiária desse campo em expansão. Saiba mais...

Foto: Discussão sobre curso de Física Médica aconteceu na Sala de Congregação da FMUSP / Assessoria de Comunicação FMUSP.

Pintura que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada; veja como foi o processo

Obra de autoria de Pedro Américo que destaca o marco da independência do Brasil será exposta em breve, no Museu do Ipiranga, depois de nove anos longe do público.
Por: G1 - Fantástico. Acesse aqui a matéria original.


O marco da Independência do Brasil foi em 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe Dom Pedro gritou "independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. A cena, que prestes a completar 200 anos, ganhou cores e formas no imaginário dos brasileiros por causa de um quadro famoso. A monumental pintura — tem 31m² — que retrata o Grito do Ipiranga acaba de ser restaurada e será exposta em setembro no Museu do Ipiranga, na capital paulista, depois de nove anos longe do público.
Esta foi a quarta grande restauração na obra. Nas três anteriores, o quadro ganhou camadas de tinta e traços que hoje são considerados exagerados. A tecnologia atual permitiu uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Podemos dizer que hoje está mais próxima daquilo que o autor criou há 134 anos.
O tom exato voltou após a retirada das manchas amareladas. Saiba mais...

Olhar Espacial recebe fadas madrinhas do Astrominas para falar sobre mulheres na ciência

Um grupo de mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e outros institutos da área de exatas criou, em 2019, o Projeto Astrominas, que oferece cursos gratuitos de Astronomia para meninas, com professoras e pesquisadoras consagradas na área. 
Por: Olhar Digital. Acesse aqui a matéria original.


Com o objetivo de facilitar o acesso de jovens alunas à universidade, estreitando o contato dessas meninas com mulheres cientistas, o projeto visa estimular a escolha e a manutenção das carreiras de ciência e tecnologia.

Para um bate-papo sobre o Astrominas e a participação feminina na ciência de maneira geral, o Olhar Espacial desta sexta-feira (6) vai receber três “fadas madrinhas” do projeto, como são conhecidas as mulheres que acompanham e instruem as “astrominas”.

Saiba mais...


Imagem: Ana Clara de Paula, aluna de Física da USP, também é coordenadora do projeto Astrominas. Imagem: Arquivo Pessoal

 

Técnicas atômicas ajudam a entender os danos oxidativos em cabelos descoloridos

Pesquisa traz mais entendimento sobre a degradação que os cabelos sofrem no processo de descoloração. Técnica usada pelos cientistas permitiu analisar os movimentos moleculares e atômicos da fibra capilar
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A busca pela beleza dos cabelos, como o uso de procedimentos químicos para descolori-los, por exemplo, tem seu preço – e para os fios ele pode ser alto. O processo promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os mais fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água (se tornando mais hidrofílico). Com o objetivo de compreender como isso ocorre a nível molecular, pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP e da Universidade de Copenhague, da Dinamarca, realizaram testes em mechas de cabelos descoloridos utilizando uma técnica atômica chamada espalhamento de nêutrons.
“Entender como acontece essa degradação em nível atômico nos auxilia a entender mais sobre as alterações na fibra capilar descolorida, o que fornece mais dados para o desenvolvimento de novas linhas de produtos pela indústria cosmetológica”, informa ao Jornal da USP a engenheira química e doutora em ciências, Cibele de Castro Lima.
Os experimentos fazem parte do projeto de pós-doutorado de Cibele, realizado em 2020, no IF, sob a supervisão do professor Cristiano Luís Pinto Oliveira, da mesma faculdade. Saiba mais...

Imagem: A descoloração promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água. Foto: Pixabay

 

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúons

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúonsO plasma de quarks e glúons (QGP, do inglês quark-gluon plasma) é um estado da matéria que se manifesta em temperaturas e densidades muito altas, como aquelas que ocorrem nas colisões de hádrons (prótons, nêutrons e mésons).
Por: Revista Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Em condições ditas “normais”, os quarks e glúons estão sempre confinados nas estruturas que constituem os hádrons. Porém, quando os hádrons são acelerados até velocidades relativísticas e levados a se colidir uns com os outros, como ocorre nos experimentos realizados no LHC (Large Hadron Collider, o Grande Colisor de Hádrons do Cern, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o confinamento é interrompido e os quarks e glúons se espalham, formando um plasma. O fenômeno dura apenas uma ínfima fração de segundo, mas sua observação tem proporcionado descobertas extremamente importantes sobre a natureza da realidade material.
 
Uma dessas descobertas, a respeito da qual se acumulam evidências cada vez maiores, é a de que o plasma de quarks e glúons possui uma estrutura fractal. Quando ele se desintegra, formando um jorro de partículas que se propagam em várias direções, o comportamento das partículas que compõem os jatos é similar ao comportamento dos quarks e glúons que constituem o plasma. E o decaimento prossegue, por meio de uma cascata de reações, que revela um padrão de autossemelhança por escala típico dos fractais.
 
Um novo estudo, publicado no The European Physical Journal Plus, fornece uma ferramenta matemática para a compreensão do fenômeno. O artigo aborda um aspecto técnico da solução da Equação de Klein-Gordon, que descreve a dinâmica dos bósons – partículas relativísticas com spin inteiro que compartilham os mesmos estados quânticos, tornando-se, portanto, indistinguíveis. Na chamada “condensação de Bose-Einstein”, as partículas comportam-se coletivamente como se fossem uma única partícula. Saiba mais...

Imagem: Cascata de eventos provocada pela colisão de íons de chumbo, registrada pelo detector CMS do LHC em novembro de 2018 (imagem: CMS/Cern)

 

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