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Cientistas testam dispositivo para satélite brasileiro

Cientistas testam dispositivo para satélite brasileiro

Por Hérika Dias - herikadias@usp.br
Publicado em 25/fevereiro/2016 | Agência USP de Notícias - Editoria : Tecnologia

Dispositivo pronto para ser irradiado, laser é usado para o alinhamento do feixe de íon



A radiação cósmica ionizante presente no ambiente espacial é um desafio para o bom funcionamento de equipamentos, como satélites, foguetes e sondas. Ela pode interferir nas informações geradas por componentes eletrônicos e até mesmo deixá-los inutilizados. Testar a resistência desses componentes à radiação cósmica é primordial para projetos espaciais. A tecnologia necessária para a realização de um desses testes foi dominada por pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP.

Ao longo dos últimos dois anos, esses pesquisadores têm realizado medidas para verificar a presença de Single Event Effect (SEE) em diversos componentes eletrônicos quando irradiados por íons pesados. Em janeiro, eles efetuaram com sucesso testes de radiação em FPGA (Field Programmable Gate Array, em português Arranjo de Portas Programável em Campo) que poderão ser usados em sistemas de controle de satélites brasileiros.

Esse componente será empregado para a comunicação de alta velocidade entre subsistemas de satélites usando protocolo SpaceWire, projeto em desenvolvimento por pesquisadores do projeto Circuitos Integrados Tolerantes à Radiação (CITAR), uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) executada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

“O projeto CITAR envolve várias instituições brasileiras para o desenvolvimento de dispositivos mais tolerantes à radiação. Nesse projeto também há grupos, como o nosso no Instituto de Física, que validam componentes eletrônicos comerciais para saber se aquele dispositivo é resistente à radiação cósmica como as empresas relatam”, afirma Nilberto Medina, professor do Departamento de Física Nuclear do IF e um dos integrantes do projeto CITAR.

Atualmente, o Brasil não fabrica circuitos integrados e o FPGA é um desses dispositivos comerciais. Ele é um processador, um conjunto de chips, que permite controlar e programar ações, como acender luzes, abertura e fechamento de compartimentos.

“O investimento para produzir um satélite é muito alto e se tiver algo errado com o dispositivo, pode comprometer todo o projeto. O INPE está validando os dispositivos a serem utilizados no projeto de satélites. Esses testes também são realizados por empresas de fora do país, mas é muito caro. Para testar apenas um dispositivo eletrônico, custa em torno de 100 mil dólares. O fato de tentarmos dominar essa tecnologia ajuda o país, além de formar recursos humanos”, destaca o professor Nemitala Added, professor do Departamento de Física Nuclear do IF e coordenador do projeto CITAR na USP.

Single Event Effect

Os testes feitos com o FPGA, no Instituto de Física, foram especificamente para verificar SEE induzido pela irradiação com íons. “Quando se coloca um satélite no espaço, ele sofre o efeito da radiação cósmica composta por muitas partículas, como prótons e elétrons e um pouco de íons pesados. Essas partículas geram danos ou problemas diferentes no componente eletrônico. Os prótons e elétrons criam defeitos que inviabilizam o uso do dispositivo. Já a passagem de um único íon pesado pelo dispositivo não o inutiliza, mas pode gerar uma informação errada. Esse problema é chamado de Single Event Effect(SEE)”, explica Added.

Foto estilizada das fontes dos raios cósmicos (solares, galáticos e extra-galáticos)



Segundo Medina, “os íons pesados podem alterar a informação de um bit, o que era zero pode se tornar 1, mudando a informação fornecida pelos componentes eletrônicos. Só os íons pesados conseguem fazer esse tipo de alteração”.

“A informação errada pode provocar algum dano sério utilizando o dado incorreto, por exemplo, para o lançamento de um míssil. Por isso, a necessidade de eliminar esses danos eventuais, analisando os componentes eletrônicos mais resistentes à radiação por íons pesados para obter informações mais confiáveis”, completa Added.

Os testes com radiação induzindo SEE foram feitos no Acelerador de PartículasPelletron 8UD do Instituto de Física, único no País a realizar testes com íons pesados. Na América do Sul, além desse acelerador da USP, há apenas outro na Argentina com energia suficiente para ser usado nesse tipo de estudo.

O acelerador é empregado para gerar uma partícula com energia suficiente para simular a ação de uma partícula no espaço. Assim, os pesquisadores conseguem calcular o tempo que o dispositivo resistirá à radiação cósmica. “Em poucas horas, podemos bombardear o dispositivo eletrônico com a mesma radiação que ele receberia em 10 anos no ambiente espacial”, conta Medina.

Teste

Componentes eletrônico desencapado (ao centro) pronto para receber os íons pesados



O professor Added explica que o teste consistiu na montagem de uma placa especial para posicionar o dispositivo eletrônico em uma câmara de vácuo, permitindo que o mesmo fosse atingido por feixes de íons pesados gerados no acelerador de partículas.

“Não é possível ver a partícula, mas nota-se o efeito dela. Você consegue ver o pulso de corrente que passa pelo componente eletrônico. A corrente fica constante enquanto não tiver problema, mas quando há um depósito de carga elétrica muito grande ocorre uma variação, assim sabemos que passou uma partícula de íons pesados. Mas nem todo pulso de corrente vai te dar um defeito funcional. Depois que a partícula passa, é preciso também verificar se ocorreu algum defeito no dispositivo eletrônico”.

Os pesquisadores avaliaram quantos defeitos podiam ocorrer no dispositivo a cada determinado número de partículas de íons pesados que o atingisse. Essa tecnologia, inédita no País, fornecerá informações necessárias que auxiliarão na escolha dos componentes eletrônicos para a execução do projeto CITAR.

O professor Medina ressalta que apesar destes testes terem ocorrido em componentes eletrônicos para satélites, eles também são importantes para outras áreas, já que radiação cósmica pode atingir a Terra e eventualmente (com uma probabilidade muito menor) afetar também equipamentos como automóveis, computador, celular entre outros.

“Em tese, um raio cósmico pode alterar um componente e a configuração de dispositivos eletrônicos que compõem sistemas que controlam, por exemplo, a aceleração e frenagem de um carro. Na realidade, na superfície da Terra, a interferência da radiação é bem menor, porém nas altitudes usadas em vôos intercontinentais essa interferência já é uma preocupação para os projetistas de novos aviões”.

Projeto CITAR

O Projeto CITAR foi criado em 2013, no âmbito do MCTI, para o desenvolvimento de circuitos integrados tolerantes à radiação, destinados a aplicações em satélites científicos. Ele é considerado estratégico para o Brasil para conquistar a independência tecnológica nessa área.

Hoje, o país é dependente de países que dominam a produção desses circuitos. “Quando o Brasil vai comprar esse tipo de componente resistente a radiação, às vezes, o governo do país detentor da tecnologia impõe barreiras às empresas fabricantes de vendê-los ao nosso país. Isso compromete a fabricação de nossos satélites”, segundo o professor Nemitala Added.

O projeto tem financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e é executado pelo INPE, o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto de Física (IF) da USP, o Instituto de Estudos Avançados do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (IEAv-DCTA), Centro Universitário da FEI e Instituto Mauá de Tecnologia. Nesses testes houve também a participação de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Fotos: Divulgação

Mais informações: e-mails nemitala@if.usp.br, com Nemitala Added emedina@if.usp.br, com Nilberto Medina.

Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

CNPq lança 36° edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), desde 1978.

O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".

Em 2016 a modalidade é "Pesquisador e Escritor" e vai premiar a o pesquisador ou escritor que contribuiu divulgando ciência, tecnologia e inovação para a sociedade.

Os interessados podem se candidatar encaminhando até 15 (quinze) de seus mais relevantes trabalhos de Divulgação Científica e Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação, veiculados e difundidos pelas diversas mídias e instrumentos disponíveis: jornais, revistas, livros, internet, mídias sociais, televisão aberta ou por assinatura, emissoras de rádio, museus e similares, instituições culturais, eventos públicos, exposições, teatro, cinema e outros.

O premiado receberá diploma, passagem aérea e hospedagem para participar da cerimônia de entrega do prêmio na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), além de 20 mil reais.

As inscrições deverão ser encaminhadas ao CNPq - Serviço de Prêmios - SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco B, 1º andar, SALA 101, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF, CEP 71605-170, até 15 de abril de 2016. A candidatura vencedora será conhecida no dia 31 de maio.

O Prêmio - Criado em 1978, o Prêmio presta homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis. Ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em São Paulo, no dia 16 de maio de 2002, aos 94 anos de idade.

Em 2016, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica completa 36 edições com a certeza de estar cumprindo seu principal objetivo e honrando o nome que lhe foi dado, ao reconhecer o mérito daqueles que contribuem com eficiência para a divulgação do conhecimento científico e tecnológico.

A diversidade de perfil dos seus vencedores - entre os quais veículos de comunicação, instituições de pesquisa, equipes de programas de televisão, além de pesquisadores e seus trabalhos individuais - comprova a importância do Prêmio José Reis ao motivar a criação dos mais diferentes mecanismos de divulgação científica e tecnológica.

Para saber mais, acesse www.premiojosereis.cnpq.br ou envie uma mensagem para pjr@cnpq.br

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq

 

Oportunidade: bolsa de pós-doutorado na Bélgica

Agência FAPESP – A Belspo (Belgian Science Policy Office) abriu chamada de proposta para programa de pós-doutorado voltado a pesquisadores não europeus. O prazo de inscrição encerra em 30 de abril de 2016.

Para estimular a cooperação internacional em ciência e tecnologia, a Belspo oferece oportunidade a pesquisadores dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), do Vietnã e de todos os países africanos de trabalhar por um período entre seis e 18 meses com equipe belga de pesquisa. Os selecionados deverão iniciar seu período de estadia até 30 de setembro de 2017.

O programa teve início em 1981 e já concedeu 750 bolsas.

O candidato deve ser pesquisador, possuir o grau de doutor há menos de seis anos, não ter tido domicílio na Bélgica por um período superior a um ano nos últimos 36 meses – a contar de janeiro de 2016, e não ter sido ainda beneficiado pelo programa, ter origem num dos países elegíveis.

A instituição belga à qual ele se vinculará deve estar envolvida a algum programa de pesquisa financiado pela BELSPO ou ser uma das 15 instituições científicas federal do país.

As informações estão disponíveis no site da Belspo no endereço:http://www.belspo.be/belspo/organisation/call_postdoc_en.stm.

Fonte: Agência FAPESP

Oportunidade: bolsa de pós-doutorado da FAPESP

Agência FAPESP – O Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) recebe inscrições, até 1º de março, para uma vaga de Pós-Doutorado com bolsa da FAPESP.

A oportunidade está vinculada ao Projeto Temático Desenvolvimento de sensores quânticos com átomos ultrafrios, coordenado pelo professor Philippe Wilhelm Courteille.

O projeto de Pós-Doutorado terá duração de até quatro anos e envolverá a construção de um sensor que servirá ao mesmo tempo como padrão de frequência óptica e como gravímetro atômico, usando átomos frios dentro de uma cavidade óptica. As partículas fazem oscilações de Bloch e a luz que elas emitem nesse processo será recolhida para medir a frequência de oscilação e, assim, a gravidade.

O candidato selecionado participará da construção do sensor, desenvolvendo a armadilha necessária ao esfriamento dos átomos, o armazenamento desses na cavidade óptica e a rede para observar as oscilações de Bloch.

Interessados devem enviar um e-mail com suas motivações e currículo para philippe.courteille@ifsc.usp.br e bachelard.romain@gmail.com.

A oportunidade está publicada no endereço www.fapesp.br/oportunidades/1009.

O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.143,40 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.

Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades.

Fonte: Agência FAPESP

Livro "Física do Futebol" é traduzido para o italiano

O livro Física do Futebol de autoria dos Profs. Emico Okuno e Marcos Duarte, publicado pela Editora Oficina de Textos em 2012, com apresentação do físico Marcelo Gleiser e do ex-jorgador Tostão foi traduzido para o italiano - La física del calcio e acabou de ser publicado pela Editora Zanichelli, com prefácio do ex-jogador Roberto Baggio. 
 
Abaixo as capas das duas publicações:
 
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Oportunidade: bolsa de pós-doutorado da FAPESP

Agência FAPESP – O Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (DF/FCT/Unesp) em Presidente Prudente oferece uma vaga de Pós-Doutorado com bolsa da FAPESP. As inscrições serão recebidas até o dia 28 de fevereiro.

O candidato selecionado atuará no Laboratório de Filmes Nanoestruturados e Espectroscopia, desenvolvendo projeto na área de Microscopia Confocal e Modelos Miméticos de Membrana Celular.

A oportunidade está vinculada ao Projeto Temático Filmes nanoestruturados de materiais de interesse biológico.

É desejável ter doutorado em Física, Química ou áreas afins, além de facilidade para trabalhar em equipe e fluência em inglês.

Entre as atividades previstas estão o preparo de vesículas unilamelares gigantes (GUVs) de fosfolipídios zwiteriônicos e colesterol, utilizando o método de eletroformação, gerando sistemas ternários e simulando de maneira aproximada uma membrana celular (modelos biomiméticos); a investigação das interações entre analitos de interesse e os modelos biomiméticos pela adição de diferentes concentrações dos analitos ao meio exterior que envolve as GUVs; a proposição de mecanismos moleculares envolvidos na interação analitos/fosfolipídios; e o desenvolvimento de novas aplicações utilizando microscopias ópticas confocal, de contraste de fase e de fluorescência na investigação de modelos biomiméticos (adesão das GUVs sobre substratos modificados, Filmes Langmuir-Blodgett, Filmes Langmuir-Schaefer, Filmes dipping- e spray-Layer-by-Layer).

Os interessados devem escrever para case@fct.unesp.br, anexando curriculum vitae com lista de publicações, duas cartas de referência e uma carta de apresentação descrevendo qualificações e habilidades.

A instrumentação disponível no laboratório pode ser encontrada em www.fct.unesp.br/#!/departamentos/fisica-quimica-e-biologia/laboratorios/lab-filmes-finos-e-esp-raman.

A oportunidade está publicada no endereço www.fapesp.br/oportunidades/1019.

O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.143,40 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.

Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades

Fonte: Agência FAPESP

Eleição para representantes dos servidores no CTA

Prezados(as) Senhores(as):

informamos que a eleição dos representantes dos servidores técnicos e administrativos do IF junto ao Conselho Técnico Administrativo-CTA, ocorrerá no próximo dia 10/03/16, quinta-feira, das 9h às 17h30, na sala 315(Protocolo), Edifício Principal, Ala I.

Seguem abaixo os servidores inscritos:

- Amélia Aparecida Ferrari Genova 
- Guilherme Hernandes Casanova

Atenciosamente,

Rosangela Trevisan 
Assistente Administrativo
IFUSP

Prêmios Princesa de Astúrias - Inscrições até 29.02

"Os Prémios Princesa de Astúrias" são destinados a distinguir o trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou de instituições no âmbito internacional, sendo concedidos em oito categorias diferentes: Artes, Letras, Ciências Sociais, Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Cooperação Internacional, Concórdia e Desportos.

As candidaturas apresentadas devem ser da máxima exemplaridade, e a obra ou contributo dos candidatos deverá ter transcendência internacional reconhecida, em cada uma das categorias incluídas nos prémios".

As indicações, devidamente justificadas e assinadas pelo Diretor da Unidade e Presidente da Comissão de Pesquisa, acompanhadas de documentação (especial atenção para o Artigo 4 do Regulamento), deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Pesquisa(*), por intermédio da Comissão de Pesquisa, até o dia 29 de fevereiro de 2016 (segunda-feira).

(*) Prédio da Reitoria

Pró-Reitoria de Pesquisa USP

Rua da Reitoria, 374 - 3o andar

Cidade Universitária

São Paulo/SP - CEP 05508-220

Atenciosamente, 

Setor de Comunicação

Pró-Reitoria de Pesquisa


Ref. 1/1: http://www.if.usp.br/pub/temp/2016_Form_PrincesasAsturias.pdf

Projeto CITAR testa componente eletrônico no Pelletron

Projeto CITAR testa componente eletrônico tolerante à radiação para uso em sistemas espaciais 

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016

Os primeiros testes de radiação SEE no SpaceWire baseado em FPGA, componente eletrônico desenvolvido no âmbito do projeto CITAR (Circuitos Integrados Tolerantes à Radiação), foram realizados com sucesso durante o mês de janeiro. O componente será utilizado para comunicação de alta velocidade entre subsistemas de satélites em ambientes sujeitos à radiação.


Estratégico para o Brasil, o projeto CITAR visa suprir o país com a tecnologia de endurecimento à radiação de componentes eletrônicos e preparar a infraestrutura de testes de radiação em território nacional, promovendo a independência tecnológica na área.

“Também realizamos outros testes de radiação SEE que se mostraram uma poderosa ferramenta de suporte de projeto para seleção de topologias de circuitos a serem utilizadas na versão ASIC do componente SpaceWire, que será enviado para fabricação neste semestre”, informa Silvio Manea, engenheiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto CITAR é executado pelo INPE, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), Instituto de Estudos Avançados do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (IEAv-DCTA) e Agência Espacial Brasileira (AEB), com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Os primeiros testes de engenharia utilizando feixes de íons pesados foram realizados no Acelerador de Partículas Pelletron do Instituto de Física da USP, em São Paulo, pela equipe do CITAR. Nesta fase do projeto participam também as universidades FEI-SP, Instituto Mauá e PUC-RS.
 


Teste de radiação foi realizado no Acelerador de Partículas Pelletron do Instituto de Física da USP, em São Paulo


Componente SpaceWire baseado em FPGA no Acelerador da USP

 

FONTE: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4115

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