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FAPESP aumenta valores de bolsas

FAPESP aumenta valores de bolsas

22 de março de 2016

Agência FAPESP – O Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP aprovou proposta da Diretoria Científica de reajustar em 11% os valores de bolsas oferecidas pela Fundação a partir de 1º de abril de 2016.

Os reajustes, para pagamentos a serem efetuados a partir de 5 de abril, serão feitos nas bolsas de Iniciação Científica (IC), Mestrado (MS), Doutorado (DR), Doutorado Direto (DD) e Pós-Doutorado (PD-BR).

Os novos valores são: R$ 643,20 (IC), R$ 1.889,40 (MS 1 e DD 1), R$ 2.005,50 (MS 2 e DD2), R$ 2.784,60 (DR1 e DD3), R$ 3.446,40 (DR2 e DD4) e R$ 6.819,30 (PD-BR).

Também serão reajustadas as bolsas dos programas de Capacitação de Recursos Humanos de Apoio à Pesquisa, Jovem Pesquisador, Ensino Público, Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e Jornalismo Científico, em seus diversos níveis.

A tabela de bolsas com os novos valores e os vigentes até 31 de março de 2016 está disponível em www.fapesp.br/valores/bolsasnopais.  

As sementes ocultas da chuva

As sementes ocultas da chuva

Pesquisadores encontram as partículas que faltavam para explicar a formação de nuvens na Amazônia

RICARDO ZORZETTO | ED. 240 | FEVEREIRO 2016 - REVISTA PESQUISA FAPESP

© FABIO COLOMBINI

Nuvem de chuva em região de atmosfera limpa sobre a floresta: aerossóis concentrados próximo ao topo

 

Começa a ficar mais completa a resposta para uma questão que há duas décadas intriga quem estuda o clima e o padrão de precipitação na Amazônia: onde são produzidas as partículas microscópicas que ajudam a formar as nuvens de chuva na maior floresta tropical do planeta. Anos atrás, surgiu parte da resposta: as sementes das nuvens na Amazônia são partículas em suspensão (aerossóis) de origem orgânica – em especial, formadas a partir da transformação química do gás isopreno emitido pelas plantas –, em torno das quais se condensa o vapor d’água e se formam as gotas de nuvens (ver Pesquisa FAPESP nº 97). Mas medições feitas por aviões a 4 quilômetros (km) do solo só detectavam uma fração dos aerossóis liberados pela floresta.

Agora o restante foi encontrado. As partículas de aerossóis estão nas nuvens, mas não na base delas, como se pensava. Em agosto e setembro de 2014 um jato alemão mediu a composição química e as características físicas das nuvens em 14 voos sobre a Amazônia. As medições integram uma campanha conjunta de dois projetos: o Green Ocean Amazon (GoAmazon) e o Acridicon-Chuva, financiados pela FAPESP, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, pelo Instituto Max Planck e pelo governo norte-americano (ver Pesquisa FAPESP nº 217).

Capaz de voar à altitude de 15 km, o jato verificou que a maior parte das novas partículas de aerossóis está acima de 8 km – concentrada próximo ao topo das nuvens, que na Amazônia atingem 16 km de altura – nas regiões de floresta preservada. “Procuramos os mecanismos de formação dessas partículas por 20 anos”, conta o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP). “Agora vimos que a maior parte é formada nas nuvens e trazida para a superfície da floresta por correntes de ar descendentes”, explica o pesquisador, que coordena um projeto ligado ao GoAmazon.

Os mecanismos de geração desses aerossóis nas nuvens ainda estão sendo estudados e não se sabe o quanto eles explicam das chuvas na Amazônia. Imagina-se que os gases orgânicos emitidos pela floresta entram nas nuvens profundas e, ao subir, empurrados por correntes de ar ascendentes, congelam a -20 ou -30 graus Celsius e formam esses aerossóis. “A forte interação das nuvens com as emissões da floresta realimenta o ciclo hidrológico mais intenso do planeta”, diz Artaxo. “Em Rondônia, estado que derrubou 60% de suas florestas, a composição e as propriedades dos aerossóis mudam e a chuva é produzida por outros mecanismos.”

Em parte dos voos, o avião alemão foi acompanhado por uma aeronave norte-americana que coletava dados a altitudes menores e já havia sobrevoado a floresta meses antes, na estação chuvosa. Somadas aos dados de radares, satélites e sondas meteorológicas, essas informações revelaram dois padrões de nuvens na Amazônia. Sobre as regiões de floresta pouco alterada, quase sem poluição, as nuvens têm menos aerossóis. “Suas gotas concentram-se na base das nuvens, são maiores e crescem mais rápido, gerando chuvas abundantes”, conta o meteorologista Luiz Augusto Machado, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordenador do Projeto Chuva, que investigou os tipos e a distribuição das nuvens de chuva no Brasil.

Esse foi o perfil encontrado no entorno de Boa Vista, em Roraima. Nessa região de atmosfera limpa, a base das nuvens continha cerca de 200 gotas por centímetro cúbico (cm3), cada gota com 100 a 1.000 micrômetros de diâmetro. Já na região da floresta que recebe os poluentes de Manaus ou das queimadas, as nuvens têm mais aerossóis. Com mais núcleos em torno dos quais se condensar, a água se distribui em mais gotas (400 por cm3) de menor tamanho (60 micrômetros). Essas gotas demoram mais a ganhar volume e podem evaporar ao invés de chover. Essas nuvens são mais altas, têm mais cristais de gelo e geram raios frequentes.

A meteorologista Rachel Albrecht, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, observou ainda que nas regiões poluídas as nuvens de tempestade geram raios de um tipo incomum: positivos, em que a descarga é mais intensa e ocorre de uma só vez. Esses raios são mais frequentes no fim da estação seca, quando há mais queimadas.

“Conhecer esses mecanismos é fundamental para alimentar modelos de alta resolução espacial, com melhor capacidade de reproduzir chuvas locais e prever desastres”, diz Machado, que discutirá os dados do Acridicon-Chuva este mês em um workshop em Ilhabela, litoral paulista.

“O que estamos observando na região afetada pela pluma de poluentes de Manaus pode indicar o futuro de uma floresta tropical urbanizada”, diz Artaxo. “E é representativo do mecanismo atual de formação de chuva na África ou na Indonésia, onde há muitas cidades em meio à floresta, ou em uma Amazônia mais urbana.” Maria Assunção da Silva Dias, meteorologista do IAG e pesquisadora do GoAmazon, alerta que o que ocorre na Amazônia pode ter impacto global. “Mudanças nas nuvens e nas chuvas da Amazônia”, diz, “afetam o clima ao redor do planeta”.

Projetos
1. GoAmazon: Interação da pluma urbana de Manaus com emissões biogênica da Floresta Amazônica (nº 2013/05014-0); Modalidade Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais; Pesquisadores responsáveis Paulo Artaxo Netto (IF-USP) e Maria Assunção da Silva Dias (IAG-USP); Investimento R$ 3.246.351,45.
2. Processos de nuvens associados aos principais sistemas precipitantes no Brasil: Uma contribuição à modelagem da escala de nuvens e ao GPM (medida global de precipitação) (nº 2009/15235-8); Modalidade Projeto Temático; Pesquisador responsável Luiz Augusto Toledo Machado (Inpe); Investimento R$ 2.362.708,53.

 

Workshop: Get Yourself Published!

Prezados(as) pesquisadores(as),

Divulgamos o WORKSHOP: Get Yourself Published! - Publique seu Manuscrito!

Ministrado pelo Prof. Markus K. Heinemann, Editor-chefe do periódico The Toracic and Cardiovascular Surgeon Journal, da Thieme Medical Publishers.
No workshop será mostrado como evitar erros e conseguir a publicação do artigo de maneira eficaz e nos principais periódicos do mundo.

Local: Auditório João Yunes - Prédio da Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP - , Av. Dr. Arnaldo, 715, Cerqueira Cesar, São Paulo, São Paulo
Data: 04 de Abril de 2016
Horário: 8:30 às 13:00

Inscrições: https://doity.com.br/publique-seu-manuscrito

Serviço de Biblioteca e Informação
Instituto de Física / Universidade de São Paulo
Fone:  55 11 30916923 / fax 55 11 3091 6703 

Participação brasileira no Large Synoptic Survey Telescope

Pesquisadores brasileiros entram em projeto astronômico revolucionário

Em 2022, está previsto entrar em operação um supertelescópio que já se apresenta como revolucionário pela comunidade astronômica mundial antes mesmo de ser inaugurado. O Large Synoptic Survey Telescope (LSST) se encontra em construção em Cerro Pachón, no Chile.

De acordo com Luiz Nicolaci da Costa, coordenador do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), pesquisador do Observatório Nacional e bolsista PQ 1A do CNPq, pela primeira vez a astronomia poderá observar um universo dinâmico, podendo ver objetos fracos do Sistema Solar se movendo e explosões acontecendo em galáxias distantes. Os dados do LSST poderão ser usados para uma grande variedade de estudos desde o sistema solar ao da energia e matéria escura.  Outro papel importante será o de gerar amostras apropriadas para os grandes telescópios de nova geração.

O LSST vai ser um grande gerador de dados. Para se ter uma ideia, ele terá uma câmera com aproximadamente 3 milhões de pixeis, que cobrirá, em cada exposição, uma área do céu correspondente a 40 luas cheias, vai fazer da ordem de 1000 exposições por noite com duração de 30 segundos cada uma, gerando 15 terabytes de dados por noite. A cada três dias, as observações vão cobrir todo o céu visível. Em apenas uma noite serão lançados 10 milhões de alertas de objetos que se movimentaram ou tiveram mudanças no brilho, afirma o pesquisador Luiz Nicolaci da Costa.  Isto significa um grande desafio para a área de TI que está motivando o desenvolvimento de novas tecnologias cujo uso será bem mais amplo do que apenas Astronomia.

Os dados obtidos por este telescópio no Chile serão primeiro transferidos para La Serena, a seguir para Santiago e, via Brasil, para os Estados Unidos. Para transmitir o grande volume de dados que o telescópio vai gerar, será necessário ampliar a ligação entre a América do Sul ao Norte. Para esta ligação a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Academic Network at São Paulo (ANSP) estão fazendo importantes contribuições o que permitiu ao LIneA e ao Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) negociar a entrada de pesquisadores brasileiros no projeto. Estas negociações levaram a assinatura de um memorando de entendimento pelo qual um total 50 pesquisadores (10 contratados por instituições brasileiras e quarenta pesquisadores juniores, do nível de estudantes ou pós-doutorando) podem participar do projeto imediatamente a custo zero. Pelo Brasil assinaram, em ordem alfabética, ANSP, LIneA, LNA e RNP.  Espera-se que até o início das operações em 2022 seja possível negociar um novo memorando para a entrada de toda a comunidade, o que implicará numa contribuição financeira para a operação do telescópio.

Como os dados vão naturalmente transitar pelo Brasil, está previsto o país ter um centro de dados regional de apoio aos pesquisadores brasileiros para que estes possam participar pró-ativamente na análise dos dados. Isto inclui altas taxas de transferência entre centros de pesquisa espalhados geograficamente, grande capacidade de armazenamento e processamento, e um sistema de software capaz de gerenciar este ambiente e analisar os dados com eficiência.  Segundo Nicolaci, estas necessidades não são exclusivas da astronomia e é preciso criar no Brasil um centro de e-Ciência para atender a este novo tipo de demanda.  Este centro poderia ser uma federação de centros especializados para diferentes áreas de pesquisa compartilhando a infraestrutura física e uma base de conhecimento comum.

O LIneA, criado em 2010, é na verdade um bom exemplo do que se imagina ser um  centro de e-Ciência, só que  voltado para a Astronomia, desenvolvendo uma infraestrutura de hardware e software, para lidar com o desafio de projetos envolvendo Big Data. Ao mesmo tempo, o LIneA apoia uma rede de pesquisa formada de pesquisadores de vários institutos e universidades nacionais, que participam em projetos de grande envergadura e geradores de grandes volumes de dados como o Dark Energy Survey e o Sloan Digital Sky Survey. O LIneA é considerado inovador porque é uma das primeiras iniciativas da qual participam várias unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como o Observatório Nacional (ON), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), e universidades brasileiras, afirma o coordenador. O laboratório conta com recursos do CNPq, entre os apoiadores. Além disso, a experiência adquirida desde sua criação em projetos como o SDSS e o DES será fundamental para garantir o sucesso da participação da comunidade científica brasileira no projeto do supertelescópio no Chile no projeto LSST.

Saiba mais sobre o Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA)- http://www.linea.gov.br/

ANSP: http://www.ansp.br/index.php/br/

LNA: http://www.lna.br/

RNP: http://www.rnp.br/

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq

 

Prorrogação do prazo de inscrições do Prêmio Mercosul de C&T

Prorrogado o prazo para inscrições do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia

Continuam abertas, até o dia 29 de abril às 18h (Brasília - Brasil), as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia.

Com o tema "Inovação e Empreendedorismo", o Prêmio é atribuído a cinco categorias: Iniciação Científica; Estudante Universitário; Jovem Pesquisador; Pesquisador Sênior, categoria incluída nesta nova edição; e Integração. As inscrições devem ser feitas exclusivamente no endereço:http://www.premiomercosul.cnpq.br/web/pmct

O prêmio é lançado anualmente e de forma simultânea nos países membros e associados ao MERCOSUL: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Para esta edição, o projeto ou trabalho de pesquisa deverá abordar uma ou mais das seguintes linhas: Inovação tecnológica; Geração de startups e  aceleradoras; Gestão da Inovação, compreendendo os processos, serviços,  estratégias e recursos envolvidos; Modelos e propostas de ambiente gerador de  idéias, dentro da empresa ou instituição, voltadas para a inovação tecnológica e  o empreendedorismo e Ferramentas e treinamentos facilitadores da criação e  manutenção de uma cultura empreendedora na empresa ou instituição.

A divulgação do resultado está prevista para acontecer até o dia 31/05/2016, na página no Prêmio na internet.

O Prêmio

Instituído em 1998 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do MERCOSUL (RECyT) com a denominação Prêmio Mercosul para Jovens Pesquisadores e a partir da edição de 2004 o prêmio passou a ser denominado Prêmio Mercosul para Ciência e Tecnologia.

O Prêmio é organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do  Brasil (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conta com o apoio institucional da Organização das Nações  Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O objetivo é reconhecer e premiar, entre os países membros e associados ao  

MERCOSUL, os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa; incentivar a realização de pesquisa científica, tecnológica e a inovação; e contribuir para o processo de integração regional, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico local.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq

 

Workshop on Magnetic Fields in Hadron Physics

Workshop on Magnetic Fields in Hadron Physics

10 de março de 2016

Início
09/05/2016
Fim
13/05/2016

Agência FAPESP – O Workshop on Magnetic Fields in Hadron Physics será realizado de 9 a 15 de maio de 2016 no Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR), em São Paulo. As inscrições podem ser feitas até 18 de março.

Segundo o ICTP, recentemente tem aumentado o interesse no papel dos campos magnéticos na física de hádrons, como no estudo de colisões de íons pesados periféricos ou estrelas de nêutrons, onde intensos campos magnéticos são produzidos.

Um dos principais desafios da comunidade que pesquisa o assunto é compreender a estrutura do diagrama de fases na cromodinâmica quântica, questão que será abordada pelos participantes do workshop.

Gunnar Bali (Universität Regensburg, Alemanha), Massimo D’Elia (Universitá di Pisa, Itália), Cesareo Dominguez (University of Cape Town, África do Sul), Kenji Fukushima (Universidade de Tokyo, Japão), Vladimir Miransky (Western Ontario University, Canadá), Fernando Navarra (USP) e Igor Shovkovy (Arizona State University, Estados Unidos) são alguns dos pesquisadores com participação confirmada.

Sediado no IFT-Unesp, o ICTP-SAIFR tem apoio da FAPESP.

Mais informações: www.ictp-saifr.org/?page_id=9183 e secretary@ictp-saifr.org

Workshop on Next Generation Quantum Materials

Workshop on Next Generation Quantum Materials

02 de março de 2016

Início
04/04/2016
Fim
08/04/2016

Agência FAPESP – O Workshop on Next Generation Quantum Materials será realizado de 4 a 8 de abril de 2016 pelo Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR), em São Paulo.

As inscrições estão abertas até 4 de março. O objetivo do workshop é reunir pesquisadores das comunidades de matéria condensada e de materiais.

“Superconductivity and Quantum Magnetism and Strongly Correlated Systems”, “Electronic Structure”, “Topological Systems” e “High Pressure studies of strongly correlated materials” serão os temas principais.

O workshop terá como palestrantes mais de 30 pesquisadores de diversos países.

Carlos Balseiro (Centro Atómico Bariloche, Argentina), José Hoyos (USP), Eduardo Miranda (Unicamp), Richard Scalettar (University of California Davis, Estados Unidos), Sandro Sorella (International School for Advanced Studies, Itália), Emanuel Gull (University of Michigan, Estados Unidos), Jan Kunes (Academia de Ciências, República Checa), Richard Martin (Stanford University, Estados Unidos), Francesco Sottile (European Theoretical Spectroscopy Facility, França), Jan Zaanen (University of Leiden, Holanda) e Xiao-Jia Chen (HPSTAR, China) são alguns dos palestrantes convidados. 

Sediado no IFT-Unesp, o ICTP-SAIFR tem apoio da FAPESP.

Mais informações: www.ictp-saifr.org/?page_id=9180 e secretary@ictp-saifr.org

Fonte: Agência FAPESP

 

Horário de funcionamento da biblioteca no feriado

De acordo com o Calendário Escolar 2015 não haverá aulas no período da Semana Santa e, por este motivo, o funcionamento da biblioteca será:

19/03 - funcionamento das 8h30 às 13h

21/03 - funcionamento das 9h às 19h

22/03 - funcionamento das 10h às 19h

23/03 - funcionamento das 9h às 19h

24/03 - funcionamento das 9h às 19h

25 e 26/03 - fechada

Atenciosamente,

Maria de Fátima Alves de Sousa
Diretora Técnica
SBI-IFUSP

Chamada Pública FINEP e Conselho Norueguês de Pesquisa

Na próxima quarta-feira, 23/3, encerra-se o prazo para o envio de propostas para a chamada pública conjunta entre a Finep e Conselho Norueguês de Pesquisa (RCN). O edital é destinado a projetos de cooperação entre empresas e instituições do Brasil e da Noruega para desenvolvimento de tecnologias voltadas a atender às demandas da indústria de petróleo e gás.

Os resultados dos projetos deverão promover o aprendizado e a transferência de tecnologia entre as empresas dos dois países. A Finep apoiará as empresas brasileiras, enquanto as norueguesas receberão apoio do RCN . O financiamento de cada empresa se dará respeitando as regras de concessão habituais das instituições financiadoras. O RCN dará aporte sob a forma de recursos não reembolsáveis, no montante de NOK 10 milhões (hoje, cerca de R$ 4,4 milhões) e a Finep, sob a forma de subvenção econômica, no montante total de R$ 5 milhões. O edital é a primeira cooperação internacional da Finep a contar com essa modalidade.

São oferecidos recursos para desenvolvimento de tecnologias voltadas a atender às demandas da indústria de petróleo e gás das seguintes linhas temáticas:

  • Tecnologias Submarinas
  • Recuperação Avançada de Petróleo
  • Tecnologias Ambientais

Poderão participar do processo de seleção empresas brasileiras que sejam organizações econômicas individualmente instituídas para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, com finalidade lucrativa, constituídas sob as leis brasileiras. O processo de seleção será realizado em duas etapas, sendo a primeira etapa qualificatória, e a segunda eliminatória.

Dois eventos de promoção da área de petróleo e gás tiveram apoio da Finep e RCN em março. O GOT 2016, promovido pela IEA – Agência Internacional de Energia -, que ocorreu nos dia 8 e 9, no Centro de Pesquisa Global da GE, e o workshop BN21, iniciativa da Innovation Norway, na sede do BNDES, ambos no Rio.

Segundo Mauricio Syrio, superintendente da Área de Inovação em Indústria, Engenharia e Serviços da Finep, tanto o edital conjunto quanto os eventos recentes vêm demostrar “a constância da parceria estratégica entre a Noruega e o Brasil no desenvolvimento de tecnologias na área de óleo e gás, com participação da Finep, desde a assinatura do acordo de cooperação, em 2014 até a abertura de recentes conversas para futuras parcerias em outros setores”, diz.

Fonte: Finep

Oportunidades: bolsa FAPESP de doutorado em Astrofísica

Doutorado em Astrofísica de Altas Energias com Bolsa da FAPESP

17 de março de 2016

Agência FAPESP – O grupo de Astrofísica de Plasmas e Altas Energias do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) oferece uma oportunidade de doutorado com Bolsa da FAPESP.

O aluno selecionado participará do Projeto Temático “Investigação de Fenômenos de Altas Energias e Plasma Astrofísicos: Teoria, Simulações Numéricas, observações e instrumentação para o Cherenkov Telescope Array (CTA)”.

O objetivo é estudar fenômenos de magneto-hidrodinâmica e altas energias em buracos negros, objetos compactos, estrelas, galáxias e aglomerados de galáxias, empregando técnicas analíticas e numéricas, e também atuar nos projetos CTA e ASTRI-CTAmini-array (www.iag.usp.br/astri) e LLAMA (www.iar.unlp.edu.ar/llama-web/project.htm).

A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/1029/.

Os candidatos selecionados receberão até quatro anos de bolsa de doutoramento da FAPESP no valor de R$ 3.104,70. Outros benefícios também poderão ser fornecidos.

Os candidatos deverão enviar, em formato pdf, curriculum vitae, diploma de bacharel (ou comprovante de conclusão/certificado carimbado por autoridade da universidade) e boletim acadêmico. Além disso, os candidatos devem providenciar duas cartas de recomendação a serem enviadas diretamente por e-mail para a professora Elisabete M. de Gouveia Dal Pino (dalpino@iag.usp.br). As inscrições serão aceitas até 30 de abril de 2016.

Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, emwww.fapesp.br/oportunidades
 

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