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Reunião Anual: FAPESP Mudanças Climáticas

Reunião Anual de Projetos do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), convida para a

Reunião Anual de Projetos do PFPMCG
18 e 19 de fevereiro
8h30 às 17h
FAPESP – Rua Pio XI, 1500 – Alto da Lapa

O objetivo do encontro é apresentar e discutir os projetos do PFPMCG e promover a integração e troca de conhecimento entre os pesquisadores e estudantes  envolvidos com a temática das mudanças climáticas.

Haverá apresentação de pôsteres.

Inscrições: www.fapesp.br/eventos/reuniaopfpmcg2016/inscricao

Fonte: http://www.fapesp.br/9955

 

FUVEST divulga terceira chamada

Fuvest convoca mais de mil candidatos na terceira chamada

A terceira lista da Fuvest, divulgada hoje (16), tem 1.052 nomes, sendo 843 novos e 209 remanejados. No ano passado, a terceira chamada continha 634 candidatos, sendo 537 novos e 97 remanejados. A lista está online no site da instituição (www.fuvest.br).

Os convocados hoje deverão fazer matrícula presencial, no dia 18 deste mês, no Serviço de Graduação da unidade que oferece o curso escolhido. Em eventual impedimento, o candidato poderá constituir um procurador. Os documentos, horários e endereço dos locais de matrícula estão listados no Manual do Candidato.  

quarta chamada acontecerá no dia 20 de fevereiro (sábado) e a matrícula presencial dos convocados deverá ser realizada nos dias 23 e 24 (terça-feira e quarta-feira) do mesmo mês.

Fonte: Prof. José Coelho Sobrinho (Coordenador de Comunicação da Fuvest)

 

Fermilab quer construir megaexperimento sobre neutrinos

Fermilab quer participação do Brasil em megaexperimento sobre neutrinos

16 de fevereiro de 2016

Elton Alisson | Agência FAPESP – A cientista argentina Marcela Carena tem dividido o seu tempo entre dedicar-se à sua pesquisa no Fermilab, o principal laboratório de Física de partículas dos Estados Unidos, situado em Batávia, nos arredores de Chicago, onde chefia o departamento de Física Teórica, e desempenhar o papel de uma espécie de embaixadora deste centro de investigação administrado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos.

No final de novembro de 2015 ela aceitou o convite do diretor do Fermilab, Nigel Lockyer, para ser a primeira ocupante do cargo de diretora de relações internacionais. Uma das missões de Carena será facilitar acordos entre o laboratório e instituições de fomento à pesquisa ao redor do mundo e atrair parceiros para o Deep Underground Neutrino Experiment (Dune).

Um megaprojeto científico bilionário, voltado a tentar descobrir novas propriedades dos neutrinos – uma partícula elementar fugaz, quase desprovida de massa e que viaja a uma velocidade muito próxima à da luz –, o projeto Dune prevê a construção de uma fonte subterrânea de luz emissora de um feixe de neutrinos no Fermilab.

Os neutrinos criados pela fonte subterrânea de luz viajarão a 1,3 mil quilômetros em linha reta, através do manto da Terra, e serão interceptados por dois detectores: um a 600 metros de profundidade, localizado no próprio Fermilab, e um segundo, maior, situado a 1,47 quilômetro de profundidade, no Sanford Lab – um laboratório subterrâneo localizado em Dakota do Sul.

Durante essa longa jornada dos neutrinos, os físicos envolvidos no projeto pretendem medir propriedades dessas partículas que estão entre as mais abundantes no Universo – atrás apenas dos fótons – e que são capazes de atravessar materiais densos, como solo e rochas, sem interagir com um único átomo, não deixando nenhum rastro de sua passagem. Por isso, são chamadas de partículas “fantasmagóricas”.

Por meio do projeto Dune, pretende-se observar algumas das raríssimas interações dos neutrinos com a matéria e registrar sinais de partículas detectáveis que podem surgir a partir das raras colisões de neutrinos com átomos.

Dessa forma, espera-se fazer descobertas que poderiam transformar a compreensão sobre a origem e a evolução do Universo e responder perguntas como por que o Universo tem mais matéria do que antimatéria.

“O projeto Dune representa um novo modelo de experimento para o Fermilab”, disse Carena à Agência FAPESP, durante sua passagem por São Paulo no início de fevereiro para apresentar um seminário sobre Física de Altas Energias no Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR), sediado no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IF-Unesp).

A pesquisadora também participou de uma reunião, no dia 4 de fevereiro, com dirigentes da FAPESP.

“Até então o Fermilab realizou experimentos nos quais os parceiros internacionais foram convidados no final do projeto, quando o acelerador de partículas e detector, por exemplo, já haviam sido construídos. No Dune, a comunidade internacional está se unindo para desenhar o experimento desde o início. É um projeto internacional como o LHC [o Grande Colisor de Hádrons da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça]”, comparou a pesquisadora, que também é professora no Departamento de Física da University of Chicago.

Investimento bilionário

Primeiro projeto de megaciência em Física que os Estados Unidos se propuseram a realizar em solo próprio, o Dune deverá receber investimentos de US$ 1,5 bilhão somente do país norte-americano.

Para fechar o orçamento total, não revelado pelo Fermilab, será preciso contar com parceiros internacionais como o Brasil, que possui um longo histórico de relações científicas com o Fermilab, ressaltou Carena.

O país tem a sexta maior participação na comunidade de usuários do Fermilab – atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Índia e Alemanha, e à frente da Rússia, Suíça, Japão e Canadá –, reunindo 73 pesquisadores de 14 instituições.

Alguns dos pesquisadores são de instituições do Estado de São Paulo, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do ABC (UFABC), e estão trabalhando em experimentos voltados a desenvolver feixes de neutrinos e de partículas eletricamente carregadas, que são uma plataforma de desenvolvimento de ideias para o Dune.

“O Brasil é o país da América Latina que tem uma conexão mais forte com o Fermilab”, afirmou Carena. “Esperamos manter e fortalecer esse vínculo de colaboração com o país em Física de neutrinos por meio de experimentos como o Dune”, ressaltou.

Em sua avaliação, uma das possíveis formas de colaboração do país no Dune poderia ser na construção de partes dos detectores, como o principal, que será instalado no Sanford Lab e será composto por quatro módulos criogênicos com argônio líquido e massa total de 70 mil toneladas.

“A ideia é verificar com a comunidade de Física de neutrinos no Brasil que tipos de desenvolvimentos tecnológicos podem ser feitos no país, em colaboração com indústrias brasileiras, para os detectores que serão usados no Dune”, afirmou.

No momento, mais de 800 pesquisadores, de 145 instituições de pesquisa de 26 países, assinaram a proposta de adesão ao Dune.

A meta do Fermilab é que CERN participe do projeto e ajude a construir o primeiro dos quatro módulos criogênicos do detector de neutrinos.

O laboratório americano participa da colaboração Compact Muon Solenoid (CMS), do LHC – também é integrada por físicos brasileiros –  que em julho de 2012 anunciou concomitantemente com a colaboração Atlas ter detectado o bóson de Higgs (leia mais).

“A colaboração CMS, que envolve pesquisadores de 182 instituições de 42 países, é um exemplo muito interessante de modelo de governança baseado em colaborações informais, sem uma base jurídica e uma estrutura muito rígida, e que funciona muito bem”, avaliou Carena. “Talvez isso possa ser adotado no Dune”, estimou. 

Fonte: Agência FAPESP

Newton International Fellowship Scheme

NEWTON INTERNATIONAL FELLOWSHIP SCHEME

O Newton International Fellowship Scheme está com inscrições abertas até o dia 09 de março e o programa é destinado a pós-doutorandos em início de carreira. Ele é um programa da British Academy, Royal Society e Academia de Ciências Médicas do reino Unido. O projeto destina-se a atrair os pós-docs mais promissores em início de carreira do exterior nas áreas de ciências naturais, ciências físicas, ciências médicas, ciências sociais e humanas. As bolsas do Newton international permitirão aos pesquisadores trabalhar por dois anos em uma instituição do Reino Unido com o objetivo de promover colaborações internacionais de longo prazo.

As inscrições estão abertas até 9 de março.

Mais informações:

http://www.britac.ac.uk/funding/guide/intl/newton_international_fellowsh...

FAPESP e NIH (E.U.A.) anunciam chamada

FAPESP e NIH anunciam nova oportunidade

11 de fevereiro de 2016

Agência FAPESP – A FAPESP e os National Institutes of Health (NIH) anunciam uma nova oportunidade de pesquisa colaborativa.

O objetivo é apoiar colaborações entre pesquisadores dos Estados Unidos e pesquisadores associados a instituições de ensino e de pesquisa no Estado de São Paulo.

A chamada de propostas é lançada em conjunto com o “Notice of Information from the NIH: Parallel Funding Initiative for Collaborative Research Between Investigators in the USA and in the State of São Paulo, Brazil”.

As agências pretendem financiar conjuntamente propostas selecionadas do tipo Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático (FAPESP) e do tipo R01 (NIH) que estejam de acordo com as áreas de pesquisa de interesse mútuo, incluindo abordagens e tópicos em uma área de conhecimento ou multidisciplinares.

As propostas serão analisadas pela FAPESP de acordo com as normas da modalidade Projeto Temático, exceto quando especificado diferentemente na chamada de propostas.

As áreas de interesse incluem as áreas das missões dos centros e institutos do NIH participantes da chamada.

Interessados em participar no Estado de São Paulo devem enviar à FAPESP um resumo do projeto proposto (na forma de resumo de submissão ao NIH, por exemplo) de modo a obter uma carta da FAPESP que declare a elegibilidade do interessado, pelo menos quatro semanas antes da submissão da proposta ao NIH.

A proposta ao NIH deve incluir informações sobre o pesquisador principal no Estado de São Paulo considerado elegível pela FAPESP.

Para cada proposta selecionada, o NIH assumirá o financiamento dos pesquisadores nos Estados Unidos e a FAPESP assumirá o financiamento dos grupos de pesquisa no Estado de São Paulo.

Propostas devem ser submetidas de acordo com as datas e procedimentos do NIH. São três ciclos anuais, com datas-limite de 5 de fevereiro, 5 de junho e 5 de outubro.

A chamada está publicada em: www.fapesp.br/10025

Fonte: Agência FAPESP

Ações educativas em espaços de educação não-formal

Da Assessoria de Comunicação do IFUSP:

Ações educativas em espaços de educação não-formal

No último Encontro USP-Escola, realizado de 11 a 15 de janeiro, um curso conjunto oferecido por espaços educativos da USP e do Instituto Butantan chamou bastante a atenção dos participantes e fez muito sucesso.

O objetivo da formação proposta pela Estação Biologia, MAC, Museu da Veterinária, Museu de Arqueologia e Etnologia, pelo Instituto Butantan e o Projeto Arte & Ciência no Parque, do Instituto de Física, foi de fornecer subsídios aos professores para preparem suas ações educativas em espaços não-formais de educação tomando como base a compreensão das especificidades desses locais e ajudando a promover a articulação dessas atividades com os projetos pedagógicos das escolas.

Uma pergunta inicial que foi feita aos participantes durante a apresentação do curso despertou para o que seria amplamente discutido nos dias seguintes: como o professor se planeja e prepara a sua turma para uma visita educativa nos espaços não-formais? Para o Prof. Mikiya Muramatsu, coordenador do projeto Arte & Ciência e um dos ministrantes, “a resposta a essa pergunta pode estar tanto na escolha do problema ou do tema gerador pelo professor, quanto no planejamento proposto pela escola, porém, uma questão importante e que faz toda a diferença nas visitas é o planejamento prévio do roteiro e, para tanto, os espaços educativos podem auxiliar os professores nesse sentido”.

A ideia que esteve presente durante o curso foi que esses espaços educativos estão muito empenhados em auxiliar as escolas e os docentes na preparação das visitas e, para tanto, além das orientações que já são normalmente oferecidas aos visitantes, os responsáveis pelo curso prepararam alguns vídeos e apresentações que estão reunidos numa pasta do google drive, no link abaixo:

https://drive.google.com/folderview?id=0Bycm0bUZ0BtNNkJwVjM1d1VwbEk&usp=sharing

 

Data Publicação: 
sexta-feira, 12 Fevereiro, 2016
Data de Término da Publicação da Notícia: 
segunda-feira, 29 Fevereiro, 2016

Academia Austríaca de Ciência lança chamada

Academia Austríaca de Ciência lança chamada do JEHS

12 de fevereiro de 2016

Agência FAPESP – A Academia Austríaca de Ciências (Österreichische Akademie der Wissenschaften - OAW) lançou a primeira chamada do programa Joint Excellence in Science and Humanities (JEHS).

O programa tem como objetivo promover a pesquisa colaborativa e oferecer a cientistas austríacos oportunidade de cooperação com pesquisadores de países selecionados – entre os quais o Brasil – e de estabelecer contatos internacionais de alto nível, sem restrições de área de interesse de pesquisa.

Os pesquisadores interessados devem ter concluído o pós-doutorado nos últimos dez anos. O período de permanência na instituição que receberá o pesquisador austríaco pode ser de até seis meses. 

O prazo de submissão das propostas encerra em 15 de fevereiro.

Informações detalhadas sobre o programa estão disponíveis na página da OAW: www.oeaw.ac.at/en/fellowship-funding/promotional-programmes/joint-excellence-in-science-humanities/jesh-call-outgoing-2015/

Fonte: Agência FAPESP

Primeira detecção direta de ondas gravitacionais

Brasileiros integram consórcio que observou ondas gravitacionais e buracos negros

11 de fevereiro de 2016

Elton Alisson  |  Agência FAPESP – Após uma série de rumores nos últimos meses, um consórcio internacional de cientistas, integrado por pesquisadores do Brasil, confirmou ontem (11/02) ter feito a primeira detecção direta de ondas gravitacionais – oscilações do espaço-tempo previstas por Albert Einstein (1879 –1955) há um século – geradas pela colisão e fusão de dois buracos negros.

O anúncio foi feito por cientistas do projeto Ligo (sigla em inglês de Laser Interferometer Gravitacional-wave Observatory) em uma coletiva de imprensa promovida pela National Science Foundation (NSF) em Washington, nos Estados Unidos, e publicado em um artigo na revista Physical Review Letters.

A colaboração científica reúne mais de mil cientistas de mais de 90 universidades e instituições de pesquisa de 15 países, além dos Estados Unidos.

Entre os participantes do projeto estão Odylio Denys de AguiarMarcio Constâncio JúniorCésar Augusto CostaAllan Douglas dos Santos Silva, Elvis Camilo Ferreira e Marcos André Okada, todos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e Riccardo Sturani, pesquisador do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp).  

Os pesquisadores do Brasil participam da colaboração científica Ligo por meio de projetos apoiados pela FAPESP.

“Senhoras e senhores, nós detectamos ondas gravitacionais. Nós conseguimos”, anunciou David Reitze, diretor executivo do projeto Ligo, durante o evento.

Usando detectores gêmeos do projeto Ligo, situados um em Livingston, em Louisiana, e o outro em Hanford, em Washington, nos Estados Unidos – a três quilômetros de distância um do outro –, os pesquisadores afirmaram ter observado, pela primeira vez, ondas gravitacionais a partir de um evento cataclísmico, denominado GW 150914, em uma galáxia distante mais de 1 bilhão de anos-luz da Terra.

As ondas gravitacionais foram detectadas em 14 de setembro de 2015, às 6h51 no horário de Brasília, pelos detectores do Ligo.

Os pesquisadores afirmaram que as ondas gravitacionais foram produzidas durante os momentos finais da fusão de dois buracos negros que giraram um em torno do outro, como dois piões, irradiando energia como ondas gravitacionais.

Essa ondas gravitacionais têm um som característico, chamado de sinal sonoro, que pode ser usado para medir as massas de dois objetos.

Após girarem em torno um do outro, os dois buracos negros se fundiram em um único e mais massivo buraco negro em rotação.

Eles estimam que a energia de pico liberada sob a forma de ondas gravitacionais durante os momentos finais da fusão dos buracos negros foi dez vezes maior do que a luminosidade combinada (a taxa na qual a energia é liberada como luz) de todas as galáxias no Universo observável.

“Foi a primeira vez que isso foi observado”, afirmou Reitze. “Os buracos negros têm apenas 150 quilômetros de diâmetro, mas 30 vezes a massa do Sol. Quando se fundem há uma grande explosão de ondas gravitacionais”, explicou.

Sistema de detecção

Causadas por alguns dos fenômenos mais violentos do Cosmos, como colisões e fusões de estrelas massivas compactas, a existência das ondas gravitacionais foi prevista por Einstein, em 1915, em sua Teoria da Relatividade Geral.

O cientista postulou que objetos massivos acelerados distorciam o espaço-tempo, produzindo mudanças no campo gravitacional – as ondas gravitacionais – que se deslocam para fora da massa e viajam à velocidade da luz através do Universo, levando informações sobre suas origens, além de pistas valiosas sobre a natureza da própria gravidade.

Essas ondas gravitacionais, contudo, têm amplitude um milhão de vezes menor do que o diâmetro de um próton e chegam à Terra com uma amplitude muito pequena.

A fim de tentar detectar e localizar fontes de ondas gravitacionais, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como interferometria a laser, que utiliza detectores distantes entre si para medir as diferenças das observações.

Dessa forma, por meio dos detectores do Ligo – que foram desenvolvidos e são operados pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o California Institute of Technology (Caltech), ambos dos Estados Unidos –, eles conseguiram observar as ondas gravitacionais produzidas pela colisão e fusão de dois buracos negros há cerca de 1,3 bilhão de anos-luz da Terra que foram convertidas em trechos de som.

“Essa primeira observação das ondas gravitacionais abre uma nova janela de observação do Universo e marca o início de uma nova era na pesquisa em Astronomia e Astrofísica”, avaliou César Augusto Costa, pesquisador do Inpe.

O grupo de pesquisadores do Inpe, liderado por Aguiar, trabalha no aperfeiçoamento da instrumentação de isolamento vibracional do Ligo, que irá operar com espelhos resfriados, e na caracterização dos detectores, buscando determinar fontes de ruído.

Já o grupo do IFT-Unesp, dirigido por Sturani, trabalha na modelagem e análise dos dados de sinais de sistemas estelares binários coascentes.

A modelagem é particularmente importante porque as ondas gravitacionais têm interação muito fraca com toda a matéria, tornando necessários, além de detectores de alto desempenho, técnicas de análises eficazes e uma modelagem teórica precisa dos sinais, explicou Sturani.

“Essa primeira observação de ondas gravitacionais pelo Ligo é resultado de uma tomada de dados que ocorreu entre agosto e setembro do ano passado. A última tomada de dados terminou agora em janeiro e a análise completa deverá ser publicada em abril”, disse.

Além do artigo na  revista Physical Review Letters, os pesquisadores devem publicar nos próximos meses mais doze outros resultados da colaboração.

O artigo Observation of Gravitational Waves from a Binary Black Hole Merger (doi: http://dx.doi.org/10.1103/PhysRevLett.116.061102), da LIGO Scientific Collaboration e Virgo Collaboration, pode ser lido emhttp://link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.116.061102.  

Simulações numéricas das ondas gravitacionais emitidas pela fusão de dois buracos negros. Os contornos coloridos em torno de
cada buraco negro representam a amplitude da radiação gravitacional, as linhas azuis representam as órbitas dos buracos negros 
e, as setas verdes, suas rotações (imagem: NASA Ames Research Center/PRL)  

Vista aérea do detector LIGO em Hanford, Washington (foto: NSF)

Fonte: Agência FAPESP

Coral da USP convida mulheres para integrar projeto

Coral da USP convida mulheres da universidade para projeto de cultura afro-brasileira

 

O Coral da Universidade de São Paulo (CORALUSP) convida a todas as mulheres da comunidade da USP para integrar seu novo bloco de canções afro-brasileiras. A iniciativa é resultado da parceria entre o Coral e o Bloco Afro Ilú Obá de Min, destinada à todas as alunas e funcionárias da universidade. As inscrições são gratuitas e não exigem experiência vocal prévia.

A parceria pretende reunir pelo menos 250 vozes femininas para a realização de apresentações de canto, que acontecerão entre maio e junho desse ano. Além de celebrar a riqueza da cultura afro-brasileira, o grupo pretende fortalecer o elo feminino dentro da USP. “O projeto do CORALUSP com o Ilú começou com a ideia de levar às pessoas o universo feminino, o aconchego, o acolhimento, a tolerância, o abraço, o amor… Tudo o que todas nós temos em comum”, conta Beth Amin, orientadora vocal do CORALUSP e responsável pelo projeto. Para participar, não existe limite de idade.

Fundado em 1967, CORALUSP inclui quatro turnês pelo exterior, premiações da crítica especializada e uma média de 120 apresentações por ano, realizadas em rádio, TV, teatros, festivais, igrejas, parques e universidades de diversas cidades brasileiras. Já Ilú Obá de Min é uma instituição cultural que oferece oficinas de percussão e dança para mulheres, além de ser um grande bloco carnavalesco da cidade de São Paulo. O grupo é formado por 300 componentes que dançam e cantam diversas manifestações da cultura afro-brasileira e africana, homenageando uma artista negra todos os anos. Esse ano, a homenageada é a cantora Elza Soares.

 

Para participar, basta enviar um e-mail para coralusp@usp.br, demonstrando o interesse. Os ensaios serão feitos por Beth Amin, Marcia Hentschel e Tiago Pinheiro, regentes do CORALUSP, e têm previsão para começarem no início em abril.

 
CONTATOS DO CORALUSP
 
Telefones: 2648-0848 / 3091-3930 
 
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Site oficial: http://www.coralusp.prceu.usp.br/ 
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Obrigado pela atenção.
--
Leonardo Mastelini 
Coral Universidade de São Paulo - CORALUSP
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(11) 3091-3005  - www.coralusp.prceu.usp.br

 

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