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Cientistas alertam para efeito cascata da redução de umidade na Amazônia

Trecho seco no Rio Uarini, no Amazonas, afluente do SolimõesAlcançado pelo arco do desmatamento, o Amazonas enfrenta redução no volume de chuvas este ano.
Por: Extra | Globo. Acesse aqui a matéria original.
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Na região de Tefé, afluentes do Rio Solimões apresentam extensas faixas de areia, dificultando a passagem de embarcações. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o estado teve o menor volume de chuvas dos últimos 15 anos de janeiro a abril (989,4 mm), período mais chuvoso na região. Nos meses mais secos, de julho a setembro, a chuva acumulada foi a menor em 20 anos. Saiba mais...

II SINERG - Seminário Interdisciplinar de Energia

O Programa de Pós-graduação em Energia do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo tem o prazer de convidar para o II SINERG - Seminário Interdisciplinar de Energia.
Por: Instituto de Energia e Ambiente USP. Acesse aqui a matéria original.
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Os objetivos do Seminário são:
  • apresentar aos estudantes de pós-graduação e à comunidade científica os projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos no IEE/USP, assim como em outras unidades da Universidade de São Paulo
  • permitir a troca entre diferentes pesquisadores da energia, de maneira a proporcionar o debate interdisciplinar entre os mais diversos temas da área.
 
O público alvo do evento contempla discentes e docentes de programas de pós-graduação da USP. Alunos da graduação também são bem-vindos para acompanhar o evento como ouvintes. Saiba mais...

Emaranhamento e o Nobel de Física de 2022

Texto do pesquisador Marcelo Martinelli, Professor Titular do IFUSP e membro do Laboratório de Manipulação Coerente de Átomos e Luz (LMCAL), sobre o anúncio dos vencedores do Prêmio Nobel de 2022 em Física.
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Em 1935, Einstein, Podolsky e Rosen [1] questionaram a Mecânica Quântica, propondo uma situação na qual duas partículas compunham um estado com correlações perfeitas de posição e amplitude. Nesta situação, a medida de posição ou momento da primeira partícula revelava que a segunda partícula estaria em um auto-estado de posição, ou momento. Mas a partícula 2 não poderia estar simultaneamente em um auto-estado de posição e momento, o que violaria a relação de incerteza. Fica a desagradável sensação de uma “ação à distância”, tanto não-física quanto fantasmagórica. Seria o caso de termos as partículas 1 e 2 com sua situação bem definida a priori por algum mecanismo oculto, não descrito pela Mecânica Quântica, que seria, portanto, uma teoria incompleta?

O problema foi reformulado em 1951 por David Bohm, usando neste caso medidas com espectro discreto, como o spin de duas partículas [2]. Foi sobre esta formulação que John Bell, em 1964, desenvolveu uma inequação que é necessariamente satisfeita por uma teoria de variáveis ocultas, mas poderia ser violada pela descrição quântica da natureza [3]. Temos agora um experimento que poderia, a princípio, confrontar diferentes interpretações do problema. Se fazer isso com o spin de partículas subatômicas era extremamente complexo, a implementação era realizável usando a polarização de fótons emitidos por átomos excitados. Foi assim que Stuart Freedman e John Clauser conseguiram fazer os primeiros testes em 1972 [4], em um experimento que levou 200 horas para adquirir a fotocontagem com estatística suficiente para demonstrar a violação de uma versão reformulada da desigualdade de Bell [5].
 
Graças ao uso de laseres, Alain Aspect e sua equipe conseguiram aumentar a taxa de emissão e conseguir uma estatística melhor. Isso permitiu ainda jogar com o experimento, decidindo aleatoriamente qual a orientação dos polarizadores. Fazendo isso de forma aleatória, descarta-se a possibilidade de que a orientação destes pudesse, por alguma ação misteriosa, afetar o estado de polarização da luz emitida pelos átomos, em experimentos feitos ao longo da década de 80 [6]. Mas a pequena distância entre eles não permitia descartar que os aparatos de medição se afetassem mutuamente.
 
Coube a Anton Zeilinger e seus colaboradores realizar esta medida em 1998, com aparatos separados por uma distância de 400 m, suficiente para que uma relação causal não pudesse ser estabelecida e as medidas fossem estritamente locais [7].
Estas correlações perfeitas garantidas pela Mecânica Quântica descartam assim as possibilidades de uma teoria de variáveis ocultas, bem como a ideia de uma interação remota entre os observadores. A resposta toda está no estado, em correlações perfeitas. A ideia parece contraintuitiva: se medidas perfeitas simultâneas de observáveis de um sistema que não comutam são impossíveis, por que medidas combinadas em sistemas distintos seriam permitidas? A resposta está na informação do estado. Cada sistema local está com a informação extremamente degradada, em troca de uma informação global partilhada. Esta partilha quântica de informação que caracteriza o emaranhamento está por trás das enormes possibilidades que a mecânica quântica oferece como Teoria de Informação, abrindo perspectivas para processar problemas de difícil solução por nossos atuais computadores clássicos, abrindo caminho para a Segunda Revolução Quântica.
 
Daí temos o Prêmio Nobel em Física de 2022, para Alain Aspect, John Clauser e Anton Zeilinger, “pelos experimentos com fótons emaranhados, estabelecendo a violação de desigualdades de Bell e inaugurando a ciência da informação quântica”.
 
Para saber mais, visite nobelprize.org/prizes/physics/2022
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[1] A. Einstein, B. Podolsky and N. Rosen, Phys. Rev. 47, 777 (1935).
[2] D. Bohm, Quantum Theory, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, NJ (1951).
[3] J.S. Bell, Physics 1, 195 (1964).
[4] S.J. Freedman and J.F. Clauser, Phys. Rev. Lett. 28, 938 (1972).
[5] J.F. Clauser, M.A. Horne, A. Shimony and R.A. Holt, Phys. Rev. Lett. 23, 880 (1969).
[6] A.Aspect, P.Grangier and G.Roger,Phys.Rev.Lett. 47, 460 (1981), A.Aspect, P.Grangier and G.Roger,Phys.Rev.Lett. 49, 91 (1982), A. Aspect, J. Dalibard and G. Roger, Phys. Rev. Lett. 49, 1804 (1982).
[7] G. Weihs, T. Jennewein, C. Simon, H. Weinfurter and A. Zeilinger, Phys. Rev. Lett. 81, 5039 (1998).
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Imagem: Nobel.org, Divulgação
 

Para saber mais, visite nobelprize.org/prizes/physics/2022

Nobel de Física 2022: como o estudo premiado pode levar aos supercomputadores do futuro

Computador quântico do Google apresentado em 2019 Trio de cientistas recebeu prêmio por pesquisa em mecânica quântica, utilizada em computadores quânticos
Por: Estadão. Acesse aqui a matéria original.
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Nesta terça-feira, 4, foram anunciados os vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2022, que teve a mecânica quântica como estrela nas pesquisas da área. Os cientistas Alain Aspect, da França, o americano John F. Clauser e o austríaco Anton Zeilinger foram responsáveis por descobertas que podem ajudar na construção dos supercomputadores do futuro, que utilizam princípios da física quântica para o seu funcionamento — a área é conhecida como computação quântica. Saiba mais...

Propostas de disciplinas de pós-graduação para o 1º e 2º semestres de 2023

Propostas de disciplinas de pós-graduação para o 1º e 2º semestres de 2023
Comunicado da Comissão de Pós-Graduação
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Informamos que o prazo para recebimento de propostas de disciplinas a serem ministradas no primeiro e segundo semestres do ano 2023 será até o dia 14/10/2022.
Além da proposta em português, gostaríamos que enviassem uma versão em inglês e também de estimular o oferecimento de disciplinas em inglês.
Solicitamos também, a gentileza de nos enviarem as propostas por e-mail em arquivo.doc (word).
 
Dúvidas: secposif@usp.br | 3091.6681.
 

Prêmio Marta Vannucci

O Prêmio Marta Vannucci para Mulheres na Ciência do Oceano busca destacar e reconhecer o trabalho de mulheres que atuam na produção de conhecimento sobre o mar no Brasil e para o fortalecimento da participação de mulheres na ciência, inspirado na trajetória e pioneirismo da bióloga Marta Vannucci (1921 – 2021).
Por: Cátedra Oceano USP. Acesse aqui a matéria original.
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Idealizado pela Cátedra UNESCO para Sustentabilidade do Oceano, ligada ao Instituto Oceanográfico e Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, e pela Liga das Mulheres pelo Oceano, o prêmio incentiva a equidade de gênero no avanço de uma ciência justa, equilibrada, criativa e produtiva. 

Na edição de 2021, Carla Isobel Elliff (Jovem Cientista) e Yocie Yoneshigue Valentin (Cientista Inspiração Sênior) foram premiadas por suas brilhantes trajetórias profissionais. Na edição de 2022, esperamos ampliar a divulgação e abrangência do prêmio para contemplar experiências de atuação diversas e representativas das pesquisadoras brasileiras. Saiba mais...

V Escola de Física Experimental IF-UFRJ

27 de fevereiro a 3 de março de 2023
Por: EFEX 5. Acesse aqui a matéria original.
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O Instituto de Física da UFRJ realizará em 2023 a quinta edição da Escola de Física Experimental da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esta Escola tem por objetivo despertar o interesse pela pesquisa experimental em Física e expandir o conhecimento dos alunos. 
 
A Escola terá duração de uma semana, entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março de 2023 e tem como público alvo alunos de graduação (especialmente os que estão cursando os dois últimos anos) ou de pós-graduação (principalmente os alunos de mestrado) de cursos como Física, Física Médica, Nanotecnologia e Engenharia. Saiba mais...

Trabalhos do Grupo de Dosimetria das Radiações do IFUSP recebem prêmios no maior encontro de Ciências dos Materiais do país

XX B-MRS MeetingO Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMAT) é o maior congresso de pesquisa em Ciência dos Materiais no país, apresentando um público-alvo de alcance internacional. Este ano, 20ª edição do evento ocorreu entre os dias 25 e 29 de setembro, em Foz do Iguaçu, Paraná.  
Com informações do grupo de Dosimetria das Radiações e SBPMAT.
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Nessa edição, dois trabalhos desenvolvidos no Grupo de Dosimetria das Radiações e Física Médica do IFUSP, orientados pelo Prof. Neilo Trindade, receberam prêmios dentro da conferência.
 
Alexia Oliveira Silva, licencianda em Física do Instituto Federal de São Paulo, recebeu o prêmio Bernhard Gross de melhor apresentação oral dentro do simpósio Radiation Detectors. O prêmio foi instituído pela SBPMAT em homenagem ao pioneiro da pesquisa brasileira de materiais Bernhard Gross, e distingue as melhores contribuições orais e pôsteres apresentadas pelos alunos em cada simpósio. Alexia apresentou o trabalho “Thermoluminescence properties of alexandrite under beta, ultraviolet and X-ray irradiation”, financiado pela FAPESP. A pesquisa tem orientação do Prof. Neilo Trindade (IFUSP), com a coautoria das docentes Elisabeth Yoshimura (IFUSP), Carina Ulsen (EPUSP) e Melina Souza (IFSULDEMINAS) e colaboração do mestrando Matheus Cavalcanti dos Santos Nunes (UNESP). 
 
O mestrando em Ciência e Tecnologia de Materiais (POSMAT) da UNESP, Matheus Cavalcanti dos Santos Nunes, também recebeu o prêmio Bernhard Gross de melhor apresentação em poster dentro do simpósio Radiation Detectors. Matheus apresentou o trabalho “Thermoluminescence properties of Al2O3:C laser sintered ceramic under X-rays and beta irradiation” também financiado pela FAPESP.  Este trabalho também recebeu o prêmio da Royal Society of Chemistry na categoria de melhor poster, prêmio patrocinado por revistas da Royal Society of Chemistry, sendo atribuído para as melhores contribuições estudantis de todo o evento. A pesquisa tem orientação do Prof. Neilo Trindade (IFUSP), com a coautoria dos docentes Elisabeth Yoshimura (IFUSP) e Ronaldo Santos da Silva (UFS). 
 
Fotos dos premiados Alexia Oliveira Silva e Matheus Cavalcanti dos Santos Nunes no evento.
 
 
 
 
*Com o orientador Neilo Trindade
 
 
 
 
 

eLab - Processo Seletivo Contínuo

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo continuo do eLab (Laboratório de Empreendedorismo da FEAUSP), uma entidade que visa aproximar os universitários do ambiente empreendedor.
Por: eLab FEA USP. 
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Quem pode participar? Qualquer estudante da USP que tenha vontade de aprender mais sobre empreendedorismo.

O que é um processo seletivo contínuo? A ideia de processo seletivo contínuo é que mais membros possam ingressar no eLab ao longo do ano, sem que tenhamos uma limitação de data como ocorre no começo do ano.
  • Primeira fase: formulário e envio do case  
  • Segunda fase: entrevistas individuais
 
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É hora de reformular sistema de ensino a distância, defendem professores

Dados do Inep mostram que número de estudantes de graduação no sistema EaD ultrapassou o de alunos presenciais pela primeira vez. Porém, qualidade da formação preocupa pedagogos e estudiosos da educação e pode prejudicar o país.
Por: Jornal da UNESP. Acesse aqui a matéria original.
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Pela primeira vez, o número de estudantes brasileiros que cursam graduação a distância (EaD) superou o de alunos que seguem o sistema presencial. É o que revelou a edição 2021 do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), cujos resultados foram divulgados em setembro. De um total de 492.461 alunos que participaram do exame, 235.659, ou 48%, estavam inscritos em cursos presenciais, enquanto 256.802, ou 52%, frequentavam cursos na modalidade EaD. Das novas inscrições feitas este ano, no total de 117 mil, 78 mil destinaram-se a vagas no sistema de EaD, e 39 mil no ensino presencial. Saiba mais...

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