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Jornal da USP destaca artigo publicado na Nature

Matéria do Jornal da USP

Produção de partículas em nuvens na Amazônia acontece em altas altitudes

Estudo veiculado na revista Nature revela que a origem dos aerossóis atmosféricos que alimentam as nuvens da região amazônica em condições livres de poluição está a cerca de 15 mil metros de altitude.

Por  - Editorias: Ciências Ambientais

Leia a matéria completa no link:

http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/producao-de-particulas...

 

Palestra "Carreira e Vida" com Ricardo Amorim

O Escritório de Desenvolvimento de Carreiras e a Pró-Reitoria de Graduação da USP têm a satisfação de convidá-los para a palestra “Carreira e Vida” com o economista e apresentador do “programa Manhattan Connection” Ricardo Amorim.  Uma oportunidade de reflexão sobre carreira, escolhas profissionais e trajetória. Devido à sua linguagem simples e acessível, seu público é bastante amplo, indo de jovens estudantes a grandes executivos e empresários, nessa palestra Ricardo Amorim abordará os seguintes tópicos:
 
  •  O que eu gostaria de saber quando comecei minha carreira.
  •  Surpresas e descobrimentos ao longo da minha carreira,
  •  Oportunidades ou desvios de rota? Dá para saber,
  •  Experiências no Brasil e no exterior: vantagens, desvantagens e lições,
  •  Lições de outros campos da vida que foram úteis na minha carreira.

O evento ocorrerá no dia 1 de novembro de 2016, às 19h no auditório Auditório István Jancsó – Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária, São Paulo, SP.

Após a palestra o convidado autografará seu último livro na livraria Edusp localizada em frente ao auditório.

Esperamos vocês!

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas neste site:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzKCXFr-cdejtlORAVl_Y9CLHzVMzyUXdteQ0cPdCP7ZwgPQ/viewform

Fonte da notícia: Pró-Reitoria de Graduação da USP

 

Encontro com o astronauta Crhis Cassidy

ENCONTRO COM O ASTRONAUTA CRHIS CASSIDY

Prezados (a) Senhores (as),

No dia 20 de novembro de 2016, o Catavento, museu de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, receberá em seu Auditório o Astronauta Chris Cassidy para uma Palestra seguida de um bate papo com os jovens que compõe o futuro da sociedade brasileira. A Palestra acontecerá no Auditório Catavento, às 14h00. e será transmitida simultaneamente em um telão na Tenda Externa do Museu.

A entrada será por ordem de chegada, prioritariamente compondo a plateia do Auditório, seguindo com os demais participantes que acompanharão devidamente acomodados via transmissão simultânea. É obrigatória a retirada de senha para a participação do evento que levará em torno de uma hora.

Temos o prazer de convidar os alunos e professores para participarem desse evento que marca a história do Museu e da Astronomia no país.

Atenciosamente,

Catavento Cultural e Educacional. Institucional & Comunicação

11 3246-4048

Diálogo Brasil-Alemanha

Em 29 e 30 de novembro, gestores urbanos e pesquisadores do Brasil e da Alemanha se reunirão em São Paulo para debater questões relacionadas à urbanização, seus desafios e soluções.
 
Acesse o programa do evento no link:
 
 
Com o tema “The City of Tomorrow – Tackling Urban Challenges and Opportunities", o evento, realizado anualmente pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação - São Paulo (DWIH-SP), conta este ano com a coorganização da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a FGV Projetos, a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo e o Ministério Federal das Relações Externas da Alemanha.
 
Estruturado em três painéis, a conferência abordará os temas “Planejamento e Governança Urbana”, “Gestão de Água e Resíduos” e “Eficiência Energética e Clima Urbano”.  O Diálogo Brasil-Alemanha é um evento de foco científico que, nesta edição, por meio do intercâmbio e colaboração entre diferentes setores da sociedade, visa contribuir de forma plural com o debate sobre sustentabilidade ecológica, econômica e social dos centros urbanos.   
 
Para Marcio Weichert, coordenador do DWIH-SP, o tema não só é relevante, como urgente. “As elevadas taxas de urbanização no Brasil, 85%, e na Alemanha, 74%, mostram que as cidades crescem e se desenvolvem continuamente. Nosso Diálogo reunirá cientistas e planejadores urbanos da Alemanha e do Brasil para que juntos possam trocar experiências, compartilhar desafios comuns e buscar modelos inspiradores para as cidades do futuro”, declarou.
 
Para mais informações, acesse: http://bit.ly/Dialog2015
 
Fonte da notícia: Centro Alemão de Ciência e Inovação - São Paulo (DWIH-SP)

Minicurso de pós-graduação "A Física das Mudanças Climáticas"

O Prof. Dr. Paulo Eduardo Artaxo Netto ministrará um minicurso de 4 créditos a partir do dia 14/11/2016. O especialista em física atmosférica abordará temas pertinentes às mudanças climáticas que afetam nosso planeta. 
Os interessados devem procurar se matricular com antecedência; para tanto, apresentem-se à Secretaria de Pós-Graduação para preencher o formulário de matrícula em disciplina. Estudantes e profissionais de graduação e de outras instituições poderão se inscrever como alunos especiais - para tanto, é necessário que consultem a documentação exigida no link abaixo:
 
 
As aulas serão ministradas na Sala 202 da Ala Central (Edifício Principal).
 
As matrículas poderão ser feitas até o dia 14/11/2016.
 
Mais informações:
 
Serviço de Pós-Graduação | IFUSP
Rua do Matão, 1371
Sala 207 - Ala II - Edifício Principal
CEP 05508-090 - São Paulo - SP - Brasil
+55 11 3091-6901

Minicurso de pós-graduação sobre física de plasmas

Começam hoje, dia 25/10/2016, das 14 às 16h., na sala 202, da Ala Central (Edifício Principal), as aulas do minicurso "PGF5338 - Introdução à Física de Plasmas e Fusão Magnética Controlada", que será ministrado pelo Prof. Dr. Ricardo Magnus Osório Galvão, com monitoria do aluno de doutorado Vinícius Njaim Duarte.
A disciplina terá 08 (oito) créditos e será oferecida em língua inglesa.
Os interessados devem comparecer à Secretaria de Pós-Graduação para retirar o formulário de matrícula em disciplina. Alunos da graduação ou de outras instituições de ensino podem efetuar a inscrição como alunos especiais - para tanto, devem apresentar os documentos listados neste link:
 
 
As matrículas poderão ser feitas até o dia 27/10/2016.
 
Mais informações:
 
Serviço de Pós-Graduação | IFUSP
Rua do Matão, 1371
Sala 207 - Ala II - Edifício Principal
CEP 05508-090 - São Paulo - SP - Brasil
+55 11 3091-6901

I Encontro do Observatório de Gestão Pública

No próximo dia 07/11 (segunda-feira), o Observatório de Gestão Pública (OGP), com o apoio do USP Debate, reunirá os especialistas Éder Sousa Vogado (Gerente de Informação de Custos da Secretaria do Tesouro Nacional- STN) e Regina S. V. Monteiro Pacheco (Coordenadora do Mestrado Profissional de Gestão e Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas- EAESP) para uma discussão e reflexão sobre o tema Custos e Políticas Públicas. 
 
O evento ainda se justifica em virtude do contexto do Estado brasileiro. Aliada à uma crise política, há uma crise financeira de grandes proporções que está promovendo uma série de discussões acerca da necessidade de uma reforma nas finanças públicas brasileiras. Portanto, nesse momento de discussões e mudanças, nós do OGP acreditamos que a análise de custos é uma das ferramentas essenciais para que o Estado continue a oferecer produtos e serviços públicos para seus cidadãos, por meio das chamadas políticas públicas.
 
Programação: 
 
14:30 - Abertura do Evento e Apresentação do Observatório de Gestão Pública da FEA-USP
 
14:50 - Palestra da Profa. Regina S. V. Monteiro Pacheco (FGV-SP)
 
15:30 - Palestra do Sr. Éder Sousa Vogado (STN)
 
16:10 - Bate-papo entre os painelistas e a plateia conduzido e mediado pela Professora Patrícia Siqueira Varela da FEA-USP e coordenadora do OGP
 
As vagas para o evento são limitadas e as inscrições – que já estão abertas – devem ser feitas pelo formulário online disponível em https://goo.gl/forms/0e808o1tX1lhrdtD2  
 
Contamos com a sua presença - todos são bem-vindos!
 
Mais informações:
 
Equipe OGP
 
Patricia Righetto.
Pesquisadora de Iniciação Científica. 
 
 
 
Apoio: USP Debate  
 

Pesquisa do experimento GoAmazon publicada na Nature

Pesquisa descobre novos mecanismos de produção de partículas atmosféricas e de impacto em nuvens na Amazônia



Resultados do experimento GoAmazon publicados na revista Nature de 24 de outubro mostram forte produção de partículas em altas altitudes (6 a 15 Km), e o crítico papel da convecção e das nuvens no transporte de partículas entre a superfície da floresta e a alta atmosfera Amazônica. Mecanismos eram desconhecidos e foram procurados por mais de 25 anos.

 

Há mais de 25 anos cientistas que estudam a população de partículas e núcleos de condensação de nuvens na Amazônia procuravam os mecanismos de produção dessas partículas. Sabia-se que parte delas vinha da própria floresta, pelas emissões biogênicas, mas os números não fechavam. Faltavam partículas. Um estudo divulgado hoje, na revista Nature, solucionou esse mistério que intrigava os pesquisadores. Foi, enfim, descoberta a origem dos aerossóis atmosféricos que alimentam as nuvens da região amazônica em condições livres de poluição, e repõe aqueles que foram retirados pela chuva.

Os aerossóis são fundamentais para a formação das nuvens e para o controle do balanço de radiação solar que atinge a superfície do planeta. Esta radiação fornece ingrediente essencial para a fotossíntese e mantém a temperatura do ecossistema. Elas também são as responsáveis pela formação das gotas de nuvens, atuando como núcleos de condensação. Na Amazônia, as partículas biogênicas primárias emitidas eram insuficientes para nuclear tantas gotículas de nuvens, conforme o estudo. Sem essas gotículas, não há nuvens e não há chuva.

Essa descoberta foi feita no escopo do experimento Green Ocean Amazon Experiment (GoAmazon), desenhado para estudar o efeito da poluição de Manaus nas propriedades da atmosfera amazônica. Contudo, inesperadamente, os cientistas chegaram a esse novo mecanismo de formação de partículas e aos processos convectivos (movimentos verticais de massas de ar) com nuvens que transportam essas partículas de cima para baixo. Por esses mesmos processos, os VOCs (gases conhecidos como compostos orgânicos voláteis, da sigla em inglês) são transportados da superfície da floresta até a alta atmosfera.

A chuva limpa a atmosfera removendo os aerossóis, o mistério era como a atmosfera reestabelecia a concentração de aerossóis rapidamente. Este estudo mostra que as nuvens através de suas correntes descendentes trazem uma grande concentração de nano partículas que foram encontradas em alta concentração em altos níveis, essas nano partículas se combinam com VOCs e crescem rapidamente ao tamanho de núcleos de condensação para auxiliar na formação das nuvens que serão formadas com correntes ascendentes.

Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e coautor do artigo explica que há muito tempo seu grupo vem tentando medir no solo a formação de novas partículas de aerossóis na Amazônia e o resultado era sempre zero. “As novas partículas nanométricas simplesmente não apareciam. As medições eram sempre feitas em solo ou com aviões voando até no máximo três mil metros de altura. Mas a resposta, na verdade, estava ainda muito mais no alto da atmosfera amazônica”, disse o pesquisador.

A floresta, em seu metabolismo, naturalmente emite VOCs, entre eles terpenos e isoprenos. O que a equipe descobriu foi que as nuvens transportam pela forte convecção esses gases da superfície para a alta atmosfera, podendo chegar a 15 mil metros de altitude. Nessa altitude, a temperatura é em torno de 55°C negativos, o que faz com que gases semivoláteis se condensem e formem novas partículas nanométricas (entre 1 a 5 nm).

As medidas foram feitas por dois aviões que participaram do experimento GoAmazon2014/15, um deles americano, o Gulfstream-1, pertencente ao Pacific Northwest National Laboratory (PNNL), dos Estados Unidos, cujos resultados figuram no paper. Contudo, um segundo avião, o HALO (High Altitude and Long Range Research Aircraft), confirmou essas medidas por meio de voos a altitudes de até 15km.

“Nós ainda estamos analisando o conjunto de dados coletados pelo HALO, que pertence ao Instituto Max Planck e ao DLR (Centro Alemão de Aeronáutica). Mas as análises feitas até o momento confirmaram os achados”, explicou Artaxo.

Medidas em solo

Esse resultado descrito no paper também foi confirmado com medidas em solo realizadas no laboratório Torre Alta de Observação da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), laboratório operado pelo INPA como parte do experimento LBA. Os dados coletados por essa torre, que possui 320 metros de altura e está situada na Reserva Biológica de Uatumã, mostraram que as correntes convectivas descendentes transportam estas nanopartículas até a superfície.

“Essas observações são surpreendentes”, segundo Luiz Augusto Machado do INPE, um dos coordenadores do experimento e co-autor do estudo, porque quando se ultrapassa a chamada camada limite planetária – altitudes superiores a 2500 metros – ocorre uma inversão de temperatura que costuma inibir o transporte vertical de partículas. “O transporte através das nuvens convectivas quebra essa barreira e permite o mecanismo funcionar em regiões tropicais”, acrescenta.

Artaxo esclarece que os VOCs oriundos das plantas fazem parte de um mecanismo fundamental para a produção de aerossóis em áreas continentais. “O conjunto dos VOCs emitidos pela floresta e as nuvens fazem uma dinâmica muito peculiar e produzem enormes quantidades de partículas em altas altitudes, onde acreditava-se que elas não existiriam. São mecanismos biológicos da floresta atuando junto com as nuvens para manter o ecossistema Amazônico em funcionamento”.

Segundo ele, esses gases são jogados para a alta atmosfera, onde a velocidade do vento é muito grande, e são redistribuídos pelo planeta de forma muito eficiente. “Estamos atualmente realizando trabalhos de modelagem para precisar as regiões afetadas pelas emissões de VOCs da Amazônia e transportadas pela circulação atmosférica”, salienta o professor da USP.

Como tais mecanismos eram até agora desconhecidos, essa produção de aerossóis não está contemplada em nenhum modelo climático. “É um conhecimento que terá de ser incluído, pois ajudará a tornar as simulações de chuva na Amazônia mais precisas”, conclui Machado.

A pesquisa foi financiada pela FAPESP e outras fontes. O trabalho foi liderado pelo Dr. Jian Wang, do Brookhaven National Laboratory, e teve participação da Universidade de Harvard, Instituto Max Planck, INPA, UEA, USP e INPE. O artigo “Amazon boundary layer aerosol concentration sustained by vertical transport during rainfall ” foi publicado na revista Nature em 24 de outubro e pode ser acessado através do link:  http://dx.doi.org/10.1038/nature19819

Informações fornecidas pelo Prof. Dr. Paulo Artaxo (artaxo@if.usp.br)

Data Publicação: 
segunda-feira, 24 Outubro, 2016
Data de Término da Publicação da Notícia: 
quarta-feira, 30 Novembro, 2016

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