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Matéria do Jornal da USP sobre o detector Mario Schenberg


Doação de detector de ondas gravitacionais paralisa projeto brasileiro

Não há prazo definido para remoção do equipamento Mario Schenberg do Instituto de Física da USP e sua remontagem no Inpe


Em fevereiro, cientistas do projeto Ligo (sigla em inglês do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro de Laser), nos Estados Unidos, anunciaram a primeira detecção de ondas gravitacionais previstas pelo físico alemão Albert Einstein em sua célebre teoria da relatividade geral. No mesmo mês, o projeto brasileiro para captação dessas ondas iniciava uma mudança de endereço. O Instituto de Física (IF) da USP doou o equipamento, que leva o nome do físico brasileiro Mário Schenberg (1914-1990), ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Detector de ondas gravitacionais do Instituto de Física doado ao Inpe – Foto: Marcos Santos/USP Imagens


Segundo Marcos Nogueira Martins, diretor do IF, o detector Mario Schenberg é resultado de uma colaboração entre o IF e o Inpe. “Estamos doando o equipamento para a instituição que já fazia parte do acordo que deu origem ao equipamento, [o trâmite de doação] passou só pela diretoria e já foi aprovado”. Ele afirma que não há professores do Instituto de Física que trabalhem especificamente na área de detecção de ondas gravitacionais. “O detector opera em temperaturas muito baixas. A parte de criogenia era feita por um docente do Instituto, mas ele se aposentou, por isso estamos transferindo ao Inpe para ser mais prático eles tomarem conta”, informa Martins.

A criogenia é um ramo da físico-química que estuda tecnologias para a produção de temperaturas muito baixas (abaixo de -150 graus Celsius), a partir de gases como o nitrogênio, hélio e oxigênio em seus estados liquefeitos. O professor aposentado em questão é Nei Fernandes de Oliveira Junior. O físico conta que a decisão de transferir a antena foi do departamento de Física dos Materiais e Mecânica, onde se encontra o Laboratório de Estado Sólido e Baixas Temperaturas:

 
A função do laboratório não era produzir um grupo para estudar ondas gravitacionais. O laboratório dava suporte para o projeto ser possível e fazer a criogenia, já que o departamento tem uma infraestrutura ímpar no Brasil.

A transferência do equipamento começou no final de fevereiro e deve ser finalizada até 20 de maio, mas ainda não há prazo para sua remontagem em São José dos Campos (SP), onde fica a sede do Inpe.

Odylio Aguiar, pesquisador do Inpe e responsável pelo detector de ondas gravitacionais brasileiro Mario Schenberg, disse que ainda não conseguiu a verba necessária para montar o equipamento no novo local. Na remontagem, ele espera aperfeiçoar o detector para melhorar sua sensibilidade e conseguir, como o Ligo, captar o sinal das ondas gravitacionais. Aguiar, além de estar à frente do projeto do Brasil de detecção de ondas gravitacionais, é um dos sete brasileiros que compõem a equipe do Ligo.

O pesquisador do Inpe concorda que a transferência facilitará os estudos porque os pesquisadores de São José dos Campos estarão próximos ao detector. “Nos 15 anos que o Schenberg esteve na USP, tivemos apenas dois alunos de física experimental do Instituto de Física e oito do Inpe, mas estes não podiam morar em São Paulo para trabalhar continuamente no detector, então só faziam visita pontual. Isso fez com que o projeto estivesse mais lento do que gostaríamos”.

Equipamento está sendo desmontado e transferido para São José dos Campos – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

 

 

O ponto negativo da mudança do detector da USP para o Inpe será a necessidade de montar a estrutura física para o equipamento que, hoje, está pronta no Instituto de Física.

Aguiar e Oliveira Junior disseram que o suporte de criogenia foi um dos fatores que motivaram a doação do detector. “O departamento usou o argumento de que o detector consumia muito hélio para tirá-lo de lá. Mas [a criogenia do IF] está ampliada graças ao Schenberg, tem muito mais balões de recuperação de gás hélio, duas liquefatoras que podem operar, antes só tinha uma”, explica Aguiar.

De acordo com o professor Oliveira Junior, “se livrando da antena, eles [o departamento de Física dos Materiais e Mecânica] acham que se livraram de um consumidor de hélio, mas isso é errado, porque a antena era um meio de se comprar hélio”.

A diretoria do Instituto de Física não soube informar os gastos com a manutenção do detector de ondas gravitacionais porque a utilização de hélio não era feita de modo contínua, mas de acordo com os experimentos feitos pelo grupo de pesquisa de Aguiar. A construção e operação do detector Mário Schenberg contou com financiamento da Fapesp de 2000 a 2013. Ao todo, o investimento foi de cerca de 1 milhão de dólares.

Ondas gravitacionais

A importância da detecção das ondas gravitacionais se deve à comprovação da teoria de Einstein e a possibilidade de estudar eventos do Universo antes inacessíveis. O físico previu matematicamente na sua teoria da relatividade geral, em 1916, a existência de radiação produzida pela aceleração de objetos com grandes massas.

Leia mais em: Ondas gravitacionais: só o começo da verdade que está lá fora

Corpos de grande massa, como estrelas de nêutrons, pulsares e buracos negros, geram um emaranhado de ondas gravitacionais – Imagem: Henze/NASA

A onda detectada pelo projeto Ligo, anunciada em fevereiro, foi resultado da interação de dois buracos negros com massas aproximadamente iguais a 29 e 36 vezes a massa do Sol. Essa aceleração entre os dois corpos produziu ondas gravitacionais, que se deslocaram para fora da massa e se propagaram no Universo à velocidade da luz. Esse evento com os buracos negros ocorreu há 1,3 bilhão de anos-luz da Terra (um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, com a velocidade de 300 mil km/h).

“Essa onda gravitacional praticamente não interage com a matéria, ou seja, passa pelos objetos e provoca deformações muito pequenas, ao contrário da onda eletromagnética”, explica o professor Oliveira Junior. Por não interagir com corpos, as ondas gravitacionais chegam à Terra praticamente na sua forma original, o que pode fornecer informações diretamente de sua fonte de formação: explosões de supernovas, formação de buracos negros, entre outros eventos do Universo.

Aguiar ressalta outra característica das ondas gravitacionais: seu comprimento é grande, muito maior que um quilômetro, mas a amplitude é pequena, menor que o diâmetro de um próton. Isso dificulta a detecção de sua amplitude na Terra e por isso a importância de detectores altamente sensíveis.

Detector Mario Schenberg

Atualmente, o detector de ondas gravitacionais com maior sensibilidade para captar as ondas gravitacionais é o do projeto Ligo, nos Estados Unidos. Mas os pesquisadores do Inpe estão trabalhando para melhorar os sensores (transdutores) do detector Mário Schenberg e diminuir a temperatura de resfriamento do equipamento, e assim ampliar as possibilidades de detecção das ondas gravitacionais pelo projeto brasileiro.

Os primeiros testes com o Schenberg começaram em 2006. O equipamento é composto de uma esfera maciça de 65 centímetros e 1.150 kg (94% de cobre e 6% de alumínio), resfriada a temperaturas próximas do zero absoluto, e equipado para detectar a vibração produzida pela passagem de ondas gravitacionais. Para isso, a antena possui isolamentos contra ruídos, como oscilações externas e da própria Terra, ondas sonoras e calor.

 
Queremos aperfeiçoar o Schenberg porque a vantagem do detector esférico é ele determinar a direção de onde veio a onda gravitacional e o seu formato. Informações que o Ligo não conseguiu captar

A esfera possui nove sensores. “Se a onda gravitacional passar pela esfera, esta será colocada em oscilação; uma vez produzida a oscilação, ela poderá ser percebida por meio de um transdutor muito sensível”, diz Aguiar. Assim, o transdutor é o que permite transformar a oscilação, que é uma força mecânica, em um sinal elétrico para análise em computadores. Os cientistas do Inpe já desenvolveram cinco gerações de transdutores. E nos últimos testes feitos para o resfriamento, em outubro e novembro do ano passado, eles chegaram a temperatura de 268 graus Celsius negativos. A faixa de operação do detector está 3.150 a 3.250 hertz. Só para comparar, a faixa da onda gravitacional detectada pelo Ligo estava entre 35 e 250 hertz.

Aguiar lembra que para chegar a essa sensibilidade, o projeto Ligo consumiu quase 1,1 bilhão de dólares, enquanto o Schenberg gastou 1 milhão. “Queremos aperfeiçoar o Schenberg porque a vantagem do detector esférico é ele determinar a direção de onde veio a onda gravitacional e o seu formato. Informações que o Ligo não conseguiu captar”.

Fonte: Jornal da USP

Lançamento do 10º volume da Coletânea PROCAM

Prezados Senhores e Senhoras
 
 
10o  volume da coletânea PROCAM que ao longo dos anos tem contado com o apoio da FAPESP, e que coincide com o 25aniversário da criação do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental, vinculado ao Instituto de Energia e Ambiente representa a continuidade de uma iniciativa acadêmica que tem como finalidade apresentar os resultados de dissertações e Teses produzidas por nossos mestres e doutores. Como já é de praxe destas coletâneas, desde a primeira lançada em 1998, cabe ressaltar que todos os artigos aqui publicados são em coautoria do aluno com seu orientador e, em alguns casos orientador e coorientador. Esta tem sido a marca das coletâneas, o que configura um importante meio de divulgação dos resultados de pesquisa.
 
 
Políticas Socioambientais e Participação
Coletânea PROCAM - Volume 10
17 maio 2016
a partir das 19h00
Bar Canto Madalena - Rua Medeiros de Albuquerque, 471, Vila Madalena, São Paulo
 
 
Ines Iwashita
ST Relações Institucionais, Comunicação, Editoração e Publicações
fones 11 3091-2507 e 97205-1827

Oportunidade: bolsa de pós-doutorado PNPD/CAPES na UFSC

Bolsa de Pós-Doutorado PNPD/CAPES na UFSC -- Florianópolis

Período de inscrições: 20 de abril de 2016 a 22 de maio de 2016. O Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Federal de Santa Catarina – PPGFSC-UFSC, Florianópolis, anuncia a disponibilidade de 1 (uma) bolsa de pós-doutorado PNPD/CAPES, para o período de 2 (dois) anos. A mensalidade da bolsa é de R$ 4.100.00 (quatro mil e cem reais) e o valor de custeio anual é de R$ 12.000,00 (doze mil reais). O candidato deve atuar em linhas de pesquisa TEÓRICAS ou EXPERIMENTAIS, em uma das seguintes áreas de atuação: Astrofísica, Física Atômica e Molecular, Física da Matéria Condensada e Mecânica Estatística, Física Nuclear e de Hádrons, Física de Partículas e Campos. Inscrições em: http://ppgfsc.posgrad.ufsc.br/processo-seletivo-pnpdcapes-20161/ , http://ppgfsc.posgrad.ufsc.br/

Fonte: SBF - Sociedade Brasileira de Física

Discurso do Prof. Paulo Artaxo durante cerimônia de premiação

Físico Paulo Artaxo recebe o Prêmio Almirante Álvaro Alberto

No discurso, pesquisador afirmou que a ciência é "absolutamente estratégica" para o desenvolvimento do Brasil e defendeu "financiamento forte e de longo prazo"para a pesquisa.

por Ascom do MCTI

Publicação: 04/05/2016 

 

 

 

A ministra em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Hernan Chaimovich, entregaram, no último dia 04.05.2016, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para o pesquisador Paulo Eduardo Artaxo Netto. Trata-se da mais importante honraria nacional do setor de ciência e tecnologia, que, nesta edição, contemplou a área de ciências exatas, da terra e engenharias.

Graduado pela Universidade de São Paulo (USP), Paulo Artaxo trabalha com física aplicada em questões ambientais, em especial, nas mudanças climáticas e no bioma da Amazônia. É referência internacional no assunto e integra a lista dos mais brilhantes cientistas do mundo. O pesquisador já deu aulas na Universidade de Harvard e trabalhou na Nasa, nos Estados Unidos.

Na cerimônia, realizada na Escola Naval da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, o pesquisador dedicou o prêmio a todos os brasileiros que ainda enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e salientou que a ciência é "absolutamente estratégica" para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil.

"Vamos precisar cada vez mais de pesquisas inovadoras, e a comunidade científica está realizando isso. A condição fundamental para que a pesquisa científica se desenvolva e o crescimento avance cada vez mais é garantir as liberdades democráticas. Que o Brasil continue a sua caminhada respeitando os princípios da democracia e que possamos daqui a algum tempo comemorar a força das nossas instituições continuando a fazer ciência de alto nível com financiamento forte e de longo prazo, algo que é absolutamente estratégico para o futuro do nosso Brasil", disse.

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto é concedido anualmente a um pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de grande valor para o progresso da sua área do conhecimento. Paulo Artaxo Netto recebeu um diploma, uma medalha e R$ 200 mil, valor concedido pela Fundação Conrado Wessel (FCW).

A Marinha do Brasil levará o pesquisador para conhecer o Centro Experimental Aramar na região de Sorocaba, São Paulo, responsável pelo desenvolvimento de pesquisas nucleares da Marinha do Brasil. Quarenta e cinco pesquisadores já foram laureados com o Prêmio Almirante Álvaro Alberto.

"Nesse período em que estou no ministério tive a oportunidade de confirmar a importância de nos inteirarmos mais, a importância da ABC para a ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Somos exemplo no mundo no setor de telecomunicações e expansão da rede. Essa é, por exemplo, uma das nossas capacidades na dedicação da CT&I para o país. Hoje, a ciência se relaciona com os governos federal, estadual e municipal, o que não acontecia antes. A legislação traz para nós uma esperança muito grande de destraves nas exportações e importações, nos processos decisórios do poder público e pode ajudar a ciência do país a ser menos burocrática", disse a ministra.

Durante a cerimônia, o CNPq também destacou os trabalhos dos pesquisadores Carol Hollingworth Collins, Durval Rosa Borges, Gerhard Malnic, José Renato Coury, Maria Lígia Coelho Prado, Reynaldo Luiz Victória, Silviano Santiago e Tânia Maria Diederichs Fischer. Eles foram agraciados com o título Pesquisador Emérito. Também foi entregue Menção Especial de Agradecimento ao Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

O título Pesquisador Emérito é concedido ao cientista brasileiro ou estrangeiro radicado no Brasil há pelo menos dez anos, pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica. Já a Menção Especial de Agradecimento é entregue às instituições parceiras do CNPq que contribuíram para os serviços prestados ao crescimento, desenvolvimento, aprimoramento e divulgação da agência.

Para o presidente do CNPq, Hernán Chaimovic, o pesquisador Paulo Artaxo é um "cientista visionário". "O impacto do trabalho do Artaxo começou a ser reconhecido tardiamente, especialmente, na nossa comunidade. Ele é um cientista que olha além e ganha o mundo com sua competência." 

Sobre o prêmio

Criado em 1981, o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia, como era conhecido à época, foi instituído durante a solenidade comemorativa dos 30 anos do CNPq, por meio de decreto presidencial. A partir de 1986, a iniciativa passou a ser denominada Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, em homenagem ao primeiro presidente do CNPq, Álvaro Alberto da Motta e Silva. Esta é a 27ª edição do prêmio, que já agraciou 44 pesquisadores.

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto é concedido anualmente, em sistema de rodízio, a uma das três grandes áreas do conhecimento: ciências exatas, da terra e engenharias; ciências humanas e sociais, letras e artes; e ciências da vida.

Idealizador e primeiro presidente do CNPq, Álvaro Alberto defendeu que o desenvolvimento científico e tecnológico estava intimamente ligado à prosperidade do país e dedicou-se à criação de órgãos de fomento e de apoio à pesquisa. Ele é um dos responsáveis pela criação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCTI).

Posse

Na solenidade, tomaram posse os novos membros da Academia Brasileira de Ciências, eleitos em assembleia geral de 2015. Em seu discurso de posse como presidente da ABC para o triênio 2016-2019, o físico Luiz Davidovich reforçou a defesa que sua gestão pretende fazer do MCTI, que, em suas palavras, "é o motor do desenvolvimento do país".

"A nova diretoria da ABC irá defender a integridade e a individualidade do MCTI como órgão central da articulação da ciência no país e, portanto, para o desenvolvimento brasileiro. Iremos defender isso. Vamos proteger o conhecimento e garantir o futuro do Brasil", afirmou.

Fonte: MCTI

Concessão de bolsas da CAPES

A concessão de bolsas é um instrumento básico de apoio aos programas de pós-graduação stricto sensu em prol da excelência acadêmica. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibilizou no último dia 05.05.2016, 1.622 bolsas no país, nas modalidades de mestrado, doutorado e pós-doutorado para cadastramento de novos bolsistas no Sistema de Acompanhamento e Concessão (SAC). Tais bolsas atendem a 888 PPGs e 55 Pró-Reitorias em todo o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

Assim, em 2016, encontram-se disponíveis para uso dos PPGs e Pró-Reitorias de todo o país 85.093 bolsas nos três níveis (ver tabela) no âmbito dos Programas Demanda Social (DS), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), Programa de Excelência Acadêmica (PROEX) e Programa Nacional de Pós-doutorado (PNPD). A concessão de bolsas para esses programas foi calculada com base na taxa de utilização das bolsas pelos cursos no período de março de 2015 a março de 2016.

Com o objetivo de atender de forma mais adequada o conjunto de programas de pós-graduação de cada instituição e assegurar maior utilização das cotas de bolsas/taxas em 2016, a CAPES permitirá, entre 1° de junho e 30 de setembro, o remanejamento de cotas de bolsas entre os programas de pós-graduação de uma mesma Instituição. Esse remanejamento é opcional e pode ser feito independentemente da área do conhecimento, cabendo às instituições avaliar a forma de fazê-lo.

Em adição às bolsas dos programas DS, PROSUP, PROEX e PNPD, a CAPES mantem 5.257 bolsas de pós-graduação (ativas em abril de 2016) que são concedidas por meio de acordos com as Fundações Estaduais de Apoio a Pesquisa (FAPs) e de editais associados a áreas e temas estratégicos.

Concessão de bolsas/taxas de pós-graduação em 2016 dos Programas DS, PROSUP, PROEX e PNPD.

Programa Mestrado Doutorado Pós-doutorado Total Geral
DS 31.392 23.407 - 54.799
PROSUP/Bolsas 1.687 1.850 - 3.537
PROSUP/Taxas 3.394 2.543 - 5.937
PROEX/Bolsas 6.218 9.522 - 15.740
PROEX/Taxas 478 515 - 993
PNPD/CAPES - - 4.087 4.087
Total Geral 43.179 37.772 4.087 85.093

Fonte: CAPES

Treinamento sobre Coleta Seletiva

A Divisão Científica de Gestão, Ciência e Tecnologia Ambiental do IEE/USP informa sobre a realização do Treinamento:

Treinamento sobre Coleta Seletiva com Inclusão Socioprodutiva de Catadores: Modelos no Brasil e na Colômbia e Aplicação de Indicadores

21 junho 2016
8h30 às 18h00
sala de seminários do IEE/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 1.289 - Cidade Universitária, São Paulo

O treinamento visa oferecer aos participantes conhecimentos teóricos e práticos sobre a gestão da coleta seletiva com inclusão socioprodutiva no Brasil e na Colômbia e ferramentas de avaliação desses sistemas no contexto de sociedades e cidades sustentáveis.

A política pública da gestão de coleta seletiva com inclusão socioprodutiva de catadores no Brasil e na Colômbia são consideradas referências para outros países. Deve-se conhecer, portanto, a magnitude, complexidade, multiplicidade de atores e processos envolvidos na coleta seletiva nesse dois países e a intersetorialidade das ações necessárias para a sua implementação e avaliação.

Ministrantes
Gina Rizpah Besen, Pós-doutora do IEE/USP rizpah@usp.br
Manuel Rosaldo, PhD candidate, University of California, Berkeley, bolsista Fulbright mrosaldo@berkeley.edu

Público Alvo
Gestores públicos e de organizações de catadores e de organizações não governamentais, e pesquisadores do tema.
Serão oferecidas 40 vagas e haverá emissão de certificado de participação para frequência em 100% das atividades.

Inscrições
Atividade gratuita com necessidade de inscrição prévia.
Enviar nome/cargo/instituição/email e informar em um parágrafo o por que deseja participar.
Email ambiental@iee.usp.br   Fone para contato (11) 3091-2597

Programação
08h30 - Credenciamento
08h45 - Abertura dos Trabalhos
             Pedro Roberto Jacobi, Chefe Técnico da Divisão Científica de Gestão Ciência e Tecnologia Ambiental
09h00 - O modelo brasileiro de coleta seletiva com inclusão socioprodutiva de catadores
11h30 - O modelo colombiano de coleta seletiva com inclusão socioprodutiva de catadores
14h00 - Indicadores de coleta seletiva e de organizaçõesde catadores no Brasil e na Colômbia
16h30 - Exercício de aplicação de indicadores

 
 
 
Ines Iwashita
ST Relações Institucionais, Comunicação, Editoração e Publicações
fones 11 3091-2507 e 97205-1827

Cursinho Pré-Vestibular Libras na Ciência

O cursinho pré-vestibular Libras na Ciência abrirá inscrições para a turma de 2016 no dia 9 de maio. A iniciativa visa à preparação de deficientes auditivos para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e Fuvest, vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo (USP). As aulas serão ministradas aos sábados, das 9 as 15 horas, na Escola Dom João Maria Ogno e também na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na USP-Leste.

Os interessados devem solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail e enviá-la por correio até o dia 11 de junho, para EACH/USP (sala T 13). Anexos devem estar uma xerox do comprovante de inscrição no ENEM 2016, do RG, CPF, comprovante de endereço, de escolaridade ou certificado de conclusão do Ensino Médio ou de matrícula, junto a uma audiometria do ano de 2016.

Fonte: http://www.eventos.usp.br/?events=o-cursinho-libras-na-ciencia-abre-insc...

 

Lançamento do livro "Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental"

A pedido da Profa. Idméa Semeghini-Siqueira, solicito divulgação do convite em anexo sobre o lançamento do livro: "Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental - Formação Docente, Inovação, Aprendizagem Significativa.

Dia: 12 de maio de 2016, às 18h30

Local: Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Piso Térreo - Av. Paulista, 2073 

Atenciosamente,

Daniela Borges

Serviço de Apoio

Acadêmico da FEUSP

3091-3574

www.fe.usp.br

www.facebook.com/ccexfeusp

 

Estão abertas as inscrições do Edital PIBIC-EM

Estão abertas inscrições do Edital PIBIC-EM do Programa Pré Iniciação Científica:

Início em 09.05.2016. 

Término em 06.06.2016.

Para alunos oriundos do ensino médio da Rede Pública.

Comissão de Pesquisa do IFUSP
_____________________________________________________________

Informação no 372/2016/PRP

Prezados(as, 

As inscrições para o Edital PIBIC-EM estarão abertas a partir do dia 09/05/2016, conforme publicado pela Portaria PRP nº 480 (págs, 58 e 59) em 16/04/2016.

Os docentes interessados deverão inscrever seus projetos no sistema Atena, conforme instruções disponíveis no link “Ajuda” do menu “Programas/Pré-Iniciação/Ajuda”.

Após o final das inscrições (06/06/2016), as Comissões de Pesquisa deverão avaliar os projetos, encaminhando a avaliadores conforme seus critérios. A avaliação não será realizada no sistema. 

A classificação dos projetos deverá ser preenchida no sistema pela Comissão de Pesquisa até 29/06/2016, em “Programas/Pré-Iniciação/Avaliação/Classificar Projetos”. Os projetos devem ser ordenados conforme a prioridade de atendimento. O número de bolsas solicitado por projeto pode ser ratificado ou alterado pela Comissão de Pesquisa. Nessa página também deverá ser inserido o ofício com a descrição dos critérios utilizados para a priorização dos pedidos e da sistemática de avaliação, incluindo os nomes dos professores avaliadores.

Atenciosamente,

Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo

Comunicado sobre a abertura das inscrições para o 12º Encontro USP-Escola

Prezados(as) Senhores(as),

Informamos que nesta segunda-feira, dia 09 de maio, ao meio-dia, serão abertas as inscrições para o 12o encontro USP-Escola.

O evento, voltado a professores do ensino fundamental e médio, será realizado de 18 a 22 de julho, das 8h às 17h, com atividades extras à noite para os interessados. Os locais de realização se encontram nas descrições dos cursos, reunidas no link web.if.usp.br/extensao/node/410. Inscrições - web.if.usp.br/extensao/node/349 . Solicitamos a todos que confirmem os dados cadastrados, principalmente o e-mail fornecido, pois todo o procedimento de inscrição se dará via web. Caso o seu navegador aponte erro de segurança, baixe o certificado aqui: http://www.if.usp.br/pub/certs/CCIFUSP-CA.crt e instale antes de prosseguir. Em breve, enviaremos mais informações. 

Comunicado de autoria da Comissão de Cultura e Extensão do Instituto de Física da USP 

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