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Novo método de descontaminação de água alia compósitos de baixo custo e energia solar

Doenças associadas à água contaminada são uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em escala global. E o acesso à água potável vem diminuindo, devido ao progressivo descarte de poluentes domésticos, agrícolas, industriais e hospitalares no meio ambiente. Microrganismos nocivos, nitratos, fosfatos, fluoretos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e metais pesados – como cádmio, mercúrio e chumbo – estão entre os principais contaminantes

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2 bilhões de pessoas bebem água contaminada por fezes. Pior ainda é a contaminação da água por cepas de bactérias resistentes a múltiplas drogas e metais, selecionadas pelo descarte indiscriminado de antibióticos no meio ambiente. Neste contexto, a pesquisa por formas seguras e baratas de descontaminação da água tornou-se uma necessidade urgente, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Um estudo conduzido no Laboratório de Espectroscopia de Materiais Funcionais (Lemaf), do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), em parceria com o African Centre of Excellence for Water and Environmental Research (Acewater), da Nigéria, obteve resultados promissores nesse sentido. Saiba mais...


Imagem: Pixabay

 

A nova conversão da luz

Miniaturização em chip que transforma um tipo de radiação eletromagnética em duas frequências distintas pode reduzir o tamanho de dispositivos a laser

Por: Eduardo Geraque, Pesquisa FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Físicos brasileiros e norte-americanos desenvolveram uma versão extremamente reduzida de uma fonte de luz responsável por, simultaneamente, converter um tipo de radiação em outras duas frequências (cores) do espectro eletromagnético. Construído em um chip fotônico de silício, que usa a luz em vez de elétrons para processar informação, esse oscilador paramétrico óptico, nome técnico do componente, mede 0,14 milímetro. Centenas de vezes menor que seus similares comerciais, o ínfimo oscilador é capaz de transformar um feixe de radiação no comprimento de onda do infravermelho próximo, que não é observável a olho nu, em luz visível e de frequências usadas na área de telecomunicações. Saiba mais...


Imagem: Pesquisa FAPESP

 

Cientistas avançam na transformação de CO2 em produtos de alto valor

Em artigo publicado no Journal of the American Chemical Society (JACS), pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descrevem um protocolo capaz de melhorar a eficiência de uma etapa crucial da conversão do dióxido de carbono (CO2) – um dos principais gases de efeito estufa (GEE) – em produtos de alto valor agregado

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


A pesquisa foi coordenada pela professora do Instituto de Química (IQ-USP) Liane Rossi, no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI) – um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Shell na Escola Politécnica (Poli-USP). Nela, o CO2 é transformado em monóxido de carbono (CO) após passar por uma reação química de hidrogenação com o uso de um catalisador de níquel previamente tratado. Saiba mais...


Imagem: Gerd Altmann/ Pixabay

 

Nenhuma Terra plana em todo Universo: por que os planetas são redondos?

Quem vai ajudar a responder sua questão, cara unionense, é um querido frequentador desta coluna, o Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo). Basicamente, ele explica que os planetas, assim como boa parte dos corpos celestes, são redondos por causa da ação da gravidade, que une grandes quantidades de matéria

Por: Tiago Jokura, UOL Tilt. Acesse aqui a matéria original.


Como a força gravitacional de um planeta sempre atua na direção do centro, todos os corpos são atraídos nesta direção. Essa força tem a mesma intensidade em pontos da superfície que estão à mesma distância do centro, então a tendência é que os corpos atraídos pelo planeta se acomodem à mesma distância do centro dele. E o formato geométrico que cumpre este requisito é o esférico. Saiba mais...


Imagem: Tiago Campante/ Peter Devine

 

Ultrassom é capaz de danificar família de coronavírus, aponta estudo

Pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts indica que os coronavírus são vulneráveis ​​às vibrações do exame, nas frequências de diagnóstico médico

Por: Revista Galileu. Acesse aqui a matéria original.


Poderia um simples exame de imagem ajudar a combater o Sars-CoV-2? um novo estudo, conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que esse pode ser o caso, pois avalia que o grupo do vírus causador da Covid-19 é vulnerável às vibrações do ultrassom, dentro das frequências usadas em imagens de diagnóstico médico. Os pesquisadores publicaram suas conclusões recentemente no jornal científico Journal of the Mechanics and Physics of Solids. Na pesquisa, eles contam que mapearam a estrutura geral da família coronavírus, que inclui o Sars-CoV-2. Saiba mais...

Imagem: NIH/ NIAID

 

O sucesso da vacina RNA contra a COVID-19

Phizer/BioNTech e Moderna arriscaram quase tudo em um curto espaço de tempo e conseguiram testar e produzir em larga escala duas vacinas com base em RNA contra a COVID-19, em uma exitosa campanha que abriu uma nova janela no campo da imunologia

Por: IFSC-USP. Acesse aqui a matéria original.


Embora diversos pesquisadores no mundo estivessem trabalhando nessa vertente há já algum tempo, o certo é que pandemia obrigou a uma aceleração no desenvolvimento dessa tecnologia que tem como principal combatente o próprio corpo humano. É do conhecimento de todos que uma vacina tem o objetivo de “despertar” e “sensibilizar” o sistema imunológico, utilizando algum material extraído de determinadas bactérias, vírus, etc., de forma a que o corpo humano desenvolva uma espécie de “memória”. Assim, quando determinadas bactérias ou vírus atacam, o sistema imunológico reconhece esse ataque e responde contra-atacando. Saiba mais...

Imagem: Reprodução

 

Pesquisador da USP integrará Conselho Executivo do maior experimento ligado ao Grande Colisor de Hádrons

O pesquisador Marco Aurelio Lisboa Leite, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP), foi indicado para compor o Conselho Executivo do experimento A Toroidal LHC ApparatuS (ATLAS), conduzido no âmbito do projeto Grande Colisor de Hádrons (LHC), da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN)

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


(...) O Conselho Executivo é a instância de governança do ATLAS responsável pela direção e coordenação do experimento, sendo composto por coordenadores de área, líderes de subsistemas e por apenas três membros da colaboração, escolhidos de forma a ampliar as competências no Conselho. Leite foi indicado para compor o Conselho por sua contribuição com o experimento, uma vez que o pesquisador é também membro do Upgrade Speakers Committee e do Upgrade Steering Committee do ATLAS, tendo ainda servido entre 2018 e 2019 como membro do Collaboration Board Chair Advisory Committee. Saiba mais...


Imagem: ATLAS/ CERN

 

Ciência precisa de mulheres na linha de frente

Segundo Glauco Arbix, a ciência praticada hoje em dia será muito melhor com o aumento da diversidade de gênero, de idade, de raça e de etnia

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Glauco Arbix, na coluna Observatório da Inovação (...), comenta sobre o mês das mulheres em meio à pandemia, em que, mesmo em um momento complicado, há, sim, diversos motivos para comemoração. Inclusive, mulheres que foram e são importantes nessa batalha diária contra o vírus, tais como Özlem Türeci, cientista que coordenou as pesquisas que resultaram na vacina contra a covid-19 da Pfizer, Jennifer Doudna, ganhadora do Nobel de 2020, que ajudou em pesquisas sobre a genética do vírus, a brasileira Ester Sabino, que identificou o genoma do coronavírus no Brasil e outras mulheres importantes nesse embate. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Trabalho realizado no IFUSP é destaque na Physics of Plasmas

O artigo Two co-existing turbulent regimes discovered in magnetically confined plasma publicado este mês na Revista Physics of Plasmas, tem como autor principal o pós-doutorando Felipe A.C Pereira, do laboratório de Física de Plasmas do IF, e conta com participação de docentes do grupo. 

Adaptado de API Publishing: Acesse aqui a matéria e o artigo.


Um dos grandes desafios no uso de tokamaks para a geração de energia  é que o plasma confinado magneticamente está sujeito a explosões curtas e intensas de calor e partículas, levando a severas perdas de energia e danos à parede do reator.

Para aprender mais sobre como as explosões se formam e como controlá-las, pesquisadores desenvolveram o helimak, uma versão simplificada do tokamak que permite um controle da turbulência. No estudo, foi encontrada uma região de transição onde a turbulência apresenta dois regimes alternados: um consiste em flutuações gaussianas, ou normais, nas quais as explosões são suprimidas. O outro, dominado por explosões, é caracterizado por uma seqüência de pulsos e explosões de curta duração com amplitudes aleatórias.
 

Analisando sinais de sondas eletrostáticas em diferentes posições radiais da máquina, os pesquisadores descobriram mudanças no regime de turbulência nas proximidades da placa de polarização, indo da turbulência explosiva à distribuição gaussiana. Verificou-se que a transição entre os regimes de turbulência depende da posição radial do uso de polarização eletrostática na supressão de explosões. “Enquanto a região próxima à aplicação do enviesamento (bias) muda de regime de turbulência, a região mais distante quase não é afetada pelo enviesamento, mantendo uma turbulência mais explosiva”, comenta o autor Felipe A.C. Pereira.

Um regime alternado foi encontrado entre as regiões, com tempo parcial no regime explosivo e parcial no regime suprimido. Os pesquisadores esperam desenvolver um método e modelo confiáveis ​​para identificar e explicar essas transições entre os regimes de turbulência.


Gráfico: original do artigo 'Two co-existing turbulent regimes discovered in magnetically confined plasma'

 

Cem estudantes, três continentes conectados: como é ser físico de partículas por um dia no Masterclasses do IFUSP

Nos dias 12 e 13/03 ocorreu a versão de 2021 do evento Masterclasses Hands On Particle Physics do IFUSP. Neste ano, por conta da pandemia, o evento foi todo online, com a participação de aproximadamente 100 alunos do ensino médio e professores.

Por: HEPIC@IFUSP


Após as palestras iniciais dos professores Ivã Gurgel e Marcelo Munhoz - que abordaram física de partículas, aceleradores, o LHC e o experimento ALICE - os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o experimento ALICE “ao vivo" a partir de uma visita virtual guiada pelo Prof. David Chinellato da UNICAMP. Além de conhecer “de perto” o experimento, os alunos puderam fazer perguntas sobre o LHC e saber como é realizar pesquisas em um experimento tão grande.

Realizaram também análise de dados reais tomados pelo ALICE, tutorados por estudantes do grupo HEPIC@IFUSP e usando um programa especialmente desenvolvido para a edição online deste ano. Essa versão do programa pode ser acessada de qualquer navegador, o que permitiu expandir o evento para outros países: a turma de participantes incluiu alunos de Angola sob a tutela do Prof. Adolfo C. Chinhama, de Luanda.

Ao final, os alunos participaram de uma videoconferência organizada por pesquisadores do CERN, tendo uma especial oportunidade de interagir com cientistas que atuam no LHC, fazendo muitas perguntas interessantes e aprendendo um pouco mais sobre essa fascinante área da física. O Masterclass Hands on Particle Physics é uma programa ligado ao International Particle Physics Outreach Group (IPPOG) e realizado anualmente no IF. As edições ligadas ao experimento ALICE são organizadas pelos docentes Marcelo Munhoz e Ivã Gurgel.


Imagem: Divulgação/ HEPIC@IFUSP

 

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