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Surge uma nova luz para agilizar a transmissão de informações

Emitindo luzes de cores diferentes, dispositivo pode ser usado em análises químicas e, no futuro, regular funcionamento de computadores e sistemas de telecomunicações

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Um oscilador é um dispositivo que controla o funcionamento de diversos equipamentos mecânicos e eletrônicos, como, por exemplo, relógios e computadores. Dentro de um relógio, por exemplo, o pêndulo é um oscilador cujo movimento o faz marcar o tempo com precisão; no computador, o oscilador é um cristal que regula o sincronismo e a velocidade dos processador; há osciladores nos localizadores por GPS e que regulam a emissão de ondas em sistemas de telecomunicações. Uma das formas de realizar esse controle é por meio da emissão de luz. Uma pesquisa com a participação do Instituto de Física (IF) da USP desenvolveu uma fonte de luz colocada dentro de um chip de computador, que cumpre a função do oscilador emitindo luzes de cores diferentes, da mesma forma que o movimento de um pêndulo regula o funcionamento de relógios. Saiba mais...


Imagem: Arquivo pessoal dos pesquisadores

 

Ciclo ILP-FAPESP discute tecnologias quânticas emergentes

O Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação reunirá na próxima segunda-feira (03/05) quatro cientistas que se dedicam às pesquisas na área das tecnologias quânticas

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Diversos materiais e técnicas inovadoras têm origem no estudo de fenômenos quânticos e o tema está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e das atividades econômicas e sociais. Sistemas de comunicação baseados em criptografia quântica e sensores ultraprecisos serão a base de novas tecnologias, com forte impacto em setores como comunicações, agricultura e saúde. Empresas de tecnologia dedicam-se a desenvolver computadores quânticos, máquinas que podem acelerar cálculos que hoje levam milhares de anos. Saiba mais...


Imagem: Gerd Altmann/ Pixabay

 

Conceitos da física explicam a importância da quarentena no controle da taxa de infecção pelo coronavírus

Modelos matemáticos utilizados na descrição do comportamento físico de materiais magnéticos podem ser empregados para descrever também a propagação do novo coronavírus, causador da COVID-19

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Esta foi a conclusão de um estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) por pesquisadores dos campi de Rio Claro e Ilha Solteira. O estudo foi coordenado por Mariano de Souza, professor do Departamento de Física da Unesp em Rio Claro. Artigo a respeito foi publicado no periódico Physica A: Statistical Mechanics and its Applications. A ideia central do estudo foi estabelecer uma analogia entre conceitos do magnetismo e da epidemiologia, comparando a interação dos elétrons com a interação das pessoas. “Empregamos o modelo de Ising, amplamente utilizado em diversas áreas da física, para demonstrar a importância da quarentena na redução da taxa de infecção pelo coronavírus”, diz Souza à Agência FAPESP. Saiba mais...


Imagem: Acervo dos pesquisadores

 

A eficiência das máscaras usadas contra a COVID-19 no Brasil

Laboratório de Física Atmosférica no IFUSP analisou 300 máscaras comumente usadas pela população para se proteger do COVID-19.

Por: IFUSP. Acesse aqui o artigo.


O uso de máscaras faciais é obrigatório em locais públicos em muitos países e tem se mostrado fundamental para retardar a disseminação da pandemia da COVID-19. Nos países em desenvolvimento, máscaras caseiras com formatos e tecidos variados são usadas ​​diariamente pela população. Estudos científicos indicam que a proteção contra o SARS-CoV-2 varia significativamente neste tipo de máscara, e por isso uma equipe de pesquisadores da USP e do IPEN realizou um extenso estudo com os materiais típicos das máscaras usadas pelos brasileiros, que acaba de ser publicado na revista Aerosol Science & Technology. 

As máscaras caseiras mais comuns utilizam uma ou mais camadas de tecidos de algodão ou tecido não tecido, chamado de TNT. O físico Fernando Morais, que liderou o trabalho, mediu a eficiência de filtração de aproximadamente 300 máscaras faciais, com diferentes combinações de tecidos, e comparou seu desempenho com o de máscaras cirúrgicas e N95. As medidas foram feitas no Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Os valores de eficiência de filtração foram medidos produzindo-se partículas de aerossol de tamanhos variados e observando a concentração no ar antes e depois da filtragem pela máscara. Outro fator importante é a respirabilidade do tecido. Um tecido com trama muito fechada pode filtrar muito bem, mas será certamente removido do rosto por quem o utiliza.As medidas de respirabilidade foram realizadas nos laboratórios da Escola Politécnica da USP e, junto com a eficiência de filtração, permitiram calcular o Fator de Qualidade (FQ) de cada máscara. 

As máscaras N95 apresentaram a maior eficiência para todos os tamanhos de partículas, em torno de 98% e com bom Fator de Qualidade, e foram consideradas como referência para avaliação de desempenho de máscaras caseiras de tecido. As máscaras cirúrgicas têm uma ótima eficiência de 89% e um bom FQ. As máscaras de TNT mostraram uma eficiência média de 78% com um excelente FQ, podendo ser considerado o melhor material para a fabricação caseira de máscaras. Entretanto, o material mais comumente usado para máscaras caseiras é o algodão, que apresentou uma eficiência de filtração muito variável, entre 20% e 60% e com baixo FQ, portanto, não se mostrando a melhor opção para a confecção de máscaras. 

Ainda assim, as máscaras faciais sempre reduzem as gotículas e aerossóis emitidos por pessoas com COVID-19, sintomáticas ou assintomáticas, e por isso reduzem a disseminação do vírus. Entretanto, o resultado do estudo mostra que grande parte da população pode estar utilizando máscaras que não protegem significativamente. O ideal é sempre utilizar máscara, mas preferencialmente que sejam máscaras produzidas industrialmente com padrão N95/PFF2, ou máscaras caseiras de TNT. É importante também manter o distanciamento social e estar sempre em locais ventilados, para reduzir a disseminação do vírus e proteger a saúde de todos. 

O projeto “Respire USP” é desenvolvido por uma grande equipe multidisciplinar e busca contribuir para melhorar a oferta de máscaras seguras para proteger a população brasileira.

Mais informações obre o projeto “Respire USP”: 

O trabalho completo está disponível no site da revista, CLIQUE AQUI para acessar.

Fernando G. Morais, et al. (2021): Filtration efficiency of a large set of COVID-19 face masks commonly used in Brazil, Aerosol Science and Technology. 

 

Figura: original do artigo. Resultados médios da eficiência de retenção de partículas por diferentes tipos de máscaras.

 

É preciso preparar os jovens para um futuro profissional imprevisível

Luís Carlos de Menezes, autor do livro “Educar para o Imponderável – Uma Ética da Aventura”, afirma ser necessária uma reformulação na educação para enfrentar “um mundo que não sabemos o que será”

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A pandemia expôs de forma muito clara as nossas fragilidades, tanto individuais quanto da nossa vida em sociedade. Mas, já antes dela, lidávamos com problemas muito sérios, como exclusão social, problemas ambientais, questões políticas… que tentamos enfrentar. Para lidar com tudo isso, o professor Luís Carlos de Menezes, do Instituto de Física da USP e coordenador acadêmico da Cátedra de Educação Básica do Instituto de Estudos Avançados, em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, diz que a educação é muito importante. Mas não a educação como comumente é apresentada, é preciso traçar um novo caminho. Saiba mais...


Imagem: Cecilia Bastos/ USP Imagens

 

Se um astronauta ficar à deriva, flutuaria para sempre ou cairia na Terra?

A primeira chance clara de isso acontecer, digamos, ocorreu há quase quarenta anos. Em 1984, o americano Bruce McCandless foi o primeiro astronauta a fazer um voo solo fora do planeta sem amarras à nave-mãe --o soviético Aleksei Leonov foi o primeiro a caminhar no espaço em 1965, mas ele esteve preso à sua nave por uma corda

Por: Tiago Jokura, UOL Tilt. Acesse aqui a matéria original.


De acordo com Claudio Furukawa, do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo), um astronauta à deriva poderia ficar flutuando em órbita terrestre por alguns anos. Mas não seria um passeio suave, não. Como ele estaria inicialmente orbitando com a Estação Espacial Internacional, estariam ambos com a mesma velocidade tangencial em relação à Terra, que é da ordem de 28 mil km/h, numa altitude de cerca de 400 quilômetros. Essa velocidade é o que garante que objetos fiquem em órbita por longos períodos em vez de cair direto para a Terra. Saiba mais...


Imagem: Pizar Almaulidina/ Pixabay

 

Researchers complete high-precision time-frequency dissemination

Prof. Pan Jianwei and his colleagues from the University of Science and Technology of China of the Chinese Academy of Sciences investigated the high-loss free space, high-precision time-frequency dissemination between remote locations, simulating high-precision time-frequency high-orbit satellite-ground links in the channel loss, atmospheric noise, and transmission delay effects

Por: University of Science and Technology of China, Phys News. Acesse aqui a matéria original.


High-precision time-frequency dissemination and comparison techniques apply in all kinds of large-scale precision measurement systems. At present, the international metrology standard systems are at the quantization stage. The frequency standard is at the core of the precision measurement and international metrology systems. Other basic physical quantities except for the amount of matter (mol) are directly or indirectly traced to the frequency. On the other hand, the novel optical frequency standard technologies develop rapidly, whose accuracy is two orders of magnitude better than that of the original second definition frequency standard. Saiba mais...


Imagem: Pixabay/ CC0 Public Domain

 

A USP e as Mulheres: histórias de vida e de carreiras de mulheres que fazem a USP

O mês de março, mês da mulher, iniciou de forma produtiva na USP, com uma série de eventos que discutiram os mais diferentes aspectos relacionados ao tema. No âmbito da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), o Simpósio Mulheres, Poder e Sociedade reuniu personalidades femininas de destaque em várias áreas para apresentar visões, experiências e debater o papel que as mulheres vêm desempenhando e seus principais desafios

Por: PRCEU-USP. Acesse aqui a matéria original.


Entendendo que o assunto é amplo, com espaço para ainda mais personagens e histórias a serem contadas, a PRCEU seguiu, ao longo do mês, coletando depoimentos de algumas mulheres pioneiras em suas carreiras acadêmicas e administrativas na USP, com o objetivo de ampliar o conhecimento a seu respeito e inspirar as novas gerações. Essas mulheres representam todas as demais que todos os dias fazem a diferença na Universidade. Saiba mais...

Imagem: Divulgação/ Reprodução

 

Experimento usa a luz para manipular e alterar átomos e moléculas

Técnica poderá ser aplicada para facilitar entendimento de reações químicas e para identificação de substâncias por meio de luz

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Uma nova forma de manipular com precisão átomos e moléculas, componentes inimaginavelmente pequenos que formam a matéria, foi desenvolvida em uma pesquisa com participação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. Os cientistas usaram diferentes frequências de luz para provocar mudanças nos estados das partículas. A técnica poderá ser aplicada para facilitar o entendimento de reações químicas e para identificação de substâncias por meio de luz (espectroscopia), aumentando a precisão de análises sobre processos de combustão, química atmosférica e química forense, onde é necessária a detecção de compostos em pequenas quantidades. Saiba mais...


Imagem: zeeshan ahmad – Pixabay

 

Mistura de vários ingredientes: como a poeira se forma e do que é feita?

Para começo de conversa, é preciso esclarecer que há inúmeras fontes de partículas. De tão minúsculas, podem ficar suspensas por longos períodos e se aglomerar formando desde nuvens de poeira cósmica, fora da Terra, até aquela fina camada de sujeira acumulada nos cantos da casa mais difíceis de limpar

Por: Tiago Jokura, UOL Tilt. Acesse aqui a matéria original.


No ambiente doméstico, (o pesquisador do Instituto de Física da USP Cláudio Furukawa) explica que, por mais que fechemos todas as portas e janelas, ao longo do tempo a poeira entra porque as partículas microscópicas que a formam entram por pequenas frestas, carregadas pelo ar em movimento. Ah, e também tem os ingredientes da poeira que entram em casa na sola dos nossos calçados. Saiba mais...


Imagem: Free-Photos/ Pixabay

 

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