Todas as Notícias

O efeito Apollo 11: muito além da Lua.

O feito da Apollo 11 foi o ápice da corrida espacial, iniciada 12 anos antes. Desde então a humanidade não parou de mirar o espaço. 

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.

 


A FAPESP tem contribuído para que cientistas de São Paulo tenham acesso aos potentes telescópios de observatórios internacionais e aberto oportunidades para que empresas paulistas se habilitem a dar respostas aos desafios tecnológicos desses grandes empreendimentos de pesquisa. Saiba mais...


 

Quebra de simetria temporal produz moléculas capazes de codificar informações

Resultado teórico obtido em estudo feito por cientistas da Unesp, com apoio da FAPESP, poderá ser explorado no desenvolvimento da computação quântica.

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria no original.

 


Em trabalho publicado na Scientific Reports o grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) descreveu um resultado teórico importante que poderá contribuir para o desenvolvimento da computação quântica e da spintrônica. Saiba mais... 


Imagem: representações das densidades dos sistemas estudados / Scientific Reports

O legado da Lua: 50 anos depois

Meio século depois conquistas do Programa Apollo e da corrida espacial continuam a influenciar e inspirar a vida dos seres humanos na Terra.

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.

 

Passado meio século da histórica caminhada de Neil Armstrong e Buzz Aldrin na superfície lunar, as pegadas deixadas por eles permanecem visíveis não apenas na superfície da Lua — que não tem vento para apagá-las — como no “DNA” de inúmeras tecnologias que utilizamos hoje no nosso dia a dia, de aspiradores de pó e tênis de corrida a telefones celulares e máquinas de ressonância magnética. Saiba mais... 


Imagem: NASA

Avançar energia nuclear pode ser crucial para manutenção do clima na Terra

Para o professor Ricardo Galvão, do Instituto de Física (IF) da USP, novos reatores nucleares são essenciais para que o mundo continue progredindo e produzindo menos gases do efeito estufa.

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Para o especialista, embora países como a Alemanha e os Estados Unidos tenham desacelerado a produção de energia nuclear, países como a França continuam a investir consideravelmente. De acordo com Galvão, o foco nas fontes renováveis não deve diminuir, mas a energia nuclear precisa se manter “como uma espécie de backup". Saiba mais... 


 

 

Imagem: Pixabay

Sociedade Brasileira de Física publica nota de repúdio ao ataque de Bolsonaro a diretor do INPE

SBF deplora o ataque do presidente da República ao Prof. Ricardo Galvão, diretor do INPE e ex-presidente da SBF. 

Por: SBF. Acesse aqui a nota.


A diretoria e o conselho da Sociedade Brasileira de Física (SBF) vêm a público se manifestar sobre o recente ataque do Presidente da República ao Diretor-Presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Professor Ricardo Galvão. 

O Presidente colocou em dúvida, de forma leviana, não apenas os dados científicos obtidos pelo INPE como também a idoneidade do seu Diretor-Presidente, Prof. Ricardo Galvão. Saiba mais...


 

Nota do CRUESP em apoio ao INPE

 
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) externa a sua indignação com o ataque ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e ao seu diretor, o professor Ricardo Galvão.
 
A credibilidade e a respeitabilidade das instituições e dos pesquisadores são conquistadas através do tempo e devem-se à sua tradição de sempre divulgar resultados fidedignos.
 
Macular o renome conquistado pelo Inpe e pelo professor Galvão é desmerecer as instituições e enfraquecer a reputação da pesquisa nacional, prejudicando a imagem do País no exterior. Aliás, referente à imagem do País, fiscalizar o desmatamento trará resultados mais positivos do que contestar a sua divulgação.
 
O Cruesp solicita respeito e consideração às instituições científicas nacionais e aos seus pesquisadores, que, mesmo enfrentando dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, conseguem produzir pesquisas respeitadas internacionalmente.
 
São Paulo, 23 de julho de 2019.
Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas
 

Por Erika Yamamoto  

Jornal da USP / Institucional, Sala de Imprensa

Original em: jornal.usp.br/?p=260992

 

Em meio a ataques, grupo usa ciência para contrapor visão socioambiental do governo

Cientistas do Coalizão Ciência e Sociedade rebatem decisões do governo tomadas sem sustentação factual ou científica

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Em um movimento crescente de união da comunidade científica brasileira, frente aos ataques recebidos, pesquisadores das Universidades brasileiras criaram o grupo Coalizão Ciência e Sociedade. 

O objetivo é oferecer informações e subsidiar políticas com embasamento científico, a fim de permitir discussões sobre tomadas de decisões e rebater colocações de gestores do governo que consideram ditas em tom evasivo, sem profundidade e desprovidas de sustentação factual ou científica.

O grupo é formado por 50 pesquisadores brasileiros e dez deles são pesquisadores da USP e atuam ativamente contrapondo posicionamentos, leis e medidas socioambientais sem fundamentação científica. 
 
Os professores Alexandre Turra (IO-USP) e Paulo Artaxo (IFUSP) comentam em entrevista ao Jornal da USP sobre as atividades desenvolvidas no grupo Coalizão Ciência e Sociedade e dão mais detalhes sobre as manifestações e frentes que o grupo tem debatido e atuado. Saiba mais... 
 

Imagem: Francisco Emolo/USP Imagens. Paulo Artaxo, professor do IFUSP e membro do grupo.

Galáxias e Matéria Escura no Papos de Física de Agosto

Galáxias e Matéria Escura: uma íntima conexão

Papos de Física


Quinta-feira, 8 de agosto, a partir das 19h30

Local: Tubaína Bar, Rua Haddock Lobo, 74, São Paulo-SP

Mais informações: http://www.ictp-saifr.org/papos/

 

 

 

 

 

 

 


 

Galáxias e Matéria Escura Professor conversa sobre elementos do Universo no papos de Física

 
A programação do segundo semestre do Papos de Física começa no dia 8 de agosto, às 19h30, com uma apresentação sobre matéria escura. O evento é organizado pelo ICTP-SAIFR (Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental), centro associado ao Instituto de Física Teórica (IFT) da Unesp. O professor Fabio Iocco (ICTP-SAIFR) conversará sobre como a matéria escura ajuda a desvendar novas propriedades da natureza do Universo e também sobre as curiosidades do público sobre esse tema.
 
Papos de Física é um evento mensal organizado pelo ICTP-SAIFR que tem como principal objetivo apresentar as principais descobertas da Física de forma descontraída e acessível para o público não especialista. O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição prévia.

Fotografia de Partículas - Ciência em Diálogo no IMS: Física e Arte

 

Fotografia de partículas 

Ciência em Diálogo no MIS: Física e Arte 

 

Com Wagner Sousa e Silva (ECA-USP) e Rogério Rosenfeld (ICTP-SAIFR/IFT-UNESP)

 

2 de agosto, às 19h

Instituto Moreira Salles - Av. Paulista 2.424, Consolação, São Paulo (SP)

Entrada gratuita - a distribuição de senhas começa 60 minutos antes do início do evento 

Mais informações: http://outreach.ictp-saifr.org/dialogo2019b/

 

 

Físico e fotógrafo conversam sobre os limites e possibilidades da fotografia

A programação do segundo semestre do Ciência em Diálogo começa no dia 2 de agosto com um encontro entre a Física e a Fotografia. O ICTP-SAIFR (Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental), centro associado ao Instituto de Física Teórica (IFT) da UNESP promove o encontro entre o fotógrafo e professor Wagner Sousa e Silva (ECA-USP) e o físico Rogério Rosenfeld (ICTP-SAIFR/IFT-UNESP), na sexta feira, 2 de agosto, às 19h no Instituto Moreira Salles, em São Paulo.

O evento faz parte da série Ciência em Diálogo: Física e Arte, uma parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS) que tem como principal objetivo aproximar o público geral dos temas relevantes para a ciência a partir do encontro com outras áreas do conhecimento. Todos os meses, um físico e um não cientista debatem sobre algum assunto no auditório do IMS. O evento é gratuito, aberto ao público e são distribuídas senhas 60 minutos antes do evento.

 

 

Artigo na Nature sobre inversão da seta do tempo

Artigo |  | Publicado em: 05 de junho de 2019

Reversing the direction of heat flow using quantum correlations

Autores:

Kaonan MicadeiJohn PS PetersonAlexandre M. SouzaRoberto S. SarthourIvan S. OliveiraGabriel T. LandiTiago B. BatalhãoRoberto M. Serra & Eric Lutz

Nature Communications  10 , Numero do artigo:  2456 ( 2019 ).

Revertendo a direção do fluxo de calor utilizando correlações quânticas

A termodinâmica nos ensina que, quando dois corpos ou sistemas com temperaturas diferentes são colocados em contato (dito, térmico), o mais quente esfria e o mais frio esquenta, até que os dois atinjam a mesma temperatura ‒ ou o equilíbrio termodinâmico, como preferem os físicos. 

Percebemos isso quando colocamos pedras de gelo na limonada. Esse processo é uma via de mão única, ou seja, à medida que o tempo passa, a parte mais fria esquenta, e aquela mais quente esfria, até que ambos  ficam iguais em suas temperaturas. O renomado astrônomo britânico Arthur Eddington (1882-1944) deu nome a esse fenômeno: a seta do tempo (ou, tecnicamente, a seta termodinâmica do tempo), ligada a uma das mais poderosas leis da natureza, a segunda lei da termodinâmica, que explica por que uma xícara de chá que cai ao chão e se quebra não volta intacta para cima da mesa ou por que o perfume não retorna ao interior de um frasco aberto.

Em 1872, o físico e matemático britânico James Maxwell (1831-1879) introduziu a ideia de que um ser inteligente poderia violar esta lei. Para isso, esta entidade deveria ser capaz de medir a velocidade das moléculas de um gás em um recipiente e separar as mais lentas de um lado e as mais rápidas do outro lado. 

Em um gás, a velocidade das moléculas é diretamente proporcional à temperatura desse sistema. Ao fazer tal separação, aquele ser inteligente conseguiria fazer com que um lado do recipiente ficasse mais quente, e o outro, mais frio. Imaginando um aquário com água, seria como se a ação desse demônio pudesse fazer com que tivéssemos água quase fervendo de um lado e água quase congelando do outro.

Se isso pudesse ocorrer, seria possível extrair trabalho mecânico desse sistema sem que fosse necessário introduzir nele calor. Ou seja, o ser inteligente violaria a segunda lei da termodinâmica. O físico britânico William Thomson (1824-1907)‒ mais conhecido como lorde Kelvin ‒ batizou aquele ser inteligente como ‘demônio’, alegando que somente uma entidade diabólica seria capaz de tal feito. 

Paradoxo

Esse paradoxo da teoria da termodinâmica ficou conhecido como ‘demônio de Maxwell’, e vários cientistas tentaram resolver o problema e/ou até mesmo bolar dispositivos que pudessem atuar como o tal entidade. 

O alemão Rolf Landauer (1927-1999) e o norte-americano Charles Bennett propuseram uma solução para o paradoxo: a memória do demônio de Maxwell teria que ser finita e, quando se esgotasse, seria necessário gastar energia para apagar a informação contida nela.

Dessa forma, o trabalho que seria realizado pelo sistema por causa da ação do demônio seria compensado na hora de apagar sua memória. E isso está de acordo com a segunda lei da termodinâmica. 

A resolução desse paradoxo criou uma conexão entre a bem estabelecida teoria da termodinâmica e a mais recente teoria da informação. 

Inversão da seta

Na informação quântica ‒ área de pesquisa iniciada na década de 1980 ‒, estudamos como armazenar, processar e transmitir a informação usando, para isso,  sistemas quânticos. Desde então, surgiram estudos conectando informação quântica e termodinâmica, levando a uma nova e intrigante área de pesquisa chamada termodinâmica quântica, na qual muitos resultados têm sido obtidos.

Um deles, recente, foi do Grupo de Informação Quântica do CBPF, em colaboração com uma equipe internacional. O artigo publicado na edição desta quarta-feira (05/06/19) da Nature Communications ‒ mostra que é possível haver a inversão da seta do tempo termodinâmica. E que o preço para isso ocorrer é algo que pode ser comparado à solução de Landauer e Bennett para o demônio de Maxwell.

Nesse trabalho experimental, usamos dois sistemas com temperaturas distintas, quanticamente correlacionados (podendo estar emaranhados), fenômeno estranho para nosso cotidiano, mas é corriqueiro no microuniverso dos átomos e suas partículas.

Núcleos atômicos desempenharam o papel de ‘corpo quente’ e ‘corpo frio’. Quando esses sistemas interagiam entre si, o mais frio esfriava e mais quente esquentava, contrariando a seta termodinâmica do tempo e, por conseguinte, a segunda lei. 

Posto de modo simples: o tempo pode, sim, ‘andar’ para trás. Pelo menos, no diminuto universo atômico e subatômico. 

Mostramos que para que  essa reversão temporal, dentro do contexto da termodinâmica, ocorresse, as correlações quânticas tiveram que desempenhar papel fundamental: elas foram ‘consumidas’, levando a uma diminuição geral do emaranhamento dos dois sistemas (corpos).

Também assinam o artigo Ivan dos Santos Oliveira e Alexandre Martins de Souza, pesquisadores do CBPF, e John Peterson, doutor pelo CBPF e agora pós-doutorando no Canadá. Há também autores da Universidade Federal do ABC (SP), Universidade de São Paulo, bem como da Alemanha, do Reino Unido e de Singapura.

Release produzido pela equipe da CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas).

Link para o artigo:

https://www.nature.com/subjects/physics/ncomms

CONTATO NO IFUSP:

Prof. Dr. Gabriel Teixeira Landi

E-mail: gtlandi@if.usp.br

 

 

 

 

Data Publicação: 
quarta-feira, 5 Junho, 2019
Data de Término da Publicação da Notícia: 
sábado, 31 Agosto, 2019

Páginas

Desenvolvido por IFUSP